Quando eu tinha 12, 13 anos ficava a olhar as luzes do Centro de São Paulo e da
avenida Paulista
nos terraços e quintais nas partes altas da minha periferia natal, em noites frias e noites quentes, todas escuras mas pontuadas de luzes. E eu sentia o
chamado da noite vibrando na minha carne, foram as primeiras vezes que
eu senti esse chamado, o mistério, o fervor do desejo, eram o meu corpo e a
cidade se fundindo e eu senti a energia desprendida por esta fusão me
atormentar e me dominar e ainda a sinto.
Noites cafajestes no Clube de Autores
domingo, 8 de agosto de 2021
Mais uma reflexão noturna, alcoolizada, fútil e um tanto inútil
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