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segunda-feira, 30 de abril de 2012

A decadência, pelos olhos de um cafajeste Ou: Saturday Night Feeling

Para muitos, senão a totalidade dos seres humanos decentes e "de bem"(argh), a decadência de uma casa noturna, randevu, boate, bar, pulgueiro, seja o que for, instala-se quando o público "baixa de nível", a qualidade do atendimento e das bebidas caem de maneira inversamente proporcional aos preços, a sujeira e a falta de cuidados passam a impregar os mictórios, as brigas e baixarias tornam-se a principal "atração" do pedaço, ou seja, se o lugar em questão deixa de ser limpo, seguro e respeitável e torna-se sujo, violento e mal-afamado, pronto, eis mais um ponto de diversão noturna que caiu na decadência.
Bem, caros leitores, como já devem ter deduzido, não compartilho muito deste ponto de vista. A maior e a mais verdadeira decadência, para este escriba, é exatamente quando o empreendimento notívago torna-se pacato, normal e principalmente sem sacanagens, sem clima de e propício ao sexo.
Já há algum tempo percebo que meu antro favorito no Centro, tantas vezes aqui citado e discutido, cenário de várias de minhas postagens, caminha para uma decadência preocupante: a quantidade de mulheres diminui, as loucuras que ocorrem lá dentro cada vez mais comuns e "normais" e outras coisas mais.
Neste último sábado, após uma ausência de semanas, retornei ao querido antro e percebi mais um sinal de sua  triste decadência: uma boa e empolgante banda cover de Guns n´Roses executou o clássico abaixo e absolutamente nenhuma garota subiu ao palco e iniciou um strip! Nos bons tempos desse pulgueiro, se um grupo executava a canção abaixo, bela homenagens às mulheres da vida, pelos menos duas garotas logo
subiam ao palco, convidadas ou não pelos músicos, e  tiravam parte da roupa, se beijavam, se esfregavam, para delírio do homerio presente, claro.
Isto é a verdadeira decadênciam, compreendem? Pouca ou nenhuma sacanagem, meninas na flor da idade apenas assistindo a um show de rock e não viver o que essa música recria?
 Quando o parco público feminino presente não se anima a atiçar os machos de plantão, tenha certeza de que o antro caiu na lama.
PS: apesar de tudo exposto acima, o sujeitinho aqui se deu bem. 

Saudações canalhas e cafajestes


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Papéis avulsos - I

O título da postagem homenageia (cita) o mestre supremo da escrita em língua portuguesa(não sabe a quem me refiro? Pois como castigo ficarás milhares de eons preso em um pequeno inferno a ouvir michel teló, ao fundo a voz de paulo coelho a declamar suas obras-primas!!) e assim evita obviedades idiotas para essa postagem que rondaram o teclado do computador deste escriba, tais como "textos bêbados", "postagem etílica" e afins.
Bem, afinal, qual o conteúdo de mais essa inutilidade? Ocorre, caros leitores, que revirando e arrumando minhas pilhas e pilhas de papéis, anotações, rascunhos, recortes etc topei com algumas garatujas que tracei quando estava sob efeito de sabe-se lá quantas garrafas de bebida. Lendo-as agora, em perspectiva, continuam idiotas esses rascunhos, mas algo mais se prendeu a eles, talvez auto-indulgência, talvez um afeto desbotado de quem já aceita com alguma serenidade suas falhas e ridicularias e sabe que elas não mais podem ser corrigidas, muito menos eliminadas. Assim, resolvi publicá-las, em doses suaves, nesta tranqueira. Abaixo, o primeiro desses "textos", que não terão título.

