Estive há dois dias no Museu da Língua Portuguesa, em companhia de alguns parentes interioranos, interessados em conhecer o local, e que pediram a este escriba, notório na família por residir no Centro e conhecer 'todos seus buracos e segredos', para lá levá-los e ciceroneá-los.
Bem, a exposição temporária da vez no Museu chama-se Poesia Agora, a qual possui uma sala muito interessante, cuja descrição surrupiei do próprio site da instituição e se encontra a seguir:
" Na Sala de Leitura/Escrita, o envolvimento
evolui para a autoria. 150 livros com diferentes palavras em suas
lombadas convidam as pessoas a montarem seus poemas, reordenando esses
livros. E a interação aumenta ao abrir esses livros, cada um com quatro
poemas e diversas páginas em branco, para os espectadores colocarem seus
versos."
Sei lá porque ou o que me inflamou, o fato é que apanhei de chofre um dos volumes e arrisquei a escrever uns versos, coisa que tentei pouquíssimas vezes em minha carreira escrivinhadora, sempre gerando 'textos' horrendos que eram imediatamente despedaçados. Uma rala inspiração bateu e fiz uma paródia da primeira estrofe da Canção do Exílio, de Gonçalves Dias.
Provável que meus cinco ou seis leitores estão perplexos com meu lado versejador, e é por isso que posto a criação: ao terminar e ler o que garatujei na página em branco, fiquei igualmente perplexo. Segue o poemeto:
Minha São Paulo tem noites escuras
Onde brilham luzes de prédios à piá-piá
As luzes que aqui brilham
Não brilham angustiadas como as de lá
Ah,sim, apus, abaixo dele, o endereço desta tranqueira. Vejamos o que isso poderá gerar...
Saudações canalhas e cafajestes
Boa sorte Alex B. Gostei dos teus versos e gosto dessa "tranqueira" aqui (como tu chama o blog) claro que existem leitores que ainda apreciam e acompanham vários blogs mas, noto cada vez mais, as pessoas querem tudo rápido, imagens, menos texto, até alguns youtubers debandaram de seus blogs.
ResponderExcluirQue tu consiga novos seguidores, leitores...
Obrigado pelos votos, o mesmo para você!
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