"O que seria de nós, sem nossas ilusões?"
Este escriba, bastante sóbrio, entre amigos, celebrando uma verdade simples, direta, que parece banal, mas muito importante e que deve ser lembrada.
Saudações canalhas e cafajestes
"O que seria de nós, sem nossas ilusões?"
Este escriba, bastante sóbrio, entre amigos, celebrando uma verdade simples, direta, que parece banal, mas muito importante e que deve ser lembrada.
Saudações canalhas e cafajestes
Os cinco ou seis leitores fieis desta tranqueira lembram-se deste protagonista de algumas postagens: um amigo meu, divorciado, pai de um casal de adolescentes, que passa poucas e boas tentando realizar a impossível, inalcançável, mais que utópica, delirante missão de equilibrar-se entre dar atenção aos filhos e ter uma vida amorosa minimamente estável de modo a todos (filhos e namorada) receberem a devida atenção e se sentirem amados (!!!!). Intrépido, destemido e muito teimoso, o rapaz. Ele já desistiu várias vezes e jogou esses planos para o alto, tamanhas as dores de cabeça e acusações que ganhou por tentar consumar essa facanha. (Por jogar esse plano para o alto, leia-se fazer o que um homem de verdade faria: priorizar os filhos e quanto à vida amorosa, partir para a esbórnia total, ou seja, sexo pago a rodo; tornar-se um completo canalha; comer a mulher e depois sumir, qualquer coisa para poder dar atenção aos filhos e também desfrutar de um pouco de sexo e companhia sem sofrer pancada atrás de pancada por isso). Porém, volta e meia ele volta atrás, conhece uma nova candidata a musa e engata um novo relacionamento. Me abstenho de maiores comentários ou considerações, afinal, o cara é um adulto calejado...
Pois bem, finda essa ladainha introdutória, vamos ao causo que é o cerne desta postagem!
Ele (meu amigo) começou um novo relacionamento há pouco mais de um ano e que está indo muito bem, comparado às tentativas anteriores pós-divórcio. Precisando fazer um tratamento dentário e procurando novo dentista, posto que insatisfeito com as mancadas do profissional com que consultou por anos, decidiu pedir para sua atual namorada que contatasse a dentista dela, pois esta trata colegas de trabalho, parentes e mais uma carrada de conhecidos da Namorada há tempos e todos são só elogios.
Namorada fez o que lhe foi pedido, passou o telefone do consultório e disse que era só ligar e marcar. Ele agradeceu efusivamente, derreteu-se em elogios a ela, que com aquele olhar frio, penetrante e assustador que só as mulheres são capazes, disse (o trecho a seguir reproduz, da maneira mais fiel possível, o diálogo que se seguiu entre eles, de acordo com as palavras dele):
- Ah, e tem uma coisa, ela, 'X' (a dentista) é bem bonita.
Meu amigo sentiu um verdadeiro choque elétrico, uma pancada, percorrer-lhe o corpo. Não entendeu a observação, ficou sinceramente pasmo e perguntou, meio indignado, meio sem entender:
- Hã? E daí? O que isso importa? A beleza dela ou falta de não importa em nada, ela tem que ser competente. Pedi para você indicar dentista, não uma mulher no Tinder. Por que esse comentário?
- É que sei que isso ajuda, pode fazer a diferença.
- Como assim???!!!! O que acha que sou?
E Namorada, usando do eterno, esmagador e invencível poder feminino de calar, humilhar, reduzir a pó, deixar estatelado e incapaz de qualquer reação o mais safo e vivido dos homens, por meio de uma, duas palavras, respondeu, pura e simplesmente:
- Homem.
Saudações canalhas e cafajestes
"A gente até tentou criar o tal de juízo, mas nunca soubemos o que ele come e o coitado morreu de fome!"
Observação sarcástica e muito aguda de um colega de trabalho, que me fez lembrar imediatamente de outra postagem desta série, que registra a sabedoria de um hoje saudoso amigo de décadas, sabedoria que consite na afirmação 'chega um ponto na vida do homem que ele tem é que deixar, abandonar o juízo!".
Cumpre registrar um detalhe: a frase que encima esta postagem não surgiu numa mesa de bar, mas dentro de um ônibus, a caminho da redação em que pontuamos, no entanto dado que o autor foi um boêmio e putanheiro daqueles e o espírito da pensata estar totalmente de acordo com o espírito desta tranqueira, aí está.
Saudações canalhas e cafajestes
Fachada de um imóvel ainda fechado, na Rua Augusta, mais exatamente, no trecho inicial, em que o rock ainda resiste em pouquíssimos redutos.
(A frase já foi apagada, tomara que se concretize, de preferência como mais uma boa opção notívaga-musical.)
Saudações canalhas e cafajesyes
O Madame Satã é a salvação sempre. Quando tudo parece perdido, o casarão nos salva.
Madame forever!
Não peçam explicações, é claro!
Saudações canalhas e cafajestes
"Às vezes, para o homem, a prostituição parece ser a única solução." (para obter um pouco de sexo e companhia)
Este escriba, ao passar por certo trecho da Rua Augusta, pensando na vida e nas desventuras e agruras que a povoam.