Saudações canalhas e cafajestes


É em madrugadas frias e chuvosas que se pensa nas possibilidades e caminhos que deixamos para trás, na vida. Quando, abusando-se de bebida e dessas músicas chumbregas que marcaram sua adolescência e se ouve em segredo no lar,se medita sobre o que seria se tivéssemos feito isso e não aquilo (um aquilo que teima em não parecer distante). E a cidade e seus ruídos ao redor tornam essas lembranças e pensamentos ainda mais amargos, nos lembram os olhos de mulheres perdidas e infelizmente sempre lembradas, que nos assombram e nos assombrarão para sempre, noite após noite, copo após copo, cigarro após cigarro, outras mulheres após outras mulheres.

sábado, 7 de abril de 2012

Um novo assunto neste blog, mais que necessário nestes tempos obscuros e tenebrosos

Retirei o conteúdo abaixo do blog de Paulo Lopes(http://www.paulopes.com.br/). O assunto é totalmente distinto de noitadas, mulheres, canalhices etc. E por que o postei? Porque, como defensor intransigente da liberdade de pensamento e de vida, estou mais e mais apavorado, ao assistir em que este país está se tornando, e atitudes como a relatada abaixo devem ser divulgadas e incentivadas, sempre, antes que este "maravilhoso" lugar torne-se uma teocracia evangélica em que "hereges" serão queimados por não se venderem a fanatismo e ignorância.

Saudações preocupadas.


Reação de aluno ateu a bullying acaba com pai-nosso na escola
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Estudante ateu Ciel Vieira, de Miraí (MG)
O estudante já vinha sendo intimidado
O estudante Ciel Vieira (foto), 17, de Miraí (MG), não se conformava com a atitude da professora de geografia Lila Jane de Paula de iniciar a aula com um pai-nosso. Um dia, ele se manteve em silêncio, o que levou a professora a dizer: “Jovem que não tem Deus no coração nunca vai ser nada na vida”.

Era um recado para ele. Na classe, todos sabem que ele é ateu. A escola se chama Santo Antônio e é do ensino estadual de Minas. Miraí é uma cidade pequena. Tem cerca de 14 mil habitantes e fica a 300 km de Belo Horizonte.

Quando houve outra aula, Ciel disse para a professora que ela estava desrespeitando a Constituição que determina a laicidade do Estado. Lila afirmou não existir nenhuma lei que a impeça de rezar, o que ela faz havia 25 anos e que não ia parar, mesmo se ele levasse um juiz à sala de aula.

Na aula seguinte, Ciel chegou atrasado, quando a oração estava começando, e percebeu ele tinha sido incluído no pai-nosso. Aparentemente com a aquiescência da professora, alguns estudantes substituíram a frase “livrai-nos do mal” por “livrar-nos do Ciel”.

O rapaz gravou o bullying com o seu celular e o reproduziu em um vídeo no Youtube, onde expos a sua indignação (ver abaixo).

E só então, por causa da repercussão do vídeo, a direção da escola e a inspetoria passaram a cuidar do caso, mas para dar um jeitinho, de modo que a professora pudesse continuar a rezar o pai-nosso sem a presença de Ciel.

Contudo, a Secretaria de Estado da Educação, ao ser procurada pela Folha de S.Paulo, informou que a professora Lila tinha sido orientada a parar de rezar. Não se tem a versão da professora porque ela não quis falar com a imprensa. Lila é católica.

O estudante gravou um segundo vídeo para contar o desfecho do imbróglio e agradecer o apoio da Atea (Associação Brasileira dos Ateus e Agnósticos), de familiares e dos parentes.

Ao jornal, a mãe de Ciel comentou: “Até chorei quando vi o vídeo [o primeiro] dele. Meu filho sempre foi um aluno ético”.

Ela é espírita.

"Livrai-nos do Ciel, amém"


"O diretor disse que era só um probleminha"


Com informação da Folha e dos vídeos do Ciel.

CNBB afirma que escolas não podem impor o pai-nosso aos alunos.
abril de 2012

Religião no Estado laico. Ateísmo

Leia também

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/04/reacao-de-aluno-ateu-bullying-acaba-com.html#ixzz1rKuJMeTv
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