Noites Cafajestes à venda

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Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CII

"Tenho a disposição, mas não a disponibilidade."

Um velho amigo deste escriba e pelo menos tão canalha quanto ele, lamentando-se da impossibiliade (momentânea, torçamos muito!) de dispor dos serviços de meretrizes, mulheres da vida, dos quais anda necessitado.
A vida é dura, mas não podemos esmorecer. 

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Uma lição para os 'furazóio'

O acontecimento em si foi até comum, típico na vida de um canalha notívago: 
Uma noite qualquer de um fim de semana qualquer. O sujeito(este escriba) estava escolhendo músicas na jukebox, situada nos fundos do bar, quando surge uma mocinha na flor de seus anos, uma goticazinha com ar meio inocente, meio safadinha, que pergunta o que ele pretende selecionar. Ele primeiro responde com um sorriso ou algo próximo disso e diz que colocará, também, o que ela quiser. 
Não demora para trocarem o primeiro roçar de lábios e ela anunciar: olha, estou acompanhada. E correr para a frente e parte mais iluminada do bar.
Minutos depois, ele está saindo do banheiro, soam os primeiros acordes de uma das músicas por ele escolhidas e ela ressurge, toda sorrisos e aberta, radiante pelo bom gosto musical dele, que manda os escrúpulos e cuidados às favas e tasca um beijo na moçoila, que o empurra para o banheiro feminino.  
A atracação, pegação, pornografia, chamem como preferir, é interrompida por uma sucessão de pancadas na porta que a fazem se desgrudar do canalha, gritar  "estou indo!" e se despedir esbaforida. 
O cafajeste espera alguns instantes antes de sair, mas mesmo assim topa com o olhar do tal acompanhante da dama, ambos se afastando, um olhar nada misterioso e obscuro para este sujeitinho.
Semanas depois, de volta ao mesmo local, estou logo na entrada, bebendo e proseando.Eis que o tal passa a meu lado. Seu olhar é calmo e breve e não respondo com outro.
Mais algumas semanas, de novo no mesmo bar e quem reaparece? Gotiquinha, que é cumprimentada efusivamente pelo proprietário, passa por mim, lança, talvez por acaso, um olhar indiferente e continua seu périplo noturno. E eu não tentei contato.
Caros leitores, qual a porção de sabedoria a se retirar dessa sequência de eventos?
Simples, cristalino e profundo, e valioso tanto para os homens quanto para as mulheres: a não ser que você seja ou um valentão com compulsão por brigas ou uma garota que adora ver dois homens 'tretando'  por sua causa, quando 'furaosóio' de algum desconhecido (como sempre afirmo e comprovo, sou um canalha com princípios: nunca, nunca, nunquinha 'furei os olhos' de algum amigo ou conhecido. Já desconhecidos que dormem no ponto e deixam suas fêmeas à solta...) e este/esta não reagir de imediato, deixe estar, prezar sua vida noturna de canalhices sem atropelos e poder frequentar sem dissabores seus pontos de boêmia e galinhagem são a verdadeira atitude e sabedoria de um verdadeiro canalha (e de uma verdadeira safadinha).
Saudações canalhas e cafajestes  

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Instantâneos da cidade - VIII




Qual não foi a surpresa desse sujeito ao topar, na mesa de um boteco daqueles no Centro, típico pé sujo mesmo, em pleno começo de madrugada, com uma versão em miniatura e de plástico de um 'clássico' de sua juventude, um dos piores uísques que este escriba e seus então companheiros de noitadas - todos nós jovens mancebos imberbes e durangos - tomamos durante nossas peripécias notívagas naqueles não tão saudosos tempos...
Não, caro leitores, não senti a menor saudade da beberagem em questão e garanto que não provei uma gota do que se encontrava no interior do objeto acima. Meu amigo canalha que me acompanhava, ao ver a bizarrice a definiu com perfeição:
"O corote dos uísques!"
Depois dessa, a decisão de fotografar e publicar nesta tranqueira se impôs sem dificuldade.

Saudações canalhas e cafajestes      

sábado, 11 de janeiro de 2020

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CI

"E ela casou-se com outro. Alguém muito melhor que eu. Ela não queria casar-se comigo. Ela queria era casar-se. A história é essa."

 Brilhante texto(na verdade, final de um) de Matheus Trunk, em que ele sintetiza com extrema precisão como são na verdade as moças casadoiras e como nós homens canalhas (ou de espírito livre, indomáveis) devemos agir para com elas.

Retirado do ótimo blog de Matheus, Violão, Sardinha e Pão, um repositório sobre o cinema paulista dos anos 70(vulgo cinema da Boca do Lixo) e temas afins de primeira, com autorização do próprio.   

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Ode às mulheres (que pegam outras mulheres)


Não sou fã desse grupo, Velhas Virgens (músicas e letras adolescentes, bobocas demais, para meu gosto), mas esse disco/dvd é de uma precisão absoluta no título: mulheres que ficam com mulheres, e eventualmente brindam a nós, pobres machos, com seus favores, mesmo que um simples beijo(um beijo de uma lésbica/bissexual nunca é um mero e simples beijo!) são as melhores, viva a elas!
 
P. S. : sem explicações, como sempre!