O colaborador-mor desta tranqueira foi convidado pela mocinha com a qual viveu, no último ano e meio, noites épicas (todas aqui registradas, claro), a acompanhar a última parada lgbta de São Paulo, há alguns dias (se algum leitor pensou algo estúpido ou malicioso, teve pensamentos adolescentes e/ou preconceituosos, trate de rever seus conceitos e se atualizar! A parada gay, já há anos, se tornou uma verdadeira balada a céu aberto, uma festa, zoeira, e muitos heterossexuais lá vão em busca de companhia também hétero e segundo vários relatos, se dão bem muitas vezes).
O convite foi deveras atrativo porque além de desfrutar mais uma vez da companhia da dama, esta anunciou que uma amiga dela, lésbica assumida e convicta, iria com eles. Claro que meu amigo, canalha extremo que é, já imaginou convencer ambas a um belo ménage, embora antevisse que isso exigiria muito de sua lábia. Assim, animado e cheio de disposição para uma possível aventura sexual, lá foi ele.
Vamos pular o passeio em si, os três acompanhando o desfile. A amiga foi bastante simpática e educada, o canalha foi discreto e sem pressa, avaliou a dinâmica da amizade e nível de intimidade entre sua ficante e a outra moça antes de tentar outra coisa, mas eis que o maldito acaso, os imprevistos acabaram com seus planos: um telefonema desesperado implorava que ele fosse fazer um plantão no seu emprego em pleno começo de noite de domingo... Ele tentou escapulir, mas como era o único profissional disponível naquele momento (e de longe, o melhor da equipe), não houve saída: deixou as duas e, entre desconsolado e puto, foi cumprir seu dever profissional.
Poucas horas mais tarde, seu telefone celular toca: a mocinha está do outro lado da linha, toda aflita. Após a dispersão da parada pararam em um bar, tomaram umas e sua amiga, até então recatada e discreta, pôs-se a se insinuar e assediar, deixando claro que há tempos desejava um intercurso sexual com ela!
Assustada, desviou-se como pôde e assim que a amiga assanhada foi ao banheiro ligou para meu amigo, que entre divertindo-se com a situação, imaginando desdobramentos e chegando a conclusões(a principal: a garota lésbica aproveitou que ele teve de sair de cena e preparou o bote, ou seja, nada de homem numa eventual transa!), não se fez de rogado ou se sentiu diminuído. Disparou para sua ficante:
"Ela faz seu tipo?"
"Sóbria, não!"
Esse diálogo é tão impagável e desconcertante que nada mais precisa ser relatado, a história e a postagem se encerram aqui.
Saudações canalhas e cafajestes
Nenhum comentário:
Postar um comentário