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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Desprezo, um raro e doce prazer


Este escriba compareceu, recentemente,  há um evento, digamos, cultural, ocorrido no Centro da cidade, há algumas semanas - não darei mais detalhes para não fornecer pistas sobre minha identidade. Cumpre informar, tão somente, que o evento era capitaneado por velhos e queridos amigos deste sujeito que vos escreve e o público presente era, em boa parte, por mim conhecido de outros eventos assemelhados e das noitadas vividas no meu porão favorito, tantas vezes citado nesta tranqueira.
Estava este sujeitinho acompanhado de uma dama deveras formosa e interessante, com a qual ele tem travado relações sentimentais/carnais já há algum tempo, com grandes deleite e alegria, aliás. 
Pois bem, em meio ao frenesi de música, bebida, conversas, encontro um conhecido, também frequentador desse porão, o qual não via há tempos e que estava em meio a uma roda bastante animada de outros rostos conhecidos da noite. E quem pontuava ali? Nada menos que a musa mais que questionável que por mais de uma vez, na pista de dança do citado porão, achegou-se a esse sujeito, dançou ao redor dele, fez caras e bocas e quando ele se aproximou-se: ha!! cara de virgem violentada, mãos em gesto defensivos e se afastou ofendida. E claro que este idiota deixou passar e na vez seguinte caiu no mesmo joguinho e também na vez seguinte da seguinte...Já fiz uma postagem meio elíptica sobre essa 'dama', há alguns meses,
Mas como diz um grande amigo, colaborador frequente do blog, "nóis é burrinho, mais uma hora nóis aprende!"E o momento do aprendizado não poderia ser melhor: reconheci a sujeita na rodinha e de vez que a moça que me acompanhava é muito, mas muito mais bonita e interessante (não vou nem cometer o desplante de comparar caráter de ambas; musa questionável, sem trocar uma palavra, já mostrou ser desprezível), não tive um rasgo de dúvida ou vacilo: me aproximei da roda, cumprimentei todos, fui mais efusivo com meu ex-companheiro de noitadas, para o qual apresentei minha acompanhante com peito empinado e voz cheia. E não dirigi um único olhar ou palavra para musa questionável. Em seguida me afastei do grupo, sem dirigir um mísero olhar àquela criatura.
Sim, vocês mulheres são e sempre serão superiores a nós homens, mas nunca, nunca, nunca subestimem o desprezo e indiferença que um homem pode dispensar a vocês, minha caras!
O desprezo que um homem vivido pode dirigir a uma mulher porventura é do mais acre: frio, até mesmo descuidado, como se a criatura em questão não existisse, fosse um nada a enfeitar o vazio, que o homem não desdenha de modo calculado, mas simplesmente não percebe que existe.
P. S. : meu amigo e colaborador da tranqueira, ao saber do relato, sugeriu uma ótima ação, quando topar com a sujeita no porão novamente, o que certamente ocorrerá.  

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 24 de novembro de 2018

Texto curto, fútil, inútil, mas muito sincero e verdadeiro

A criação, criar arte, a criação literária em especial, é um dos maiores deleites, uma das maiores experiências extáticas que nós humanos podemos experimentar! Somente os prazeres sexuais e da embriaguez a superam!

E não peçam explicação alguma, como sempre! 

