"Só se é jovem uma vez, mas pode-se ser imaturo para sempre"
Lição de sabedoria que recebi de uma das figuras humanas mais interessantes e sábias que conheci em muito tempo.
"Só se é jovem uma vez, mas pode-se ser imaturo para sempre"
Lição de sabedoria que recebi de uma das figuras humanas mais interessantes e sábias que conheci em muito tempo.
"Se eu ir para longe, quando voltar vou te amar mais" - Cuchilo
Depois de realizar a obra-prima suprema do faroeste italiano O Dia da Desforra, em 1966, o grande diretor italiano Sergio Solima fez uma espécie de continuação em 1968, o filme objeto desta postagem, Corre Homem Corre, em que Cuchilo, o protagonista do primeiro filme, um sujeito mulherengo, malandro, 'conversinha' pacas, mas muito ético e correto, assume seu lado revolucionário em um filme que é um verdadeiro chamado à consciência para todos que assistem. Mas Cuchilo, nesta nova aventura, não deixa de ser (muito) afeito às mulheres e safado, como o brilhante diálogo acima mostra.
Se ainda não assistiu, corra a corrigir essa falha, pois o filme é facilmente encontrável, dublado, no YouTube.
Saudações canalhas e cafajestes
Ontem, como faço com frequência, parei para conversar com um dos porteiros do turno da noite, do edifício onde resido, ao chegar em casa. O cara é inteligente, articulado, temos gostos e opiniões parecidos e ele ainda conta muitas tretas (algumas engraçadas) que ocorrem neste prédio fincado bem no Centro de São Paulo, portanto, podem imaginar o que acontece por aqui...
Bem, ontem ele estava tenso, desatento, olhar de perturbação. Perguntei o que se passava e ele disparou: o casamento de mais de duas décadas acabou mas ainda não saiu da casa onde agora ex-mulher e filhos residem, ou seja , está vivendo um verdadeiro inferno cotidiano, dia após dia.
Passei a trocar figurinhas e reflexões a respeito com ele (como já revelei antes nesta tranqueira, sem orgulho algum, já cometi esse desatino, essa burrice, fui casado, em priscas eras...). E mais uma vez aconteceu o que já aconteceu um sem-fim de vezes, ao trocar relatos, com quem quer que seja, sobre a agrura da vida que seja: os sentimentos, sensações e dores são muito semelhantes, quando os problemas são parecidos. Incrível como nós humanos somos prosaicos, limitados, nos repetimos, somos sempre iguais, não importa onde e como vivemos e estamos e o que tenhamos vivido. Certas coisas, incluindo tretas conjugais e comportamentos escrotos, só mudam de endereço mesmo.
Em tempo: procurei aconselhar o cara e expliquei que o processo de separação é dolorido, sofrido pacas, mas depois, com a vida reconstruída, ele passará por um glorioso renascimento.
Saudações canalhas e cafajestes