Estava este canalha no seu bar favorito - que, como já relatei aqui, reabriu seguindo todas as normas de segurança necessárias a esta época insana - bebendo junto com seu amigo e colaborador mor desta tranqueira. Eis que uma mocinha na casa dos vinte anos, por nós desconhecida, entra no estabelecimento, vai até o caixa e pede cigarros e qualquer outra coisa. Ela se vira para nós, sentados em uma mesa a uns metros dela, sorri e diz:"Oi, tudo bem?"
Com toda a educação e sorrisos possíveis respondemos no mesmo tom amistoso e sorridente, ela paga e vai embora, bela e lépida.
Após refletir por um instante, digo: "Somos canalhas educados não apenas por princípios, por caráter e boa formação: também temos interesses, queremos ser bem lembrados no futuro próximo pelas frequentadoras dos bares e casas noturnas que estão resistindo e que frequentamos durante essa pandemia: uma hora essa desgraça vai passar, isso vai acabar e os corpos poderão se tocar de novo."
Saudações canalhas e cafajestes
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