Há práticas, comportamentos, manias, patologias e filhadaputices tais que o ser humano pratica contra si mesmo e seus semelhantes(?), que causam incompreensão monstruosa e esta coagula-se em alguns dos mais intensos e terríveis sentimentos: raiva, ódio e até puro horror; pois são coisas baixas, mesquinhas e previsíveis ( humanas, em suma) mas ao mesmo tempo tão absurdas que reagimos externando uma estranha mistura: a triste sabedoria de que assim são nossos irmãos e irmãs(?) de espécie, fundida ao horror, à recusa em aceitar que coisas tão vulgares são necessárias para que tantas infelizes tenham de se sentir mulheres de verdade, seja lá a porra que for isso, nestes tempos loucos e enlouquecedores.
Se uma mulher é casada, bem casada e está feliz e satisfeita por desfrutar dessa condição, por que ela precisa ir a uma conhecida casa noturna da cidade, em que imperam azaração, conversinhas mal-intencionadas, pegação e trocas frenéticas de companhia? Para que os imbecis machos presentes sejam vítimas de seus encantos e ela possa, com um sorriso arrogante e detestável, mostrar sua superioridade e poderes de fêmea? Ora, putanas casadas que desfilam pela noite, se se orgulham tanto dos maridos que deixam sabe-se lá onde, porque precisam dos idiotas que estão em busca de mais uma trepada? O maridão não é o suficiente para fazer de vocês mulheres? Sua felicidade também depende dos idiotas de plantão?
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