Noites Cafajestes à venda

Noites Cafajestes está de novo à venda, agora no site da Amazon Brasil: clique no link abaixo, e digite o nome do livro na pesquisa loja kindle, no alto da página.
Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXVIII

"A noite é uma criança e a madrugada é uma puta" 

Espirituosa observação perpetrada por uma conhecida, companheira de copo e eventual ficante. Completo como o seguinte comentário: impressionante como as pessoas pervertem a noite e fazem dessa criança uma puta vulgar, durante a madrugada.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Postagem chauvinista (ou até mesmo machista e escrota se o leitor assim quiser!) - e um tanto fútil e inútil

Como qualquer ser vivente com um pouco de cérebro, este sujeitinho procura saber o que se passa no mundo, o que há de novo, como e o que está mudando para conseguir se virar nele; porém compreender e estar a par das mudanças, do 'novo', da 'novidade' não significa adotá-las, não mesmo!

Bem, os códigos, termos, gírias ou assemelhados usados pelas tais novas gerações me interessam muito, sempre procuro saber e aprender o que está na boca da garotada (principalmente, acima de tudo, muito mais os termos usados pelas mulheres mais jovens, por razões mais que óbvias...)

E como já é bem claro para meus parcos leitores, já me meti a filosofar, refletir e também esculhambar alguns desses termos. Pois muito bem, andei reparando e estudando o vocabulário, o jargão e as ideias propagado pelas mulheres que se dizem feministas da atual geração do movimento. A seguir, divido com vocês considerações meio bêbadas, canalhas e chauvinistas sobre um conceito que está bombando entre elas (e pelo visto já foi adotado pelos tais 'machos descontruídos...)                                        

Já há tempo, anos, a mulherada combinou entre si que se, ao conhecer um cara, começar relacionamento com ele e logo o tipinho começa a falar mal da(s) ex(s), principalmente que ela era 'louca', 'possessiva', 'desequilibrada', etc., na verdade o dono de tais adjetivos é ele e que é melhor ficar esperta que ela, a pobre e inocente mocinha será a próxima vítima do lobo mau!

Pois a ideia avançou, ganhou terreno e popularidade e, como todas as ideias feitas e lugares comuns, sem ser acompanhada da mínima reflexão ou ceticismo. O resultado é que agora, em pleno 2024, entre as mulheres que realmente são do movimento, que protegem as 'manas', que praticam essa miragem, esse delírio chamado 'sororidade' (esses termos dirigidos a essa última palavra não são de minha autoria e sim de uma grande amiga, feminista pacas!), entre elas virou dogma, lei da física dizer e propagar que se um cara fala mal da ex-, ela, a mulher feminista, 'mana', que  trate de cair fora e avisar a deus e o mundo que esse sujeito só pode ser um macho escroto, abusador, manipulador, etc. E ai de quem discordar!

Sem passar pano para os homens escrotos, que existem aos muitos milhões, essa joia do pensamento moderno proclama: todas as mulheres, mágica, maravilhosa e instantaneamente se tornaram puras, perfeitas, doces, adoráveis. Não existem mais as violentas, destrambelhadas, agressivas, ciumentas, manipuladoras. 


Saudações canalhas e cafajestes

     

sábado, 13 de abril de 2024

Anjo da noite (não, não é aquele filmeco de vampiros e lobisomens!)

 No fim do ano passado, foi dado o anúncio: uma lendária banda do rock nacional dos anos 80 faria um show, em fevereiro seguinte (ou seja, fevereiro que passou) para comemorar seus quarenta anos de fundação, com a formação original e o evento aconteceria no porão favorito deste sujeitinho.      

Ah! Claro que comprei mais que depressa o ingresso. Não me alongarei sobre a apresentação, uma catarse para cinquentões como eu, que lotavam o ambiente, ao lado de gente mais jovem e bem mais jovem. Finda a apresentação, meu plano era se dirigir para meu bar favorito na rua Angústia, como já tinha aliás combinado com os bebuns e as bebuns de sempre que pontuam lá.      

Mas, ao passar pela pista, o porão propriamente dito, fui imediatamente capturado pela música que lá tocava e fui ficando. Quando dei por mim, já era quase meia-noite. Chamei um carro e zarpei.     

Assim que pus os pés no bar, uma amiga e ficante eventual e um dos membros masculinos da elite dos bêbados do local correram a mim e dispararam:       

- Alex, você chegou na hora certa! Se livrou de uma!               

- Do que estão falando? - Fiz a pergunta óbvia.         

E relataram que uma criatura, uma mala do sexo feminino, que já baixara por lá antes, tinha aparecido por lá umas horas antes, já embriagada, perguntando por mim, dizendo que me adorava, estava louca de saudades.... Bem, caros leitores, já me agarrei com essa moçoila umas vezes antes e caí fora ao sentir o pesado cheiro de encrenca, de chave de cadeia (claro, esse pequeno lance/romance patético foi devidamente relatado aqui nesta tranqueira).          