domingo, 18 de novembro de 2018

Uma calmaria na tormenta da vida de um homem

Os caros cinco ou seis leitores fieis desta tranqueira lembram-se de um amigo deste escriba que já protagonizou postagens várias? O homem divorciado, pai de dois filhos, que percorre périplos infindáveis, parece se multiplicar em vários, vai e volta cidade afora(e por vezes, fora dela), se esfalfa, tudo isso para dar atenção tanto a sua prole quanto a sua eventual companheira/namorada/companhia? (Uma explicação para o adjetivo 'eventual': ele frequentemente se vê sozinho, sem nenhuma mulher a seu lado, com exasperante frequência, se dá maior atenção aos filhos por uma tarde que seja, as mulheres que passam em sua vida não titubeiam em partir com a maior tranquilidade, se se sentem 'preteridas'.)
Pois bem, esse verdadeiro Ulisses do mundo contemporâneo está já vários meses relacionando-se com uma moça que tem mostrado, até o momento, grande compreensão para com a 'vida dupla' do rapaz; compreensão que claro, inclui sim momentos opostos, de ciúme e tensão, mas ambos estão resistindo bem. Porém, os feriados, notadamente os prolongados, são sempre temidos por ele, a ponto de, contrariando o comportamento tipicamente brasileiro, ele não se empolgar com os dias de descanso vindouros, e sim encher-se de apreensão, pois mais de uma vez alguma mulher o abandonou, sem vacilos, porque descobriu que não o teria todinho para ela e somente ela, que teria de dividi-los com os filhos que teve com uma 'vagaba qualquer'.
O relacionamento com essa atual mulher passou(neste momento exato passa) por uma fase de tranquilidade tal que o sujeito está desconfiado e com as orelhas e olhos atentos, esperando a tempestade que pode se abater sobre a qualquer momento. Desconfiado ao ponto do pessimismo, ele me ligou e pediu para marcar uma cervejada, para contar uma novidade, o que topei de imediato, claro.
A notícia que ele me deu, com uma alegria e entusiasmo cintilantes e intensos como o de um adolescente que vai passar um fim de semana sozinho em casa e recebe 'sim' da  garota linda, gostosa e popular do colégio para passar uma tarde com ele, na alcova, foi que simplesmente, para esse  longo feriadão que se desenrola em São Paulo, nestes dias, ele programou uma divisão de dias, horas, de tempo, de vida a serem dedicadas à namorada e filhos e - incrível, maravilhoso, inacreditável!! - todas as pessoas envolvidas (namorada, filhos, mãe destes) aceitaram sem reclamações ou protestos, ninguém se acusou desprezado!!!!!
Fiquei tão feliz e incrédulo quanto ele, brindamos, bebemos, celebramos e ele terminou com essa observação:
' - Cara, espero que isso não seja uma brincadeira do destino comigo, um desvio na linha temporal que será depois apagada sem dó; que isso torne-se constante, a linha dominante do continuum espaço-temporal em que estamos!!'

Torço muito por isso.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

O fim chega para todos e tudo

Tentei demovê-lo do intento, pois seu blog é um compêndio de sabedoria canalha como pouquíssimos - mais de uma postagem do Noites Cafajestes foi inspirada em postagens do blog em questão; cheguei a conversar com ele frente a frente, em um bar qualquer do Centro, durante uma beberagem, na vã tentativa de convencê-lo a não encerrar as atividades dele de pensador e escriba da vida masculina canalha e cafajestes (e caros leitores, aviso que o rapaz em questão tornou-se arredio e recluso, e no entanto, aceitou meu convite de pronto).
Mas tudo foi inútil: o grande Chuck resolveu dar termo a seu grande blog E Ainda me Chamam de Canalha..., por razões particulares que devemos respeitar. A última postagem data de praticamente nove meses (ô numerozinho cabalístico e assustador...). Esperei, esperei que ele mudasse sua decisão, insisti mais um pouco. Como a decisão por fim tornou-se sólida e definitiva, esta postagem é uma homenagem a este grande centro de sapiência, que felizmente continua (e continuará, segundo o criador) disponível para consultarmos e fornecer norte  e luz para nós homens, após cometermos as trapalhadas e as infantilidades de sempre, noites afora, durante nossas buscas pelos favores do 'belo sexo' (termo emprestado do grande H. R. Giger). Não haverá mais novas postagens, uma pena, mas assim é a vida: tudo termina. Segue abaixo link da última postagem do blog em questão, uma despedida simples e muito elegante, coisa que só um verdadeiro canalha sabe fazer:


Despedida