"Torça para ter vida inteligente fora da terra, porque aqui só tem porcaria (Monthy Python , o sentido da vida)."
Mestres, gênios, cujos filmes - que fazem pensar muito, além de rir, claro! - nunca ficam datados.
"Torça para ter vida inteligente fora da terra, porque aqui só tem porcaria (Monthy Python , o sentido da vida)."
Mestres, gênios, cujos filmes - que fazem pensar muito, além de rir, claro! - nunca ficam datados.
E de repente, o cinquentão (levado por amigos cinquentões como ele) vai parar em uma 'novidade', uma casa noturna de rock recém-aberta nas proximidades do Centro, não muito longe de sua residência; uma casa noturna 'moderna' frequentada principalmente por jovens e modernosos. E lá o cinquentão logo se vê trocando olhares e falas maliciosas com uma moçoila mais jovem que ele (bem, para um sujeito como ele, uma mulher de trinta e poucos anos já pode ser considerada quase uma 'novinha!), paga uma bebida para ela e logo estão se atracando no balcão. Como bom canalha que não perde oportunidades, ele não dá a mínima para ela estar um pouco alterada. E mais tarde, uma amiga da moçoila pede para você 'cuidar um pouco dela, pois "misturou substâncias" e está um pouco mal. E em seguida você está sentado em uma mesinha de ferro em uma saleta semiescura, ao som de rock tosco e energético, tentando acompanhar a conversa cada vez mais desconexa de uma mulher cada vez mais alterada. E você se pega mais uma vez em uma situação que viveu muito nos vinte e poucos anos e que se repetiu nas década seguintes de sua vida, com frequência menor, claro; mas você tem a sensação, naquele momento, que o tempo não passou, que você não envelheceu e que a vida pode ser surpreendente, inesperada e deliciosa, quando menos esperamos.
Saudações canalhas e cafajestes
No começo deste ano, em uma noite de sábado, no meu bar favorito, foi comemorado o aniversário de um de seus frequentadores mais assíduos e antigos, boêmio e canalha como poucos e que chamou um amigo dj para animar a noitada. Em certa altura da madrugada, uma trupe que passava pela rua Augusta ouviu a música que saía do fundo do estabelecimento - pop rock clássico e batido dos anos 80 - parou e toda animada, adentrou o bar e tomou o pequeno espaço defronte o equipamento de som, dançando e cantando animadamente. A patota em questão era um grupo de lésbicas, algumas bem femininas, outras sapatas bem masculinas (a clássica dupla general e soldado - leitores das antigas desta tranqueira hão de lembrar da postagem em que esse termo apareceu e é explicado).
Bem, a noite avançou e claro, os canalhas que infestam esse bar nos sábados à noite não se fizeram de rogados e lançaram seus encantos e recursos para cima da gangue de moças homossexuais, não dando a mínima para a orientação sexual delas. Este sujeitinho que vos escreve dançou um pouco com uma delas e olhou de maneira provocativa para a novinha gostosa escoltada por um sapata que olhou brava, claro!
A noite caminhou para seus estertores, a música terminou, os boêmios e bêbados se recolheram para seus lares, a trupe de chupadoras de xoxota também partiu (segundo o dono do bar, do alto dos seus mais de trinta anos comandando um bar em São Paulo, isso é muito comum: uma turma inteira entra, atraída pela música, fica a noite toda, bebe, canta, dança e muitas vezes nunca mais retorna). Algumas semanas depois, de volta ao bar, estava conversando e bebendo com um frequentador recente (recente comparado a nossa turma, que faz ponto lá há mais de dez anos; no entanto, ele foi plenamente admitido em nossa gangue), canalha de estirpe que já contribuiu para o blog. Conversa vai, conversa vem, lembramos da noite em questão e discutimos como, muitas vezes (mas não todas, nem sempre, cumpre registrar!), as lésbicas não conseguem sustentar sua autoproclamada homossexualidade e ojeriza a homens por muito tempo; como tantas vezes se jogam nos braços dos homens, dão-lhe beijos ardentes (aliás, nenhuma mulher beija melhor que uma lésbica ou bissexual!) e até mais... Por instantes pus-me a rememorar ocasiões com elas, algumas cômicas, outras constrangedoras e muitas bastante prazerosas e dignas de se erguer a long neck de cerveja e celebrar.
Saudações canalhas e cafajestes
Segundo ele "essas mulheres coach de relacionamento, que postam vídeos, vendem cursos para outras mulheres com conselhos sobre como se relacionar com os homens e que pregam ser interesseiras e materialistas o quanto o poder de sua buceta e sua beleza permitir, são a versão feminina dos redpill: tão canalhas e nocivas quanto!" Bem, depois de assistir a algumas das pérolas de autoria dessas damas, ter tido na vida minha cota de aproveitadoras - que logo caíram fora ou me trataram como lixo, dado que sou um pobretão de carteirinha - e de também, por digamos, interessse sociólogo, ter assistido a alguns vídeos desses caras à la calvo do Campari, redpills, etc. e também ter conhecido uns tipos intoxicados pelo discurso ridículo deles, só posso concordar com ele e afirmar: essa escumalha - interesseiras/aproveitadoras e redpills/masculinistas - se merecem, torço para que se encontrem muito por aí e que saía muita treta, para eu acompanhar rindo muito.
Saudações canalhas e cafajestes