Noites Cafajestes à venda

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Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

É meu, ninguém põe a mão!Meu, meu, meu, meu!!!!!!!!! manhê, tem uma moça má querendo usar meu brinquedinho!!!

Caros leitores, o relato abaixo é verídico da primeira à última letra. Nomes foram omitidos e pouquíssimos detalhes alterados, apenas isso. Esse texto é mais uma prova que a realidade, sempre, consegue ser mais medonha e neste caso, revoltante, que a mais pirada ficção. Leiam e tenham uma torção no estômago de asco, como eu tive...    

O show  não teve auge, foi, isso sim, todo um auge de celebração do puro heavy metal. O bar/porão de rock  está impregnado da energia que aqueles ensandecidos exalaram com tanta entrega e paixão para o público que respondeu à altura: cabeças cabeludas bangeavam alucinadas, rodas de trombadas e encontrões, casais atracam-se nas paredes, lembrando que a conexão rock e sexo é inescapável. Tudo  intenso, rápido, feroz. 
O baixista e vocalista anuncia um intervalo e que dentro de meia hora retornam para o segundo e definitivo ataque. Assim que ele termina o anúncio,  uma garota alta, de cabelos negros que emitem brilho azulado, pele alva e corpo perfeito como só as musas roqueiras exibem, se apóia na beirada do palco e  assim se aproxima do guitarrista solo, um sujeito tão fissurado na música, em seu instrumento e em despejar uma avalanche de sons que para ele os suspiros e gritinhos das menininhas cujas entranhas genitais estão alagadas por ele não existem. No palco, só importa ele e a guitarra, nada mais. A platéia é a platéia, com quem troca energia e devoção ao metal, ele está ali para isso, não para  conseguir favores sexuais com as "rampeiras do metal", como uma certa pessoa diz a ele com frequência enervante.
A garota faz sinal para ele e  pede uma palheta de recordação, pois, nas palavras dela,  gostara muito da apresentação deles, é musicista e sabia reconhecer algo muito raro: um grupo que sabia tocar com fúria e técnica unidas para formarem um todo devastador e não disputarem espaço na performance e composições do grupo.
Ele agradece e puxa uma palheta do bolso, e eis que todos os presentes descobrem que estavam errados: o auge da loucura, ataque e violência daquela noite, naquele buraco sagrado do rock de São Paulo, não ocorreria no palco e não seria figurado, ele seria bem real e físico e ocorreria na pista,  pois uma criatura totalmente descontrolada e histérica, outra garota morena, quase tão bela e atraente quanto a musicista, surge de um canto do palco e aos berros escorraça a " vagabunda" e ordena ao guitarrista, seu namorado, que nada dê a ela, àquela "vadia", que argumenta, diz que quer apenas uma palheta, que também é guitarrista, tinha percebido que ele estava acompanhado e que jamais daria em cima de um cara com namorada. Nesse momento todos já cercam o palco e acompanham a cena, apreensivos, farejando a encrenca.
A resposta da namorada ultrajada por uma vaca qualquer que ousou dirigir-se a seu, seu, seu, única e exclusivamente seu namorado é imediata: ela apanha uma garrafa vazia do chão e golpeia aquela descarada na testa com todo o ódio e força que uma menininha de verdade, que uma criança adulta na forma de mulher deve desferir, para proteger sua propriedade, seu homem, seu varão, seu futuro provedor e pai de sua sonhada prole. 
O sangue jorra, a confusão se instala, a gritaria é total. 
A garota que estava certa, pois defender sua propriedade e a fidelidade conjugal sempre está certo, não importam as consequências, recebe mil e uma ameaças dos amigos da puta descarada, que ainda tem a ousadia de se aproximar e com voz incrivelmente calma afirmar que amanhã à noite terá de tocar em outro bar de rock com a testa costurada e enfaixada por conta do ciúme doentio da outra e que, reitera, só queria uma lembrança de músico para músico, que admirou a técnica e habilidade dele, não seu corpo ou rosto.
A mulher de verdade rosna um pedido de desculpas falso e débil e recebe mais ameaças dos acompanhantes da vaca metaleira, antes que eles saiam porta afora em busca de um hospital, enquanto este sujeitinho, que acompanhou toda a experiência noturna, estava num canto, quieto, meditando para chegar, pela bilionésima vez em sua vida de canalha baixo e vil, à conclusão que o restante da humanidade rastejante parece negar até o fim, por mais que ataque, morda e dilacere suas consciências e vidinhas desprezíveis:
Até quando vão defender com unhas, dentes e garrafas essa ideia natimorta de fidelidade conjugal, de monogamia, de que o seu é apenas seu, quando vão acordar que esse conceito herdado do período tribal, pré-urbano, pré-tudo da história já está mais que podre e que praticá-lo como essa garotinha que se julga uma mulher o faz só pode dar nisso?

