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sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Texto curto, inútil mas nada fútil

O centro da cidade é o universo onde espalho minhas dores, medos e pensamentos que me assombram, os mais recônditos e que nunca me abandonam; cada rua, prédio e lugar historicamente marcante ganha a projeção de alguma lembrança ou pensamento meus, e assim a cidade ganha sentido para mim, me misturo a ela, enquanto vago por seu labirinto fugindo das coisas que não quero encarar, torno-me dependente dela e sua amante, vício e júbilo fugaz.

Não peçam explicações a respeito, como sempre.

 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

O que não fazemos por uma novinha - parte III (ou: a novinha do Chevette ataca na noite de novo)

 

Reflexão do guerreiro noturno após mais uma noitada com a novinha, que novamente testou a coragem, virilidade, gosto e bom senso do meu amigo, obrigando-o mais uma vez a degustar a iguaria cujo nome estampa o título desta postagem:

"Com 30 e poucos anos, acompanhamos o ritmo das novinhas no sexo sem problemas, mas acompanhar o gosto e ritmo delas na bebida já é outra história..."

Saudações canalhas e cafajestes 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Instantâneos da cidade - XVII


 Prédio no centro de São Paulo, um tanto decadente - 'vivo', ocupado, mas um pouco mal cuidado - ganha em seu térreo um desses restaurantes/bares moderninhos cuja clientela é a fauna que empesteou parte do Centro (hipsters, lacradores, 'santaceciliers [argh!], etc, o que, claro, teria o 'revitalizado' - outra palavrinha que a tal modernidade tornou ridícula  e asquerosa). Este tipinho, passando em frente, descobre o novo templo gastronômico e estuda o local, com seus mau humor e misantropia usuais. Eis que ele percebe algo: uma das pichações que cobrem a fachada do prédio é perfeitamente legível e está situada bem acima do luminoso, fofo e bonitinho estabelecimento, como que zombando deste, afirmando que certas coisas 'ruins' 'sujas', 'antigas' do Centro de São Paulo são eternas e sobreviverão a essa modernidade limpinha, insípida e sem vida verdadeira, como a reiterar que o Centro existe para muito mais que esses ditadores do bem imaginam. Claro que saquei do celular na hora e registrei uma foto, para adicioná-la ao blog.

Uma simples olhada na foto e o caro leitor encontra o texto. Uma olhada mais atenta e demorada na foto completa rende material para uma bela análise semiótica. 

Saudações canalhas e cafajestes 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXVI

 "Não existe prostituta maior que um homem a fim de ficar com uma mulher!"

Este escriba, após ouvir pequeno e impagável relato do dono do seu bar favorito, sobre um bar de rock no Centro, hoje extinto, em que havia um computador conectado a caixas de som de verdade, nos fundos do local, e cujo uso era franqueado aos frequentadores mais fieis e legais, para acessar o youtube e animar o ambiente com rocks diversos. Segundo ele, a coisa funcionava sem grandes conflitos, os djs de fundo de boteco se revezavam e se respeitavam adequadamente e ninguém fazia pedidos de músicas e gêneros musicais esdrúxulos, estranho ao ambiente  e repulsivos aos frequentadores. 

Pois eis que uma noite, um desses djs eventuais, um punk mais que convicto dos ideais do movimento, afável mas também durão, que só tocava punk rock autêntico e feroz, quando da sua vez de pilotar o computador, é  abordado por uma moça, para pedir uma música (coisa que era muito frequente, como é fácil imaginar)... Acontece que a moça em questão era, segundo o dono do bar testemunhou, uma carioca da gema, com sotaque carregado e tudo e que se achegou ao punk/dj com doçura e languidez pedindo por uma música...

O resultado: logo em seguida, o punk defensor das causas antissistema, o cara que só tocava punk 'raiz', dispara uma sequência de funks cariocas 'raiz', daqueles de letras pornográficas, para conseguir o resultado final de conquistar os favores da moça, o que, garante o dono do bar, ocorreu!!

Ao ouvir essa bela e hilária história, fui tomado daquela inspiração que só a vida boêmia e o álcool podem trazer e disparei a pensata acima, devidamente anotada para ser registrada nesta tranqueira.

Saudações canalhas e cafajestes