Finalmente, continuamos a nada edificante e maldita história do canalha que se achava o máximo.
Valêncio sempre estava em busca de uma conquista sexual mais arriscada, de causar inveja nos demais homens, que levasse sua condição de macho ao máximo; sempre correndo riscos e querendo mostrar e provar ao mundo (quiçá também a ele mesmo) que ele era mais machão, cafajeste e pegador que todos os outros homens.
Pois um dia, percebe diante de si a chance maior, a possibilidade de um grande feito.
Seu irmão, com o qual alimentou muita rivalidade e ressentimento desde a infância, sempre o tratando com um maricas, fraco, tinha embarcado já há anos em um casamento que faliu rapidamente; todos de ambas as famílias viam como a relação estava condenada; pois o grande machão comedor, também casado e com uma compulsão para trair a esposa - a qual desprezava aberta e solenemente - não titubeou: sabendo qual venal e volúvel era sua 'cunhadinha', se achegou da bela e atraente moça e a conquistou com facilidade, acenando com, entre outras coisas, uma vida mais confortável, pois na ocasião, Valêncio ostentava muito mais dinheiro e posses que seu idealista e 'fudido' irmãozinho.
O caso secreto não ficou assim por muito tempo: um belo dia a esposa dele, que já mal o suportava (mas claro que ainda aguentava o sujeito em nome dos filhos e claro, de ter uma vida sossegada em termos materiais!), o pega em pleno ato com a cunhada.
Após os previsíveis escarcéu e escândalo, o irmão de Valêncio o confronta. Este, do alto de suas arrogância e mau caratismo simplesmente responde:
"Uma mulher tão gostosa estar com um frouxo como você é uma afronta. Ela não te aguentava mais, então fui lá e mostrei o que é um homem de verdade e como ele faz, irmão!"
Continua.