Não caros leitores, o título desta postagem não é uma menção ao prazer sensorial sempre associado à vida noturna, à boêmia, às noitadas, inclusive porque o culto e prática desse prazer físico não precisa e não tem horário. Essa postagem é uma pequena celebração a outro prazer que nós pobres humanos encontramos na noite: o prazer de pertencer a uma comunidade, por menor e menos importante que esta seja; o desfrute de ser um membro pleno e respeitado dela; a alegria e importância de receber atenção dos demais membros desse grupo, a disposição autêntica de ouvirem o que você tem a dizer e quererem ser ouvidos por você; o deleite, nas horas tão fugazes e deleitosas de uma noite passada em claro, pelas ruas e bares do Centro, de viver uma rápida utopia de uma vida social sem amarras ou falsidades, de abandonar as abjetas máscaras sociais do dia e sermos o que somos.
Saudações canalhas e cafajestes
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