O colaborador-mor desta tranqueira, devido a uma contingência de sua profissão, entrou em contato com fluidos de um doente de covid (em termos mais claros: o infeliz que ele atendia, diagnosticado com a maldita doença, espirrou em sua cara).
Possesso, irritado ao extremo, assim que deixou o trabalho, homem consciente que é e ainda por cima arrimo de família, não titubeou: chegou a sua casa, mandou todos ficarem bem longe, fez uma mala com roupas, objetos pessoais, laptop e se mandou para um hotel, seu plano ficar uma semana lá isolado, até que a possível contaminação se escafedesse de seu organismo.
Putanheiro por natureza, escolheu rapidamente e sem vacilações o refúgio: o hotel Lido Plaza, o grande Lidão, alcova favorita dos canalhas, cafajestes e putanheiros de São Paulo quando vão se encontrar com alguma dama para sexo pago ou grátis (bem, este na verdade não existe, mas isso é assunto para outras postagens) e querem desfrutar dos favores sexuais dela em um local seguro e de nível.
Lá passou os dois primeiros dias sem que tédio ou solidão o afligissem, entretido com música e filmes, mas ao fim do segundo dia decidiu verificar sua real condição clínica, quanto a ser hospedeiro do famigerado coronavírus: foi à farmácia mais próxima, adquiriu um autoteste, o realizou e voilà! Negativo. Ele poderia muito bem retornar ao lar, mas os eflúvios e energias que impregnam o templo da putaria o influenciaram e a ideia maligna se apossou de seu corpo e mente.
Sacou do celular e retomou conversa com uma moçoila que conheceu em um aplicativo de encontros (nada de tinder! O protagonista da postagem é um cara muito desenvolto no mundo virtual e também direto e sem delongas, ele usa apps menos conhecidos e muito mais diretos quanto aos objetivos do contato, se é que os leitores me entendem). Conversaram e ele logo propôs que finalmente se conhecessem no mundo físico e ela passasse os próximos três dias com ele no hotel, tudo pago, claro...
E a dama, desinibida e afeita a aventuras, topou de imediato. Em poucas horas, adentrava o quarto, vestindo uma roupa insinuante, de banho tomado e cheirosa. E passaram três alegres dias de devassidão, beberagem, de vida enfim.
Ao ouvir o relato, disparei de imediato: "as energias sexuais, os momentos de putaria lá vividos te influenciaram! E podemos formular o seguinte mote: 'X', você promete ser putanheiro para sempre? Na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença?"
E rimos muito, em meio a copos de bebida.
Saudações canalhas e cafajestes
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