Saudações canalhas e cafajestes      

domingo, 17 de novembro de 2013

Texto curto, mas nada fútil nem inútil

Uma amiga muito especial e querida e uma das melhores frasistas que já conheci, há algum tempo fez uma espécie de prece mundana para este ser baixo e vil, um pedido de proteção insólito, tão sincero e preciso que me pergunto porque não a postei antes nesta tranqueira:

"que os anjos e demônios da noite estejam sempre com você, não importa aonde for. "

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sinal dos tempos



Há tempos, muito tempo, reparei que as mulheres, no afã de se "liberarem", na busca por "igualdade" (as aspas não expressam oposição a essa busca. Apenas buscam lembrar que na esmagadora, quase absoluta e total maioria, elas não se liberaram nem alcançaram igualdade, que essa empresa é louvável mas muito longe de terminar, muito discurso e pouquíssima prática), adotaram e adotam mais e mais os piores e mais desprezíveis comportamentos e atitudes masculinas. E um dos péssimos hábitos masculinos que as mulheres adotam em escala cada vez maior é apelar para uma fala decorada, fácil de ser desmontada, sem criatividade ou calor, que quando dita por um homem recebe das mulheres a já clássica resposta “você diz isso para todo mundo!” Explico-me: enquanto nós homens usávamos as mesmas cantadas, os mesmos elogios e as mulheres mais espertas nos pilhavam em nossa falta de criatividade e abuso de cara de pau, disparando “você diz isso para todas!”, as mulheres, principalmente as mais jovens, ao que reparei, adotam exatamente a mesma fala para dispensar os homens, um após o outro, para se recusar a ceder seus favores amorosos, adotando a mesma falta de criatividade e  de classe masculinas, o que é deplorável.
Flagrei isso recentemente: abordei uma garota na flor da idade, que após me alvejar com olhares e sorrisos, desfilou com este crápula que vos escreve para lá e para cá num certo ponto da noite paulistana, conhecidíssimo, de mãozinhas dadas e tal... Mas quando o instinto falou mais alto e ele partiu para o ataque recebeu uma resposta negativa ensaiada, tão bem ensaiada que após ver a mesma mocinha, no decorrer da noite, desfilando com outros otários, um após o outro, este sujeito não se conteve e perguntou a um deles como foi sua frustrada tentativa, o que ocorreu de errado e principalmente, o que ela disse.
Os caros leitores não se surpreenderão em saber que ela disse as mesmas e exatas palavras a nós dois e sabe-se a quantos mais naquele período de poucas horas. Rimos, nos desejamos boa sorte e seguimos nosso rumo na noite.
Ah, sim, antes de abandonar a pobre mocinha na rua da amargura, respondi a ela no meio de um sorriso nervoso: “você diz isso para todos!”

Saudações noturnas e cafajestes    
     
       

sábado, 7 de setembro de 2013

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XXXIX

"É claro que o homem é fiel: amamos um único time de futebol durante toda a vida!"