Daí, fizeram a grande revelação, que me causou arrepios e alívio ao mesmo tempo: apesar de tentarem despistar, dizer que eu não aparecia lá há muito tempo (ah, os amigos de verdade!), ela insistiu em esperar, sempre me chamando e me exaltando (arghhh), até que se cansou e foi embora, CERCA DE DEZ MINUTOS ANTES DE EU CHEGAR.        

Silenciosamente, agradeci não aos céus, ao inferno, ao que fosse de místico ou sobrenatural, mas sim ao talento do dj que estava comandando a mesa da pista da casa noturna e me reteve lá por quase uma hora, deleitando-se com as pérolas que disparava uma após a outra.      

Mais um corte, para o final desta cômica história noturna vivida por um homem ridículo:      

Semanas depois, retornei ao porão e saí a perguntar quem era o dj que comandou a música na pista daquela noite. Pois ele estava lá, o abordei e relatei a história. Ele e os dois funcionários ao lado riram muito, fiz questão de pagar uma bebida para ele e dizer: - você, sem saber, salvou minha vida!     

E um dos funcionários soltou a pérola: - 'X', o anjo da noite!                                                                                                                                                                                                                                             Saudações canalhas e cafajestes                     

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXVII

"Quem vive a vida no Centro jamais pode ir para bairro senão definha e quem não vive essa vida jamais entenderá isso. "

Mais uma joia de sabedoria do colaborador-mor desta tranqueira, que, sim retornou com tudo à vida no Centro e à vida canalha! Um brinde!

Saudações canalhas e cafajestes

domingo, 31 de março de 2024

Os segredos de Valêncio - capítulo II

Finalmente, continuamos a nada edificante e maldita história do canalha que se achava o máximo.

Valêncio sempre estava em busca de uma conquista sexual mais arriscada, de causar inveja nos demais homens, que levasse sua condição de macho ao máximo; sempre correndo riscos e querendo mostrar e provar ao mundo (quiçá também a ele mesmo) que ele era mais machão, cafajeste e pegador que todos os outros homens. 

Pois um dia, percebe diante de si a chance maior, a possibilidade de um grande feito.

Seu irmão, com o qual alimentou muita rivalidade e ressentimento desde a infância, sempre o tratando com um maricas, fraco, tinha embarcado já há anos em um casamento que faliu rapidamente; todos de ambas as famílias viam como a relação estava condenada; pois o grande machão comedor, também casado e com uma compulsão para trair a esposa - a qual desprezava aberta e solenemente - não titubeou: sabendo qual venal e volúvel era sua 'cunhadinha', se achegou da bela e atraente moça e a conquistou com facilidade, acenando com, entre outras coisas, uma vida mais confortável, pois na ocasião, Valêncio ostentava muito mais dinheiro e posses que seu idealista e 'fudido' irmãozinho.  

O caso secreto não ficou assim por muito tempo: um belo dia a esposa dele, que já mal o suportava (mas claro que ainda aguentava o sujeito em nome dos filhos e claro, de ter uma vida sossegada em termos materiais!), o pega em pleno ato com a cunhada.           

Após os previsíveis escarcéu e escândalo, o irmão de Valêncio o confronta. Este, do alto de suas arrogância e mau caratismo simplesmente responde:      

"Uma mulher tão gostosa estar com um frouxo como você é uma afronta. Ela não te aguentava mais, então fui lá e mostrei o que é um homem de verdade e como ele faz, irmão!"

Continua.                                                                                                                     

domingo, 24 de março de 2024

Dica cultural de AlexB

 

O Desprezo (Le Mépris) é um filme de 1963, dirigido pelo enfant terrible Jean-Luc Godard. E por que este boêmio e canalha barato o indica a seus parcos leitores?

Primeiro: é um filme de  Godard;

Segundo: é um drama com cenas e diálogos muito cortantes e marcantes sobre as relações entre homens e mulheres;

Terceiro: o diretor alemão Fritz Lang, outro mito, nome supremo do cinema, participa no papel dele mesmo!;

Quarto e principal, que já valeria sozinho o filme: Brigitte Bardot, uma das mulheres mais lindas e sensuais de todos os tempos, musa, deusa, deliciosa, perfeita, é a estrela e aparece pelada em várias cenas!

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 16 de março de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXVI

 " Só se casa uma vez, a primeira é perdoável, na segunda perde a carteirinha de cafajeste."

