
Verdade básica e suprema da vida, escrita na fachada de uma banca de jornais no Centro de São Paulo.
Verdade básica e suprema da vida, escrita na fachada de uma banca de jornais no Centro de São Paulo.
"O mundo é uma grande bola de merda. E nós somos os vermes que rastejam nela. "
Este escriba, filosofando em sua casa, embalado por uísque, após um dia que o fez perder mais um pouco da sua já infinitesimal fé na humanidade.
"Essa música é pra quem conhece!"
A vida, a experiência, me ensinaram: quando um sujeito, pessoa, que você não conhecia até poucos segundos antes, dispara essa frase, em uma casa noturna, show, boate, balada, bar, pode ter certeza: um rematado e completo babaca cruzou seu caminho, no caso, aquele tipo que tenta se enturmar à força e invariavelmente é/torna-se chato, insuportável.
Meu mais recente encontro com um exemplar dessa espécie desválida e desprezível foi na véspera do último feriado nacional, enquanto eu tentava me divertir e esquecer os horrores desse horror chamado vida atual, no meu bar favorito. O sujeito que disparou a pérola não se importou ou não entendeu minha total indiferença à frase estúpida e banal e continuou a me importurnar, a ponto de eu não chegar às vias de fato (leia-se: dar-lhe umas belas porradas) porque o dono do estabelecimento me conteve.
Cumpre registrar que mais tarde, o próprio dono se impacientou com o tipinho, que fazia merda atrás de merda na jukebox da casa e outros presentes também se incomodaram e me disseram: 'caramba, esse cara é insuportável mesmo!'.
Mas claro, tinha um passa pano, compreensivo, paciente, que disparou: 'deixa disso, não fica nervoso com o cara, ele tá bêbado' (sem comentários).
Saudações canalhas, cafajestes e fartas da maldita espécie humana.