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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Mais um exemplo de como um casamento infeliz destrói um homem




Um relato de fins do ano passado desta tranqueira é protagonizado por um amigo que é um ótimo divulgador de ciências, dos melhores que ainda insistem nessa tarefa, dentro da cada vez mais anencéfala imprensa brasileira. O relato registra uma situação que ele sofreu (afirmar que ele 'viveu a situação' não é correto, dado o quanto ele tem sofrido nas enrugadas e malignas mãos de sua 'esposinha'). Pois bem, esse meu amigo e suas agruras estão de volta. Frequentemente, após largarmos aquela redação cada vez mais insuportável, pego uma carona com ele até a estação de metrô mais próxima, e às vezes, bem raramente, paramos para uma cerveja rápida, mas rápida mesmo, pois a intuição castradora de sua RP(rádio-patroa) é infalível: mal damos dois goles, o celular dele dispara e ela o inquire aos berros porque já não está em casa...Essa pequena amostra é o bastante para sacar que esse casamento está destruindo esse sujeito, caros leitores? Pois bem, chega de prelúdios, vamos ao objeto desta postagem.
Reparei, há algum tempo, que esse casamento infeliz, castrador e fonte somente de infelicidade tem feito meu amigo olhar e devanear de maneira cada vez mais intensa, descontrolada e o pior, adolescente, para a maioria das mulheres a seu redor: a colega de trabalho com a qual flertou pesadamente em outros tempos e que, ciente da carência em que ele se encontra, o manipula com mensagens de celular e olhadelas para lá de bobas e ele cai de quatro; gracinhas despropositadas para a garçonete do bar em que tomamos umas, quando sua infernal vida familiar permite; comentários e mais comentários sobre a gostosura de alguma colega da redação, acompanhados daquele sorrisinho de canalha frustrado/recalcado, e que nunca vão além disso e a mais recente: tivemos de marcar presença num evento corporativo idiota, para cobri-lo a mando da ilustre empresa jornalística em que labutamos. Para tornar a coisa ao menos suportável, os promotores da idiotice providenciaram uma dessas cantoras da noite competentes mas sem personalidade artística alguma, para animar 'a galera' (argh!!!). Pois não é que meu amigo ficou encantado pelas formas e rosto da moça, que não eram mais que razoáveis e disparou para mim: 'acho que vou deixar meu cartão com ela, quando o evento terminar!' Respondi com um olhar tão frio e pesado que ele nada respondeu e nada disse por algum tempo.
Caros leitores, um casamento infeliz pode fazer um  cara vivido, curtido pelo tempo, se comportar como um púbere comandado pelos hormônios...
Saudações canalhas e cafajestes   

sábado, 11 de junho de 2016

Desabafo de uma criatura patética



Caros leitores, este escriba comunica, tomado por uma fusão de profunda vergonha, misturada a senso de humor e de ridículo, que não passa de um pateta, de um típico e baixo exemplar da hilária e digna de pena raça masculina, e que teve de concordar, entre risos envergonhados, de cabeça baixa, com a observação feita pela dama envolvida no incidente, que felizmente foi pequeno e breve, desfeito sem maiores repercussões: "ai, ai, vocês homens no fundo são garotos grandes' (e mais felizmente ainda, ela julgou a coisa toda bem engraçada, o que me fez, paradoxalmente, me sentir um pouco aliviado).
Mais do que em qualquer outra das postagens que encerrei com esses termos, NÃO PEÇAM EXPLICAÇÃO DE ESPÉCIE ALGUMA!      

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Ensinamento para certas comadres

Feministas em geral, principalmente as radicais, aprendam (embora as radicais, vulgas feminazis, sejam tão burras e cegadas pelo ódio que não parecem capazes de aprender coisa alguma de útil):
nem todos os elementos e meandros do relacionamento entre homem e mulher são controlados e subjugados por sexismo, opressão e patriarcado; a vida verdadeira e vivida, os desejos, as idiossincracias, as pequenas e deslumbrantes descobertas e contradições, tudo que torna nossa porca existência interessante muitas vezes e felizmente escapa das nossas arrogantes construções, modelos e sistemas que construímos quando muito para exercer um minúsculo e ridículo poder sobre os outros e externarmos nossos recalques e frustrações. Há caminhos que não passam por suas histerias, entre homem e mulher ocorrem e correm coisas e forças que ignoram completamente machismo, feminismo, sexismo, chauvinismo e quetais, florescem eventos que escapam a classificações,  em que ambos dominam e são dominados, brincam e sofrem e nos quais por algum tempo experimentam uma relação que poderia ser chamada de saudável e sem truquezinhos baratos de pseudo-adultos. 

Aprendam isso!!! Ou se preferirem, chafurdem em seu ódio guiado por modelos restritivos.

Saudações filosóficas, mas sempre Canalhas e Cafajestes