Há cerca de uma semana, eu e meu velho amigo, colaborador-mor desta tranqueira, resolvemos fazer uma excursão/estudo sociológico-zoológico-geológico do Centro. Apesar de nele morarmos, queríamos observar e estudar um pouco mais de perto como está o circuito boêmio-etílico e vá lá, roqueiro da área, nestes tempos de devastação. Ver de perto os estragos que pandemia, confinamento, estabelecimentos fechados, etc causaram nesse circuito que existe de fato e apenas, na forma exata que o vemos e vivemos(isto é víamos e vivíamos), em nossas deturpadas mentes.
Tomamos todos os devidos cuidados para proteção contra o maldito vírus e lá fomos nós.
Bem caros leitores, após esquadrinhar República, Bixiga, subir até a Paulista e depois descer a Augusta, contemplando o cenário pós-pós-apocalipse (sim, neste texto estou empregando termos que são quase neologismos e cujo sentido não é muito claro à primeira leitura; sejam compreensivos, como a maior parte da humanidade que ainda resiste, minha mente anda bem distorcida), meu amigo definiu à perfeição a patacoada que protagonizávamos:
"Rolê da depressão dos roqueiros no Centro"
Acima, uma imagem que captura a substância cujo consumo em larga escala tornou possível aguentarmos até o fim o espetáculo de horrores e tristeza.
Saudações canalhas e cafajestes
P. S. : para quem não sacou, o título da postagem é um diálogo do clássico O Coração das Trevas, livro de Joseph Conrad que inspirou o clássico filme Apocalipse Now.
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