No começo deste ano, em uma noite de sábado, no meu bar favorito, foi comemorado o aniversário de um de seus frequentadores mais assíduos e antigos, boêmio e canalha como poucos e que chamou um amigo dj para animar a noitada. Em certa altura da madrugada, uma trupe que passava pela rua Augusta ouviu a música que saía do fundo do estabelecimento - pop rock clássico e batido dos anos 80 - parou e toda animada, adentrou o bar e tomou o pequeno espaço defronte o equipamento de som, dançando e cantando animadamente. A patota em questão era um grupo de lésbicas, algumas bem femininas, outras sapatas bem masculinas (a clássica dupla general e soldado - leitores das antigas desta tranqueira hão de lembrar da postagem em que esse termo apareceu e é explicado).
Bem, a noite avançou e claro, os canalhas que infestam esse bar nos sábados à noite não se fizeram de rogados e lançaram seus encantos e recursos para cima da gangue de moças homossexuais, não dando a mínima para a orientação sexual delas. Este sujeitinho que vos escreve dançou um pouco com uma delas e olhou de maneira provocativa para a novinha gostosa escoltada por um sapata que olhou brava, claro!
A noite caminhou para seus estertores, a música terminou, os boêmios e bêbados se recolheram para seus lares, a trupe de chupadoras de xoxota também partiu (segundo o dono do bar, do alto dos seus mais de trinta anos comandando um bar em São Paulo, isso é muito comum: uma turma inteira entra, atraída pela música, fica a noite toda, bebe, canta, dança e muitas vezes nunca mais retorna). Algumas semanas depois, de volta ao bar, estava conversando e bebendo com um frequentador recente (recente comparado a nossa turma, que faz ponto lá há mais de dez anos; no entanto, ele foi plenamente admitido em nossa gangue), canalha de estirpe que já contribuiu para o blog. Conversa vai, conversa vem, lembramos da noite em questão e discutimos como, muitas vezes (mas não todas, nem sempre, cumpre registrar!), as lésbicas não conseguem sustentar sua autoproclamada homossexualidade e ojeriza a homens por muito tempo; como tantas vezes se jogam nos braços dos homens, dão-lhe beijos ardentes (aliás, nenhuma mulher beija melhor que uma lésbica ou bissexual!) e até mais... Por instantes pus-me a rememorar ocasiões com elas, algumas cômicas, outras constrangedoras e muitas bastante prazerosas e dignas de se erguer a long neck de cerveja e celebrar.
Saudações canalhas e cafajestes
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