Pérola do mais novo colaborador desta tranqueira, que desfaz uma calúnia aparentemente eterna que se afirma contra nós homens. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XXXVIII

"O homem faz coisas para obter sexo,
 A mulher faz sexo para obter coisas." 

Do mais novo colaborador desta tranqueira, Grão-Sacerdote Supremo da Ordem Noturna dos Putanheiros.

Salve!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XXXVI e XXXVII

" Prefiro dividir um filé mignon com dez amigos a comer um ovo frito sozinho."

" O homem que não possui chifres é um ser indefeso."

Duas frases geniais que um amigo proferiu durante um encontro etílico no mais novo antro que descobrimos, localizado em um tradicionalíssimo bairro da cidade, duas pérolas que humilham e esmigalham essa idéia infantil e tola de monogamia, de exclusividade em um relacionamento.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O texto mais porco, nauseante, escroto, chauvinista e politicamente incorreto que vocês jamais lerão neste blog

Aviso: a tranqueira abaixo é pesada e escrota, sem exageros. Se você acredita em paz, harmonia, respeito e baboseiras afins, pare aqui!!





EU AVISEI!!!!





Um conceito muito caro e importante às ciências humanas e a seus praticantes é o de alteridade, o conceito de Outro: reconhecer que mesmo em pessoas de culturas, formações, mentalidades, conhecimento muito distintos dos seus há um ser humano, que a despeito das imensas  mas na verdade aparentes diferenças entre indivíduos e sociedades, podemos compreendê-los, entender suas motivações e ações, por mais estranhas e abjetas que a princípio pareçam a nós, encontrar nesses outros seres o que há de humano e comum a nós. 
Bem, caros e no momento intrigados leitores, este sujeito, que esteve presente nos dois atos realizados na cidade de São Paulo contra esse absurdo que é o estatuto do nascituro, esse tipinho que sempre cultuou as mulheres, que mais de uma vez alertou-os que a despeito do aparente sexismo e chauvinismo, este blog não é um manifesto contra as mulheres, mas contra certo tipo específico de mulheres contemporâneas, este defensor da igualdade entre os gêneros, inimigo sem trégua de qualquer sexismo, seja machismo ou femismo, este sujeito que sempre odiou e combateu o machismo e a opressão atroz que as malditas três religiões monoteístas impõem sobre as mulheres, hoje esse sujeito proclama que atingiu a alteridade de entender à perfeição, com minúcia microscópica, mas não apoiar ou praticar - NOTEM BEM - essa opressão, hoje esse sujeitinho entende porque, desde a aurora dessa mentira chamada civilização, cuja máscara aliás está caindo de podre, os homens utilizaram todos os meios, a religião o principal, para subjugar as mulheres e mantê-las quietinhas, como objetos para seu usufruto. E sabem por quê?
Porque a imensa, a esmagadora maioria, a quase totalidade das mulheres, não importa país, cultura, grau de instrução, nível de independência financeira, beleza, tamanho dos peitos, bundas, valores, ideais, o que seja,  desejam é mandar em um otário, é ter poder sobre um idiota que cair sob seus encantos ou se deixar dominar por suas histerias, é foder com a vida de um homem (se possível, de muitos, sempre!) o mais que puder, em nome do amor romântico, estabilidade financeira, mitigar a solidão e tudo o mais que essa espécie patética que somos nós usa como pretexto para suportar a vida moderna!
Hoje, agora estupefatos leitores este sujeito entende que a opressão sobre a mulher é uma forma de não ser oprimido por ela, que elas, assim como os homens,  não perceberam que estamos todos num mesmo fodido barco e que qualquer forma de domínio de um sexo sobre o outro é uma desgraça para ambos, que um gênero não é e nunca será superior ao outro.
Hoje, indignados leitores, eu afirmo com total certeza que em toda a minha vida conheci somente uma mulher de verdade (e não me refiro a minha amada mãe); todas as demais não passavam/passam de criaturas carentes, desesperadas e imaturas, crianças crescidas obcecadas em manter ou obter seus brinquedinhos para usá-los até virarem pó, que imaginam ser isso o "ser uma mulher".
Hoje, leitores, senti sincero desejo de ser e principalmente ter sido, em outros tempos, um machista opressor e vil, pois assim  teria sido muito mais fácil e cômodo.
Para finalizar: dêem a esse tipinho o prazer de saber que revoltou vários de vocês e mandem mensagens contendo xingamentos, ameaças, ofensas.
Mas se preferirem me brindar com a indiferença e o silêncio, querem saber? Foda-se!!!

