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domingo, 31 de maio de 2020

Dica cultural de Alex B




Este escriba está aproveitando o período de confinamento para tirar seu perpétuo atraso cultural - por mais que leia, assista e ouça, sempre anseia por mais artes e cultura - e fruir obras que estão registradas em listas escritas ou mentais, algumas há vários anos. Pois há bem poucos dias assisti a um filme sobre o qual lia e ouvia a respeito mundos e fundos há décadas, o lendário 'Noite Vazia' de Walter Hugo Khouri, o cineasta-cronista-filósofo absoluto dos impasses e conflitos da condição masculina. 
Bem, caros leitores, limpei essa mácula da minha formação cinéfila e informo que ainda não me refiz da ação: fiquei tão impactado pela estética claro-escuro da película, os diálogos mortais de tão cortantes e precisos e principalmente, fiquei tão impactado pela precisão, distanciamento e desencanto com que retrata e reflete sobre os homens e sua perpétua busca pelo prazer, pela experiência sexual suprema, capaz de obliterar em definitivo as dores da existência, que passei o resto da noite e parte do dia seguinte a curtir ressaca física e moral enquanto vagava pelo apartamento, se entupia de café e folheava livros e revistas a esmo.       
Assim, recomendo expressamente essa obra-prima do nosso cinema (tudo que encontrarem sobre esse filme em meio físico e eletrônico - elogio ou crítica - garanto, é pura mistificação muito aquém do que ele realmente é.)
Por último, mas não menos importante, uma das atrizes principais do filme é ninguém menos que Odete Lara, musa, deusa do nosso audiovisual, e uma das mais belas e sedutoras mulheres que já fulgurou neste país.

P. S. : o filme pode ser encontrado na internet em poucos minutos. 

Saudações canalhas e cafajestes 

domingo, 24 de maio de 2020

Uma comovente homenagem a este canalha


Em uma conversa pra lá de informal e descontraída em um grupo dessa verdadeira maldição, dessa desgraçeira, essa deep web de bolso que é o maldito whatsapp, um dos membros assim descreveu esse sujeitinho, descrição que para seus ouvidos e mente deturpados soou como mais que um elogio, é uma verdadeira homenagem:

"Alex B: grande comunicador social (nome chique para jornalista metido a besta), blogueiro da vida putanhista, canalha e cafajeste procurado por muitas moças de moral duvidosa, que alegam ter ele destroçado as últimas ilusões de príncipe encantado que as arrombadas tinham, autor de livros escatológicos, somelier de mijo de égua e outros elixirs(sic) etílicos de procedência duvidosa além de frequentador assíduo de quengais da Boca do Lixo de SP e tido por alguns como o maior beijador de putas da região da Augusta."

Caros leitores, não é para encher o peito saber que esse é o conceito que se tem sobre sua pessoa, nos  lugares mais interessantes e sórdidos do Centro de SP?

Saudações canalhas e cafajestes

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Postagem curta, direta, porca e chauvinista

Por absoluta falta de acontecimentos vividos e/ou vistos, pelo motivo arquióbvio e já explicado antes, esta postagem consiste em mais uma pérola de canalhice de Charlie Harper, extraída do seriado em que ele brilha:

"Quanto mais inteligente é a mulher, mais difícil se livrar dela"

Saudações canalhas e cafajestes

domingo, 10 de maio de 2020

Alex B ataca de crítico literário( Na verdade, não é bem isso...)


