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domingo, 26 de abril de 2020

Pensamento lapidar de um canalha exemplar



Como informado aos leitores desta tranqueira, este blog passa por um recesso de postagens baseadas em fatos vividos ou testemunhados por este escriba, dado que ele continua seguindo o confinamento e todos (eu repito: todos) os locais de vida noturna, boêmia, beberagem  e música, centros de devassidão, etc, que ele frequentava continuam fechados. E tanto o escriba quanto suas eventuais companhias femininas, apesar das tentações e desejos e de trocarem telefonemas repletos de baixarias, seguem sem se encontrar (decididamente, caros leitores, homens não pensam somente com 'a cabeça de baixo').
Assim, para manter a frequência de publicações do blog (algo necessário e bem-vindo nesse momento, tanto para vocês leitores - suponho - quanto para o escriba), passei a revirar anotações em pedaços de papel jogados pelos cantos da minha biblioteca/escritório, em busca de alguma anotação/ideia/rascunho esquecido, contatei amigos e solicitei que relatassem algo recente, anterior ao maldito confinamento, para ser transformado em postagem do blog (a da semana anterior foi resultado disso. Meus excelsos agradecimentos ao amigo que contribuiu). Por fim, apelei para a reprise particular que estou fazendo todo fim de noite, a insuperável série Two and Half Men(mas somente da primeira temporada à primeira metade da oitava; daí em diante, ignorem com todo desprezo possível!), e escolhi algumas frases lapidares do protagonista, o imortal, a lenda,  o mito Charlie Harper, para rechear algumas postagens. Sim, não é a ação mais correta e elogiosa para se manter o blog ativo (apelar para frases prontas de outro canalha, ainda que este seja O CANALHA!!!), mas é o que tem pro momento. Então, sem mais delongas e lamentações, vamos à pérola de mau caratismo:

Alan (o irmão pateta,burro, roda presa e reprimido de Charlie):
- Sempre achei que uma única mulher me completaria.
Charlie - canalha e afiado como sempre:
-  Isso é papo de esposas feias,velhas e mal-amadas para proteger seus interesses!           

Saudações canalhas e cafajestes

domingo, 19 de abril de 2020

Mais glorioso, impossível

Ele já passara dos cinquenta e os anos vindouros prometiam o oposto daquilo que os sonhos dourados da juventude - tão distantes, tão esmaecidos, tão esquecidos - faziam brilhar em seus olhos, pois assim que cometera o irremediável e abismal erro de ingressar na vida adulta, ou seja, tornar-se um homem decente aos olhos da sociedade - casamento cristão na igreja, família tradicional, filhos, carro, prestação da casa própria, emprego com horário para entrar e sair, vida programada até o túmulo - procurou com a volúpia dos homens desesperados reparar algo que não pode ser mais reparado de fato.
Ele tentava resgatar a juventude perdida e nunca mais recuperada por meio dos recursos usuais que  todos os homens que cometeram esse erro fatal lançam mão. Boêmia, mulheres pagas, amantes, jogatina, tentava equilibrar-se entre uma vida familiar cada vez mais pesada e insuportável e os apelos desses prazeres que tinham se tornado não mais que anestesias para calar sua própria consciência, sempre a lhe acusar de ter fodido a própria vida e não ter ninguém a culpar além de sua desprezível pessoa.
E assim os anos foram passando nesse equilíbrio  cada vez mais tênue, sua vida dupla cada vez mais evidente para sua mulher, que mesmo educada(leia-se deformada) para ser rainha do lar, mãe e esposa submissa, cada vez menos suportava as noites passadas a sós, os aromas mais que suspeitos que cercavam seu marido como uma névoa, quando este ressurgia, os fins de semana em que ele, de ressaca, mal dava alguma atenção aos filhos, que logo crescidos, passaram a responder com a mesma indiferença.
Mas nada disso parecia abalá-lo, mais e mais mergulhando na libertinagem, jogatina, boêmia, na boa e velha esbórnia que parecia ser tudo que lhe restava. E quanto mais a vida familiar se tornava deletéria, mais na decadência ele mergulhava. O irresistível charme da degeneração moral, da putaria barata, do inferninho esfumaçado, como ignorar? 
Até o dia em que tanto desregramento cobrou seu preço e ele teve a mais gloriosa morte que um canalha, bebum e mulherengo poderia ter.
Um infarto fulminante, em um hotel barato, ao lado de uma puta vulgar, uma garrafa de gim em suas mãos manchadas de nicotina.
Tudo isso, incluindo a cena da morte, me foi relatado por um parente próximo do falecido e velho amigo meu que, por meio desse relato, estreia como colaborador desta tranqueira. Ele, o parente, foi incumbido de manter as aparências, apagar as evidências da vida putanheira do sujeito e garantir que durante velório e sepultamento esse lado 'sujo' não viesse à tona.  

Convenhamos, caros leitores, há outra morte a que um canalha e cafajeste pode aspirar?

domingo, 12 de abril de 2020

Sabedoria suprema em poucas palavras

Homem que nunca ficou com a mandíbula dura, dolorida, de tanto chupar, cair de boca na deliciosa genitália feminina - e que, principalmente, não passou por isso muitas e muitas vezes - não é homem de verdade.
E tenho dito!

Saudações canalhas e cafajestes 

segunda-feira, 6 de abril de 2020

A eterna sabedoria dos gregos antigos


Como informado na penúltima postagem, o escriba desta tranqueira também se encontra em isolamento social, sendo assim, as próximas postagens serão citações, pensatas e frases de grande pensadores da canalhice e sábios em geral, colhidas durante a reclusão, uma vez que para haver relatos de canalhices e cafajestagens é necessário vivê-las no mundo exterior, o que é deveras difícil neste momento. Este sujeitinho agrade a compreensão dos benignos leitores e inicia essa nova - e esperemos, breve! - fase mais reflexiva e contemplativa do blog com uma peça de sabedoria do mais sábio dos povos, os pais culturais do Ocidente, citada em uma obra de Medeiros e Albuquerque, um dos maiores e mais subestimados escritores de nossas letras: 
"Aquele sábio grego que falava contra o casamento tinha bem razão ao dizer que, quando alguém se casa com mulher bonita, os outros também a querem; quando se casa com mulher feia, é o marido o primeiro a desgostar-se..."

Uma reflexão a respeito dessa peça exemplar caros leitores, que vale para ambos os sexos (não sejamos chauvinistas muito menos machistas): se casar-se com uma pessoa bonita  gera tantos desgostos quanto casar-se com uma pessoa pouco ou nada dotada de belos traços e corpo, então o ideal é...jamais se casar!!!

Saudações canalhas e cafajestes