As saudações mais canalhas e cafajestes de todas.  

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XXXV

"O sonho das mulheres não é encontrar o príncipe encantado: é comer o que quiser e não engordar!".

Frase que um dos amigos canalhas colaboradores desta tranqueira disparou numa noitada pelo centro, há algum tempo; anotei e somente agora me ocorreu registrá-la. Pode soar óbvia, mas é uma verdade que deve sempre ser relembrada.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Coisas que um homem não deve entender

Há ações de certas mulheres que um homem de verdade, um macho canalha convicto, não consegue entender, e principalmente, não deve tentar, pois desconfio que se soubéssemos porque essas mulheres fazem certas coisas, a revolta elevaria tanto nossa canalhice, nossas atitudes porcas, que elas atingiriam um nível estratosférico o bastante para sermos proscritos do mais podre puteiro, nos tornaríamos insuportáveis a nós mesmos.
Por que o caro Alex B está, mais uma vez, tão revoltado, mas, ao que parece, um pouco mais que o habitual?
Madrugada de sábado. Este sujeitinho chega ao porão de um bar de rock do centro, refúgio da nata dos frequentadores do pé-sujo. Ele sequer consegue encostar na bancada sebosa e pedir um rockão daqueles para seu amigo, comandante da mesa de som: uma bela moça de cor jambo e sorriso insinuante surge de uma dimensão ao mesmo tempo luminosa e trevosa, do reino dos sonhos eróticos dos machos imbecis, achega-se nele sem uma palavra, sem anúncio e põe-se a afagar e cheirar suas longas madeixas, enquanto dispara mais sorrisos e elogia o perfume de seu tecido capilar.
O sujeitinho cerca a cinturinha da doce e maligna criatura com os braços, cheira os cabelos dela, emite um galanteio muito mais expressão hormonal que discurso articulado e quando parte para o óbvio recebe um não e a afirmação de que "não é uma dessas". Ele respira fundo, entende e aceita a clássica autovalorização do produto que tantas mulheres praticam noites afora, supõe que é parte do joguinho de charme que antecede a consumação e portanto decide continuar a brincadeira. 
Pouparei os caros leitores e não reproduzirei o discurso mais e mais desconexo com que ela me castigou, como e porque tive de recolher o conteúdo da bolsa dela do chão por duas vezes em cinco minutos... Saltemos para a cena em que eu e ela estamos dentro do balcão, eu nomeado novo responsável pelo fundo musical do porão. Ela atraca-se ainda mais em mim, enfia uma de minhas pernas entre as suas, força meu joelho contra seu, digamos, baixo ventre, dá uma bela chave de pernas e sussurra nos ouvidos desse paspalho: "vai, aperta, vai, bem forte!"
Obedeço, claro, perdendo o juízo a cada segundo. Envolvo a fadinha das trevas mais uma vez e puxo seu rosto, decidido a acender os baixos instintos da garota e partirmos para um local mais apropriado. Como ela reage? Sim, caro e sagaz leitor, ela me repele de novo e dispara: " ai! tá pensando que sou assim, é?"
Desfiz o amplexo de pernas, deixei a garota com seus problemas e tiques(ainda tive tempo de assistir ao conteúdo da maldita bolsa desabar no chão infecto pela terceira vez) e rumei para o térreo, onde me abasteci de cerveja e me pus a papear com conhecidos.
São coisas  como essa, leitores, que não devemos compreender, porque a fonte última delas ou é de rolar de rir de tão infantil ou de enlouquecer de raiva. A ignorância pode ser benéfica e preservadora.
Saudações canalhas e cafajestes,

