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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A ridícula espécie humana, sempre

Noites e noites se passam; seus intervalos – os dias ­– também correm, até se tornarem  semanas entre uma dada noite e a última visita deste escriba e canalha a seu bar favorito da rua Angústia. E assim a falta daquele ambiente bate;  por isso, ele  decide, de supetão, visitar o bar em plena noite de quarta-feira, já quase madrugada de quinta: após terminar as duas últimas emocionantes matérias institucionais que deve a seu atual cliente regular, calça as botas, apanha o casaco e sai, decidido e ousado noite afora(pura pose e ironia esse trecho: este sujeitinho mora a menos de quinze minutos a pé da parte mais boêmia e agitada da rua em questão).      
                                                                                                                                 
Enquanto caminhava, assaltado por uma saraivada de pensamentos à la monólogos interiores de Ulisses, do mestre James Joyce – estou finalmente lendo da forma correta essa obra-prima e atordoado por tanta genialidade, sejam tolerantes com a citação barata! – pensando no mundo, na vida, no universo, caos, sexo, morte, mulheres, bebidas, sabiás que cantam a plenos pulmões às três da matina, a desgraça que este país virou e tudo mais, uma constante varava minha consciência, em meio ao caos semiótico: o tempo, a passagem do tempo, como algumas pessoas conforme envelhecem tornam-se mais sábias e outras aparentam nada aprender com a vida (devo confessar aos leitores que na maior parte do tempo  me incluo no primeiro grupo mas por vezes tenho sérias suspeitas de pertencer, isso sim, ao segundo).

Eis que alcanço o bar, um dos últimos redutos do verdadeiro rock na rua Angústia e em todo centro de São Paulo, como não canso de bradar. Sou  saudado pelo dono, que logo me serve minha cerveja favorita e nos sentamos para prosear, filosofar, discutir política, rock, a desprezível espécie humana e tudo o mais que pinta numa boa conversa de bar. Logo a conversa cai nos demais membros da dita elite do bar, que já citei em outras postagens desta tranqueira, os quatro frequentadores fieis (eu incluso), um tanto mais idosos que a média dos presentes, principalmente nas noites dos finais de semana, que foram nomeados pelo próprio dono como a elite intelectual e social de seu ponto comercial. Pois um desses membros do quarteto, uma moça que em breve estará na casa dos quarenta anos, protagonista de postagens recentes ( é nada menos aquela doida que, obcecada por um zé ruela que a comeu direitinho, com direito a orgasmo intenso, deu para causar escândalos no bar, quando vê o tipinho conversando com outra mulher. Lembraram-se, caros leitores?) foi objeto de outro relato do dono: após mais um escândalo feito pela doida, foi obrigado a intimá-la , uma cliente fiel e antiga, na frente de todos,  com direito a soco no balcão do bar, para encerrar os chiliques por causa de tão desprezível ser ou teria de proibi-la de adentrar o local...   

O segundo relato que ele me transmitiu é protagonizado por outro indivíduo que já brilhou em postagem do blog,  datada de uns dois anos. Trata-se do sujeito, já entrado nos quarenta anos, que, enroscado em um relacionamento complicado com uma autêntica ‘chave de cadeia’, arrumou briga com outros frequentadores do bar, por conta da jubebox de cds, por pura insegurança e desejo de se mostrar machão e dominante para ela...(E caros leitores, conheço a moça. Não vale uma briga de bar). Aparentemente, o sujeito tomou juízo e rompeu com a sujeita, mas ainda eram vistos em conversas sussurradas de rostinhos próximos. Até que uma noite, tomado por sabe-se lá que impulso masculino idiota(desculpem o pleonasmo), encrespou com uns sujeitos que conversavam com sua musa(blarghh!!) e apanhou duas vezes na mesma noite, de caras diferentes! (com direito a dedo quebrado).      

O dono do estabelecimento, com sua usual e exuberante sabedoria, desfilou observações venenosas e precisas sobre ambos. E eu, que pouco antes de chegar ao local, me julgava um cara que pouco ou nada aprendeu da vida percebi que não é bem assim, que deveria ser um pouco mais condescendente comigo mesmo. E em meio mais um copo de cerveja, após ouvir os relatos e reflexões daquele sábio homem, concluí:          
– Cara, como o ser humano é ridículo!

Saudações canalhas e cafajestes
   


quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Instantâneos da cidade - IV


Um momento de uma noitada, em um bar, sobre o qual não darei pistas - a própria imagem já informa demais! - em que um seleto grupo celebrava a obra de um dos maiores artistas que já passou por este país e por este mundo podres (também não darei nome); um ajuntamento de pessoas que celebrava essa obra, a vida, a bebida, o companheirismo, o simples fato de estarmos vivos, no meio de uma semana, desprezando totalmente o fato de ser o tal  meio da semana, que o dia seguinte era 'dia de batente', todos negando e mandando se foder o mundo normal das rastejantes pessoas normais.
 
Saudações canalhas e cafajestes 

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Postagem fútil, inútil mas muito sincera, exalando vida, alegria e canalhice


Madame Satã forever!!!




Sim, postagem repetida, e será repetida toda as vezes que este lugar mitológico nos receber de braços abertos e alegrar nossas pobres vidas!

E não peçam explicações!

Saudações canalhas e cafajestes

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Last Saturday Night Feeling

A vida, sua continuidade; a alegria de  saber que está fazendo o correto no aspecto mais importante de sua existência; o heavy metal, a arte, a vida e o reino e o tempo em que todos se misturam e fortalecem um ao outro; a felicidade que não pode ser expressa por meras palavras.

Como sempre e como  nunca, não peçam explicações, inclusive porque esse grupo e esta música!