Mais uma pérola do colaborador-mor desta tranqueira, que voltou com tudo.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Instantâneos da cidade - XXVI


 Uma das daquelas noites em que o sujeito se deixa levar pela própria noite e pelo que a cidade traz e também aquilo em que a cidade te joga (o tal 'rolê aleatório' de que os mais jovens falam) me levou a um bar/casa de shows/loja modernoso, meio hipster, lá pros lados da zona oeste. Pois na porta do banheiro (unissex, claro. Ainda bem que não tinha a maldita linguagem neutra na porta!) havia essa colagem pregada. Saquei o celular e fotografei o mais discretamente possível. 

Mais tarde, olhando a foto cheguei a uma triste conclusão: isso não deveria ter nada de revolucionário, deveria ser algo praticado, feito, repetido e refeito sempre, algo normal quando homem e mulher se atracam. Daí lembrei de relatos e depoimentos de homens, héteros, que têm nojinho de chupar buceta (sim, isso existe! Hétero que tem nojo de cair de boca numa xota molhadinha e quente!) e concluí que muitas das queixas das mulheres procedem completamente.

Saudações canalhas e cafajestes   

sexta-feira, 1 de março de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXV

 "Ao contrário de 90% dos homens, um cafajeste sabe valorizar uma mulher, quando ela merece."

O colaborador mor desta tranqueira, de volta após um longo e tenebroso inverno em sua vida. 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Sentimento de várias das últimas noites

“Sempre preparado para o fim, quando ele veio me pegou de surpresa.”

Charles Bukowski

Há poucas semanas, confirmei, por um amigo que não via há tempos,  o que tinha percebido há meses: um notório bar, típico pé sujo do Centro, que muito frequentei e foi importante, um marco em período repleto de acontecimentos e alegrias da minha vidinha, fechou em definitivo. Esse boteco compareceu em muitas postagens desta tranqueira, sendo que as últimas lamentavam a triste decadência que viveu, provocada exclusivamente por seu proprietário, que permitiu que o tráfico de drogas – feito por marginaizinhos dos mais baixos! – e a consequente violência grassassem na porta e às vezes no interior do seu estabelecimento sem pudores, em troca de uma porcentagem dos negócios ali fechados.  A coisa ficou tão brava que toda turma da qual eu era membro notório debandou e nunca mais lá foi ou sequer se aproximou. Bem, conversando com outro amigo, que também não via há um bom tempo ­– e que muito frequentou este bar comigo – percebemos que o fim desse lugar marca o fim de um período, de um certo movimento humano de um grupo social no Centro; a conversa fluiu e lembramos do fim de outro estabelecimento, também situado no Centro, que também frequentamos. Este outro não era um bar, mas sim uma casa noturna de rock, das mais ‘underground’ (ô palavrinha desgastada!), sujas, fuleiras – exatamente como gostamos – e que também foi cenário de muitas postagens por aqui. E durante a conversa lembramos de uma postagem que serviu de elegia a esta casa noturna, feita em 2012, e da qual repito a música tema e a citação do Velho Safado para a elegia a este outro buraco, em que tantas experiências vivemos.     


 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Texto muito fútil e inútil e (um pouco) cômico

 

No início do ano encontrei um amigo de muito tempo; não nos víamos há vários meses, assim, a conversa canalha, regada a muito café, rendeu bastante; a série interna que estreou semana passada, inclusive, é levemente baseada - com muitas invenções e alterações, claro - em vivências dele, que me relatou.  
Em dado momento da conversa, puro desfile de abobrinhas, bobagens e piadas idiotas, especulamos um lado B ou versão alternativa do Noites Cafajestes, quase um negativo em um universo paralelo: Um lado do Noites fofis, o lado romântico e ursinho carinhoso do autor; ele propôs a empreitada ao constatar como este escriba se refere de modo todo doce à mulher com a qual atualmente tem um relacionamento, ah, digamos, regular.
O que os leitores acham da ideia? Cartas à redação, mas por obséquio, moderem os termos parao magoar o ursinho... Ha ha ha!

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 10 de fevereiro de 2024

Os segredos de Valêncio

Esta postagem é a primeira de uma novidade no blog:uma série que contará a história de um sujeito, de um canalha que perverteu o termo, tão sem limites e escroto foi durante sua vida. Esta é uma história que pode ter sido baseada em pessoas e fatos reais; o escriba desta tranqueira não confirmará ou não, cabe aos leitores imaginar e talvez descobrir...

Por hora, vamos apenas apresentar nosso protagonista.

Valêncio, desde muito cedo, ainda criança, mostrou-se uma manifestação bruta da macheza violenta e sem limites: era o menino valentão que brigava com todos, o praticante de bullying que criava e cometia as perseguições mais cruéis contra os tímidos e fracos; quando chegou à  adolescência atraiu um séquito de admiradores e puxa-sacos e os suspiros das meninas: o pegador, o comedor, e que, claro, se gabava disso para tudo e todos, a ponto de até os outros meninos encrequeiros e mulherengos do bairro e da escola logo não suportarem mais sua mania de contar vantagem pra cima deles: ninguém se equiparava a ele, todos eram frouxos e covardes, Valêncio era o único macho de verdade da área e ponto! Para ele, ser homem era uma contínua expressão de brutalidade e mais nada.