P.S. : em breve o livro estará à venda no Publique-se, site de livros digitais da Saraiva.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XXXIV

"O cara tem pegada: pega qualquer uma!"
Observação feita pelo companheiro número um de canalhices, durante nossa última incursão a nosso porão favorito de São Paulo, ao flagrarmos um intrépido rapaz arrebatar uma moça com os braços e tascar-lhe um intenso beijo. O detalhe é que a moça, destituída de maiores ou de qualquer encanto (entenderam, caros leitores?), tinha nos assediado de maneira um tanto assertiva pouco antes. A cena, portanto, nos causou uma sensação que fundia alívio com aflição.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Homenagem um pouco atrasada a outro mestre que se foi ou: São Paulo by Night Feeling

Soube anteontem que Paulo Vanzolini faleceu, o maior zoólogo especialista em répteis desse país (talvez do planeta) e compositor de sambas, nessa ordem - como ele fazia questão de reiterar - outra figura humana que sempre admirei muito, outro mestre intelectual e de vida para mim (os leitores que conhecem minha identidade compreenderão sem dificuldade o porquê dessa admiração).
Confesso, leitores, fiquei e ainda estou mal com a notícia, outro dos poucos grandes homens desse país se foi. Como li naquele jornaleco que é a falha(sic) de São Paulo - aliás, foi um dos únicos textos decentes que li naquela porcaria em anos: "Parecia um homem simples, que amava coisas que importam - mulheres, amigos, a ciência, a noite, a boêmia."
Pois é isso que busco e procuro ser desde sempre, um homem simples que ama as mulheres, os amigos, a ciência, a noite e a boêmia, e por isso ele é o mestre, e à lembrança dele é esta postagem e o vídeo abaixo, da canção mais conhecida dele, um dos hinos de  São Paulo, e que certamente causará estranheza em vários dos leitores que já deduziram ser esse tipinho um headbanger convicto. Ora, danem-se rótulos e regras! Ronda é música, é arte, é vida vivida, isso é que importa.

Saudações canalhas e cafajestes




     

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XXXIII

"Minha vida é minha vida, buceta é buceta"

Frase um tanto ríspida de tão direta, mas perfeita, de mais um amigo canalha que torna-se colaborador do blog, outro espécime de alto nível da espécie, e que definiu com estas curtas e sábias palavras um princípio básico que deveria ser pedra fundamental não só do canalha, mas de qualquer homem que se preze, que respeite a si mesmo: mulheres não intervêm, não mandam, não castram as atividades intelectuais, artísticas, esportivas, seja lá o que lhe dê satisfação não-sexual, a que ele se dedique, quando não está com ela. Em termos mais simples: as coisas que o cara faz por hobby ou prazer, e que não ameacem o relacionamento, nem envolvam traição, caso a mulher seja uma criatura comum e medíocre, que valoriza a maldita e insuportável monogamia, devem ser assunto dele e só dele, ela não deveria se meter (e ele idem nas dela!). E no entanto, quantos casos de amigo ou conhecido, promissor músico - para ficar num só exemplo notório de atividade - aniquilou a própria carreira e paixão pela música por que a namorada/esposa morria de ciúmes  e queria ele grudado (leia-se escravizado) nela, o leitor pode enumerar?
Triste e revoltante. 
Saudações cafajestes e canalhas

quarta-feira, 27 de março de 2013

Homem de verdade é assim! (segundo uma sábia garota)

