Após muitos desencontros, escapadas, estranhas dificuldades para responder mensagens, ainda mais estranhas sumidas(que para um canalha curtido, nada tinham de estranhas na verdade), a novinha com a qual o colaborador-mor desta tranqueira viveu a epopeia narrada na parte I, publicada nos idos de fevereiro último, a linda e muito desejável mocinha por fim topou um novo encontro, após meses de enrolação. E lá se foi meu amigo, cafajeste vivido, temendo que toda sua experiência e paciência seriam postas à prova em mais uma noite com aquela menina espevitada...
Primeiro, houve o cineminha noturno, clássico, romântico (contém uma certa dose de ironia), do qual saíram para uma beberagem que, ele esperava, antecederia o encontro sexual, ato sexual que ele assim torcia não sofresse o adiamento de horas como do primeiro encontro. Pois a mocinha tomou o comando, mais uma vez e desabalou pela Paulista e arredores, conduzindo meu amigo, que já temia ter de mais uma vez 'apreciar' a beberagem ímpar citada no título desta postagem...
Eis que entram na Rua Augusta e vão descendo-a, lépidos, até que ela estaca diante do templo do qual emanam luzes feéricas, o local mágico onde a vida noturna acontecia fervilhante e intensa e onde adentrariam em busca de indescritíveis diversões notívagas(este trecho contém grande dose de ironia): o famosíssimo Karaokê Augusta. Sim, caros leitores, a novinha arrastou meu amigo para um karaokê colorido, brega e barulhento situado no início da rua mais mundana de São Paulo...E lá foi ele subir as escadas até o grande salão de culto à desafinação, vergonha alheia e absoluta ausência de semancol. Assim que entraram no ambiente principal, no karaokê em si, o caçador noturno se vê em um salão vazio, com exceção de três travestis em uma mesa, muito animados e que instantaneamente se viram e encaram o casal hétero. O caçador noturno passa por eles de mãos dadas com a novinha, cabeça baixa, repetindo mentalmente o mantra: "não faça contato visual! Não faça contato visual!Não faça contato visual!"
E a noite transcorre, o lugar vai enchendo de tipos cada vez mais inomináveis, típicos da Augusta (as outras fotos que meu amigo me enviou são hilárias, mas não posso postá-las, por conter o rosto de pessoas que não conheço, o que poderia causar muitos problemas), os assassinatos musicais e músicas de péssimo gosto imperam. Chega o grande momento em que a novinha pede um chevette e o caçador noturno, claro, tem que se mostrar intrépido, sem medo, MACHO e é obrigado a beber um copo daquela gosma horrenda.
E esta noite, caros leitores, a mocinha caprichou, foi particularmente fria, calma, indiferente e cruel como só as mulheres sabem ser e resolveu ceder seus favores sexuais a meu amigo quase às...cinco da manhã!!!!!
Termino aqui esta narrativa sobre como nós homens, no fundo, somos brinquedinhos das mulheres.
Saudações canalhas e cafajestes
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