Ele acreditou nisso tanto, viveu em função disso a tal ponto que chegou o dia em que realizou a proeza máxima de sua cafajestice: roubou a mulher de seu irmão. 

Continua daqui a algumas semanas.    

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Pequena joia da sabedoria e cultura populares

Encontrei a imagem no perfil de um conhecido; ele não sabia do que se tratava - livro, disco, cordel, o que fosse - mas tal como eu, achou interesantíssimo. Uma pesquisa no grande oráculo desta era revelou uma única referência: trata-se de um disco de frevo (!), lançado em 1978. Não tive o menor interesse em ouvir a obra musical, a ilustração da capa é que importa, uma pérola que merece pontuar nesta tranqueira, tamanhas a sabedoria, expressividade e simplicidade reunidas. 

 


    

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXIV

 "Vou fazer 40, com carinha de 30 e coração de 50."

Pensamento de uma colega de copo; apesar de estar muito perto dos 50, assino embaixo essa peça de sagacidade, pois a sensação de enfado, farto da humanidade, é a mesma!


sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Uma história de terror em pouquíssimas palavras Ou: sempre se aprende algo novo!

Há alguns dias, este sujeitinho estava praticando um de seus passatempos favoritos: entrar em um sebo no Centro da cidade e fuçar a esmo, olhar e olhar as estantes sem buscar alguma obra definida, apenas pelo prazer de folhear livros e eventualmente (quase sempre) encontrar alguma joia, algum ótimo título esquecido. 

Pois lá estava eu, em uma ensolarada tarde, fazendo isso no estabelecimento de propriedade de alguns conhecidos, quando, movido por algum impulso obscuro, puxei um exemplar velho, maltratado (mais de setenta anos de idade, segundo estava impresso!) de uma certa coletânea de 'figuras lendárias e vultos de Minas Gerais' ou algo assim. Confesso que não sei o que me levou a empunhar aquele combalido tomo, que passei a folhear como se buscando algo. Eis que topo com um folheto entre as páginas, desfraldo o impresso e topo com isto:


Caros leitores, fiquei pasmo, li essa página acima várias vezes, mostrei ao balconista e um dos donos presentes, que ficaram tão estupefatos como eu: bodas de urânio?! Setenta anos casado(a) com a mesma pessoa?! E ainda se comemora isso na igreja principal da cidade? (não vou citar qual, uma do interior de Minas). 

Nunca tinha ouvido falar de tal categoria de bodas, de tal comemoração. Passado algum tempo, após o folheto ir de mão em mão, disparei:

- Já sei porque 'bodas de urânio'! Após setenta anos juntos, o relacionamento se tornou tão nocivo e tóxico que passou a radioativo, daí o nome! - E caímos todos na gargalhada. 

Porém, após fotografar o impresso, para incluir a imagem em uma postagem aqui nesta tranqueira (ideia que me ocorreu de imediato, é claro) pus me a pensar mais um pouco e cheguei à conclusão que essa capa, essa apresentação acima, pode e deve ser lida como também um conto de terror muito breve. Setenta anos de vida conjugal, certamente seguindo ou fingindo seguir as regras da maldita família tradicional brasileira?? Um conto de terror dos mais pesados e macabros em pouquíssimas palavras!

Saudações canalhas e cafajestes    

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Instantâneos da cidade - XXV


Escrito encontrado em um muro no bairro da Pompéia.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Pérola de sabedoria

 Como todo bom canalha e cafajeste, sou um inveterado admirador da série de tv Dois Homens e Meio, a qual descobri de fato muuuuito tardiamente (durante o maldito e mefítico ano de 2020, para ser exato). Maratonei os oito primeiros anos durante aqueles dias e noites trancado em casa, a ponto de ter usado vários de seus diálogos e frases impagáveis para manter esta tranqueira ativa naquele ano malfadado e ter que me conter para esta não se tornar um simples compilado das joias de canalhice proferidas e cometidas por Charlie Harper.

Pois bem, volta e meia retorno à série e recentemente topei com uma cena e fala que não resisti a postar aqui. 

Em um episódio qualquer, alguém diz ao canalha mor, o mestre dos cafajestes, que 'o casamento não é algo superficial'. Imediatamente me veio um complemento a essa frase clichê, ou seja, o que vem a seguir, abaixo, não é fala da série, mas pensamento deste sujeitinho:

De fato, ele (o casamento) não é superficial, é algo muito profundo, escuro, uma fossa abissal onde entidades e coisas muito sombrias e medonhas esperam para abocanhar os dementes que ousam se aventurar lá e acabar com eles!

Saudações canalhas e cafajestes