Tive um relacionamento recente, e muito satisfatório, com uma garota bastante mais jovem do que este velhaco e muito, mas muito mais inteligente e interessante que as meninas e garotinhas que compartilham com ela apenas idade biológica. Tive, verbo no passado, porque as circunstâncias nos impediram de nos vermos por mais de mês, e como nada de formal ou de imposto havia, cada um se atracou com outra pessoa nesse lapso de tempo e tratou de avisar o outro. Mas, continuamos amigos, com direito a insinuações, presenciais e virtuais, de que a amizade pode e voltará a ser carnal em algum momento. Alguém se lembra do divertido e preciso termo oitentista "amizade colorida"? Exato.
Bem, à cata de material (lembranças, histórias, cenas) para postar nessa tranqueira, que felizmente anda bem frequentada, me veio uma fala dessa moça que me encheu de orgulho e que mostra que garotas de vinte anos podem ter mais que peitos e bundas empinados.
Numa noite de sábado apanhei a moça perto de sua casa, entramos num táxi, e rumamos para a casa noturna onde o ótimo grupo de metal do qual sou roadie cada vez mais oficial (em breve explico porque ascendi de não-oficial para mais e mais oficial...) tocaria.
Ao chegarmos e cumprimentarmos a trupe (músicos, amigos, fãs, namoradas), a consorte do baixista disparou essa: " Passou a usar batom, Alex? quá quá quá!"
Eu também ri, olhei para minha acompanhante com desdemido orgulho, apertei sua mão mais um pouco e sem pressa alguma, com disciplicência até, me livrei das marcas do seu batom, que foram parar na minha boca durante a atracação no banco traseiro do táxi.
Afinal de contas, por que ela me considerou um homem de verdade? Simples caros leitores, mais tarde, após o show e eu cumprir meus deveres de faz-tudo da banda, ela tascou mais um delicioso beijo e saiu-se com essa pérola de doçura: "Ai, Alex, você é um homem de verdade! Não se importa de ter a boca suja de batom, afinal foi porque beijou uma mulher! Bem diferente de muitos meninos da minha idade, que são uns moleques, que chegavam a pedir para eu tirar a tintura da boca antes do beijo, como se isso os fosse  transformar em maricas! Lindo!"
De fato, jamais me importei com as manchas que as deliciosas bocas femininas eventualmente deixavam em meu rosto, pescoço, roupas. Ao contrário: pouca preocupação tinha em me livrar delas, as envergava e envergo como um troféu de minhas conquistas. Uma bela sabedoria que essa garota me ensinou, e que ensine outras a esse velhaco, assim ele espera.

Saudações canalhas e cafajestes      
 

terça-feira, 12 de março de 2013

Uma participação muito especial

Quando a Thais me procurou, propondo que eu publicasse no Vadio Amor, a idéia evoluiu de imediato para uma parceria: uma postagem aqui, outra acolá. Assim, tenho a honra de apresentar a primeira colaboração de minha amiga para o Noites Cafajestes. Com a sabedoria, beleza e precisão nas palavras que só as mulheres possuem (ah, como precisamos desses seres maravilhosos para mostrar coisas que nós homens somente desconfiamos, não conseguir definir sozinhos!), ela expõe aspectos de nós canalhas e cafajestes muito importantes.
Chega de enrolação, leiam o texto abaixo e deleitem-se!


Desabafo de uma cafajeste

Que tarefa difícil essa de escrever pro Noites Cafajestes! Apesar de ter meu lado cafajeste incurável ainda acredito no amor, mesmo sabendo que ele é um vadio.

A parte boa é que o povo já tá acostumado a ler bastante por aqui então posso abusar do número de palavras. :)

Gosto de manter datas e personagens ocultos em minhas postagens, então andei pensando muito no que ia escrever que combinasse com o Noites. Aí vem a vida e joga um post na nossa cara. Hahaha.

Fui casada por 6 anos e me separei. Já estou na vida bandida há pouco mais de um ano e digamos que não tenho me comportado lá muito bem… Segundo alguns amigos meus, estou no período de luto. Sabe, né? