O centro da cidade é o universo onde espalho minhas dores, medos e pensamentos que me assombram, os mais recônditos e que nunca me abandonam; cada rua, prédio e lugar historicamente marcante ganha a projeção de alguma lembrança ou pensamento meus, e assim a cidade ganha sentido para mim, me misturo a ela, enquanto vago por seu labirinto fugindo das coisas que não quero encarar, torno-me dependente dela e sua amante, vício e júbilo fugaz.
Não peçam explicações a respeito, como sempre.
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