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Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A escuridão da noite, o mal que dela emana e o terror que causam

O que pode paralisar, esmagar, aterrorizar até a mais profunda  e diminuta fibra do ser um velhaco rodado, notório e cheio de pose e segurança, sempre sequioso por mais e mais mulheres e aventuras noturnas, a ponto de fazê-lo voltar a ser um garoto assustado? Simples, caros leitores, uma criatura obesa, destrambelhada, atirada, sem sutileza ou graça, uma verdadeira monstruosidade saída das páginas de um hipotético bestiário de monstruosidades encarnados em seres do sexo feminino, louca, sedenta, desesperada por qualquer homem que satisfaça suas carências e pulsões, disposta até a tentar levá-lo pelos ares como um boneco.
A noite de São Paulo é habitada por muitos seres das trevas, verdadeiros agentes do  mal, e boa parte deles, caros leitores, são seres que de sobrenatural nada possuem, ao contrário, são seres deste mundo, muito vivos e carnais...

Saudações canalhas e cafajestes, trêmulas, a todos

domingo, 15 de junho de 2014

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XLII

"Mulher não admite ser trocada pela liberdade, que o cara a abandone para ser simples e totalmente livre, isso é pior que ser trocada por outra."

Frase do mais antigo e maior amigo cafajeste colaborador deste blog, disparada durante a madrugada em  nosso antro favorito, em que mais praticamos canalhices nos últimos vinte anos, pérola de sabedoria que formulou ao discutirmos a situação de um amigo comum, até hoje atormentado pela megera da ex.
 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Os poderes da psicossomatização

Estava este escriba em seu refúgio, dedicado a um de seus emocionantes trabalhos de produção de textos comerciais-institucionais, empreitada deveras sacal, mas que garante parte considerável dos rendimentos que sustentam sua vidinha hedonista. Como milhões de outras pessoas, sou muito afeito a ouvir música enquanto executo trabalhos no recôndito do lar. Pois bem, nessa ocasião pinçei um disco da minha seção de música erudita e me deleitava com a arte do mestre Mendelssohn quando de súbito fui tomado por um mal-estar, uma sensação de desconforto percorreu minhas entranhas e senti como se minha espinha fosse tracionada, deixando meu corpo rijo e dolorido. Permaneci nesse estado por alguns segundos até identificar a fonte mística de onde partia a emanação maligna que me subjugara. Sim, era a música do grande compositor alemão, nada mais nada menos que a  marcha nupcial, opus 61, da sua versão musical dos Sonhos de uma Noite de Verão
Exato, caros leitores: a peça musical que tornou-se a trilha suprema daquela cerimônia horrenda de auto-imolação em dupla que é o casamento me causou uma verdadeira e sem exageros reação orgânica de asco, de nojo, de horror supremo.        
Após desligar o aparelho tocador de cds e ser tomado por uma onda de alívio, senti-me orgulhoso de mim, feliz com os efeitos de uma férrea disciplina: tantos anos odiando o casamento, pregando contra ele, o desfazendo - cheguei a ter alguns problemas, nada sérios felizmente, em minha vida social e profissional, tamanha minha ânsia de atacar essa instituição quando a mínima chance para isso se oferecia - produziram  efeito não apenas no meu espírito mas também em meu corpo, a ponto desse reagir de modo doloroso a um elemento associado ao enlace matrimonial. Sim, hoje posso afirmar cheio de si que o casamento me faz realmente mal!
E há quem duvide dos poderes da psicossomática...

Saudações canalhas e cafajestes