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terça-feira, 25 de junho de 2019

The future is (not) female!! The future is equal !!! Sorry, girls...



Durante o último feriado nacional este escriba foi convidado, pela dama mais inteligente, cheirosa e atraente que ele  já conheceu, e com a qual tem o privilégio de travar relações carnais e intelectuais frequentes, a acompanhá-la em um churrasco de aniversário de uma sua colega de trabalho, em um bairro qualquer de classe média alta 'descolada'. O evento realmente não soa atrativo, concordo com o leitor, mas o fato de desfrutar de mais algumas horas da companhia dessa moça me entusiasmou de imediato. 
Nos encontramos em um dos epicentros da dita modernidade paulistana, para ela comprar um presente  para sua colega, antes de nos dirigirmos à festança. Ela detesta esses antros tanto quanto eu, mas uma vez que lá é sabido haver loja de cosméticos de boa qualidade, adentramos o buraco. Ao percorrermos os corredores repletos de lojinhas metidas a besta repletas de gente ainda mais metida a besta e moderna, passamos defronte a um desses balcões que vendem camisetas 'modernosas', 'deslocadas', para os 'modernos' e hipsters que pululam por São Paulo e envergonham esta cidade que, verdade seja registrada, merece passar essa vergonha...
Bem, uma das camisetas expostas naquele camelô pós-moderno era esse modelo já clássico que encima esta postagem. Não resisti e fiz uma brincadeira, certo que a resposta seria vivaz e estimulante:
- Olha só essa camiseta, que legal, tudo a ver com você. Vou comprar uma e te dar!
Ela olhou para o modelito, depois para mim e respondeu com a sabedoria e profundidade que só as verdadeiras e grandes mulheres possuem:
- Não mesmo, não concordo com isso. Isso é pregação de femismo e ódio aos homens mal disfarçada. Não sou contra os homens, gosto muito deles. O futuro tem que ser 'equal' e não 'male' ou 'female'! -
Caros leitores, não resisti: puxei a moça a mim e tasquei-lhe um beijo daqueles.

Portanto, feministas de internet de vinte aninhos que se acham revolucionárias, sem formação intelectual necessária, sem pesada carga de leitura sobre feminismo, machismo, sociologia, história,etc nem reflexão densa e intensa sobre esses temas, que vivem a repetir palavras de ordem vazias vomitadas por criaturas cheias de ódio que consideram lideranças do feminismo, aprendam isso, incorporem essa sabedoria, vivam isso, vindo de uma mulher de verdade,  evoluam!!! 

Saudações canalhas e cafajestes   

terça-feira, 18 de junho de 2019

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XCIV

"Um guerreiro viking jamais teme sujar sua espada de sangue!"

De um dos principais colaboradores desta tranqueira, para comentar um evento recente que este escriba viveu: convidou uma bela moça, com que trava relações carnais, etílicas e intelectuais regulares, a ir mais uma vez a sua casa. A moça a princípio resistiu, disse que não era uma boa ideia, por 'estar naqueles dias' mas este sujeito, com lábia e paciência, convenceu-a. Ao contar o ocorrido, meu amigo saiu-se com esta pérola de canalhice e pensamento neo-pagão, digna de ser registrada aqui com todas as honras. 

segunda-feira, 10 de junho de 2019

O tempo é implacável (mas nós nos viramos bem, por enquanto)


Como este escriba anunciou na postagem de 14 de maio último, segue o texto que de certa maneira a completa:
 
Umas duas ou três horas após o breve diálogo que travei com meus dois companheiros canalhas, estava este sujeitinho para lá e para cá na casa noturna, apreciando a programação musical dos vários ambientes, vendo o movimento e sendo visto e claro, apreciando a beleza feminina que desfilava em múltiplas variedades. 
Eis que, ao passar diante o banheiro feminino, vi duas garotas na flor da juventude para ele se dirigindo, uma delas tagarelando frases meio desconexas, que correu para o toalete, esbaforida. O instinto canalha me levou a se dirigir para a outra moça e perguntar:
- Sua amiga está bem? Precisam de ajuda?
- Ela é assim mesmo, nunca está realmente bem. - respondeu entre risos.
E entabulamos uma conversa; não mais que três minutos foram necessários para a moça anunciar:
- Ai, moço, acho que quero te beijar!
Claro que atendi o desejo da moça sem titubeios. Moça que mostrou sabedoria e fez a pergunta mortífera após consumada a sessão de carícias labiais, pergunta cuja resposta, se imprópria, poderia estragar tudo e impedir a beijação:
- Posso perguntar uma coisa? Quantos anos você tem?
Caros leitores, quase nunca minto  a idade. Mas não consegui ser honesto nessa ocasião: disparei '42' (menti para menos), perguntei a dela e esperei sua reação, que sorriu, percebeu minha estudada cara de vexado e respondeu:
- Tenho 19, mas tudo bem, já fui apaixonada por um cara de 50, nenhum problema com sua idade. 
E providencialmente a amiga surgiu, nos despedimos e cada um tomou seu caminho na noite.
 