Tenho opiniões e reações contrastantes para com a obra de Charles Bukowski: sua escrita é plena de energia, convicção e entrega, ele é conhecido como um dos escritores nos quais o clichê 'obra é registro/recriação do que viveu'  mais se encaixa corretamente; porém também é conhecido por uma escrita desleixada, mal-acabada de propósito, exagerada. Domar a criatura que sai da mente após o jorro criador, rever o que foi registrado no papel antes da publicação era algo abominável para ele e seus fãs, o texto deveria vir ao mundo(leitores), exatamente como gerado, o 'velho safado', portanto, era de todo fiel ao pior aspecto do Romantismo.     
E essa a causa de minha ambiguidade para essa obra longa e tão desigual: ao mesmo tempo que me emocionei, ri e refleti, lendo seus relatos crus, excessivos e brutos, muito também me irritei com as frases de efeitos vazias e muitas vezes ridículas, com a narrativa sem fio condutor claro, pontuada por observações desconexas, enfim com a escrita sem nenhum cuidado. A poesia é um terreno ainda mais grave: muitos estudiosos e admiradores da obra do 'velho Buk' no exterior preferem sua poesia a sua prosa. Aqui nestas plagas, parece ocorrer o contrário: seus romances e coletâneas de contos tiveram melhor acolhida, sendo publicados desde os anos 80, enquanto traduções da poesia só começaram a circular no Brasil da primeira década deste século para cá e muitos leitores brasileiros realmente preferem a prosa. No meu caso, li uma fração de sua poesia e foi uma jornada árdua chegar à última página (soa a poemetos de adolescente que acha ter descoberto o sentido do universo  por ter dado a primeira trepada em meio a uma bebedeira e coisas do gênero). Fato é que ele tem público cativo no país, é publicado aqui há décadas e é um ídolo de escritores e aspirantes a tal que posam de 'malditos', 'marginais', 'rebeldes' e outros termos que já se tornaram, no depressivo meio artístico/cultural brasileiro, nada mais que pura marquetagem.   
Os poucos leitores que acompanham esta tranqueira já devem ter se perguntado, ao chegar a este parágrafo: tá faltando assunto mesmo, hein, Alex B? Não tem mais nada a contar sobre vida noturna, mulherio, beberagens,etc, por conta do isolamento e resolve enganar escrevendo resenhinha barata sobre um escritor cuja obra toda versa sobre esses temas? Não exatamente, meus caros. Enquanto divagava pelas minhas estantes de livros, esperando ansioso que a divina Calíope me abençoasse com uma livre associação de ideias que levasse a um texto para esta tranqueira, topei com os livros de Bukowski, há muito recebendo impassíveis camada após camada geológica de poeira e súbito lembrei de sua fauna de cultuadores que povoa determinadas partes do Centro de São Paulo. Em seguida, veio à mente uma conversa sobre esses tipos, que tive com uma grande amiga e voilà!!  A próxima postagem do Noites Cafajestes surgia em minha combalida mente.
Ocorre que já há vários viceja uma subcultura de boêmios, bêbados, aspirantes a escritor (ou que já o são, ou acham que são escritores de fato - esses são os piores), em certas partes do Centro, cujo ídolo, guia, mestre é o próprio escritor bebum supracitado. Essa fauna pulula e prospera principalmente  nos bares da Praça Roosevelt (sim, estou me referindo aos bares frequentados pela turma do teatro, artistas, 'alternativos' - outra palavra que caiu no ridículo há décadas e que ainda tem gente neste paíszinho medievo que leva a sério), bares do dito Baixo Augusta e adjacências. Pois bem, essa grande amiga, que como eu reside no Centro, em suas incursões noturnas, em busca de bebida e companhia (não necessariamente nessa ordem), topou mais de uma vez com exemplares masculinos dessa fauna(embora não seja formada só por homens: o 'velho safado' tem muitas leitoras brasileiras, incluindo uma escritora tão ruim quanto, que por um bom tempo posou de Bukowski de saias dessa região), que vinham com um papo pseudo-cabeça 'radical' e 'rebelde' para se mostrarem interessantes e assim angariar os favores dela; porém, esperta como é, não demorou a sacar quão falsa e artificial, estudada, era essa persona e logo criou uma curta e mortífera sequência de perguntas para demolir os tipinhos - segundo ela, alguns se apresentarem afirmando com todas as letras: 'sou o Bukowski do Centro'(!!!!!). 
Conta ela que olhava docemente nos olhos do rapaz, estudava sua aparência, a barba hipster cheirosa e bem aparada num dos salões da moda da moda da rua Augusta, o sapato e a jaqueta de couro gastos e ainda usados para dar um ar de 'marginal' e 'rebelde', em contraste com a camisa limpa e passada e então disparava o raio desintegrador:
- Vem cá, você tem uma pia de cozinha repleta de louça para lavar e transbordando de líquido gorduroso e mal-cheiroso? Mora em uma quitinete minúscula e toda bagunçada? Já teve de encarar um trabalho degradante, para conseguir pagar o aluguel dessa quitinete? Mesmo quando faltava grana para comer, não deixava de escrever um poema?
Caros leitores, a descrição das reações desses artistas malditos de butique, ao serem desmascarados com tamanha agudeza, é hilária. Deixo esse elemento da narrativa a ser composto por vocês, só conto que segundo ela alguns desses sujeitos pareciam prestes a cair no choro e sair aos gritos do bar chamando pela mamãe!!!
Bem, tarefa cumprida: um texto que ao fim tratou de vida boêmia, canalhice, a infinita mediocridade da espécie humana e das desventuras do Centro de São Paulo, temas centrais e perenes desta tranqueira.
Saudações canalhas e cafajestes  

domingo, 3 de maio de 2020

Reflexão - curta, direta e seca


O Homem pode ser dedicado, incansável, companheiro por um dia inteiro, uma semana inteira; basta um único deslize, uma única fala infeliz, na cama, ou em um momento de intimidade e tudo isso é esquecido e pulverizado em único instante por um golpe devastador feito pela mulher.