Bem, caros leitores, o que essa minúscula experiência noturna ensina? Dada a frequência com que as mulheres andam a perguntar a idade a este sujeito, na maioria das vezes à queima-roupa, já no início do papo, e que são sempre as mais jovens que o fazem com mais interesse e rapidez, esta historinha é apenas mais uma lembrança que o tempo passa sem misericórdia para todos, que este escriba já adentrou o grupo dos tiozões de meia-idade, aos olhos das moças jovens, e acima de tudo, avisa, aconselha, clama:
aproveitem sua juventude,  enganem o tempo e as convenções sociais o quanto puderem, desfrutem de suas capacidades e habilidades ao máximo, pois um dia seremos relegados ao nada seleto grupo dos 'velhos safados', objeto de risadas e desdém. 

Saudações canalhas e cafajestes

terça-feira, 4 de junho de 2019

Os(As) jovens são realmente a salvação do mundo!



Conheço um punhado considerável de pessoas interessantes, aquele tipo de ser humano que estimula o intelecto de quem convive com ela,  que desperta o pensamento e a inteligência de quem com ela confabula, dada a inteligência que essa pessoa exala e também conheço uma expressiva leva de gente que causa reações mais ou menos extremadas naqueles com quem convive, que acende o pior ou o melhor de nós, dado usar o que ela tem de melhor ou pior (incluindo usar sua cegueira e fanatismo – mais adiante ficará claro porque me referi exatamente a essas entidades bestiais e não outras).
Bem poucas são as pessoas que causam os dois tipos de reação: são inteligentes a ponto de querer sua companhia mais vezes e também são por vezes cegas e fanáticas para também, por vezes, desejarmos que ela se mude para a mais distante e congelada lua do sistema solar...
Uma das únicas pessoas da categoria acima que conheço é uma ativista feminista, nos trombamos em redações de jornais e sites de notícias, convenções sobre jornalismo cultural, eventos sociais de gente ‘criativa, essas maravilhas da modernidade... Ficamos um tanto amigos, fizemos trabalhos juntos e permanecemos nos falando, anos afora, às vezes mais, às vezes menos (não, caros leitores, não desfrutei dos favores da moça, embora adoraria tê-lo feito: ela é uma lésbica linda e totalmente convicta de sua sexualidade). Sua inteligência e sagacidade são estimulantes – e sua visão tapada e estreita do que é ser feminista e das relações heterossexuais – sobre as quais ela não tem vivência alguma, cumpre lembrar! – é de ferver o sangue de raiva.
Eu seguia a moça nas ditas redes sociais, mas por pelo menos duas vezes cliquei um belo ‘deixar de seguir’ e não vi suas postagens por um ano ou mais, pois caros leitores, essa mulher não é uma feminazi(sim, eu uso o termo; se o  julga grosseiro, favor procurar postagem antiga em que defendo o uso dele para certas tipinhas) mas bate na trave com uma frequência perturbadora.
Pois eis que resolvi voltar a acompanhá-la na principal das redes sociais e com que topo, assim que acessei seu perfil? Uma postagem em que ela afirma que uma série de tv de enorme sucesso em todo este planetinha, que encerrou-se este ano, há poucas semanas, ‘queimou o filme’ com ela, que passou a considerar a série um poço de sexismo fétido e apologia à violência contra a mulher, objetificação desta, etc, etc, por causa de uma cena, de uma temporada de anos antes, em que um dos principais casais da série está a sós, o sujeito dá um tapa na bunda da moça...que gosta e pede mais.
Foi demais para este sujeito quase sem paciência com a ridícula espécie humana: cliquei ‘deixar de seguir’ mais uma vez e continuei cuidando de minha vidinha.  Mas os deuses da luxúria, da boêmia e da canalhice não me deixariam desolado e descrente por muito tempo: não mais que dois dias depois, topei com uma postagem, na mesma rede social, que expressa com todas as letras o que qualquer homem de verdade já aprendeu, faz e deve fazer e o que toda mulher de verdade e bem resolvida gosta e pede: uma postagem de uma mocinha de apenas 18 aninhos, estagiária de uma das redações de notícias para as quais colaboro com regularidade, postagem que exala sabedoria e viço ao afirmar, sem peias ou pudores politicamente corretos, que ‘mulher quer carinho, beijo, mas também que puxão no cabelo e uns tapas na bunda, enquanto é pega por trás.’
Caros leitores, fiquei inebriado e esperançoso, ao ser mais uma vez lembrado que essas feministas azedas que parecem não ter experiência de vida alguma e que, na ânsia de combater o sexismo, machismo, etc, acabam sendo tão moralistas quanto os moralistas que dizem combater, devido a sua total incompreensão das nuances e riquezas do sexo e do erotismo, não são todas as mulheres do mundo, muito menos a vanguarda das mulheres. Não! O futuro pertence às mocinhas safadas, sem medo, que sabem o que querem.  E minha confiança na juventude foi renovada.

Saudações canalhas e cafajestes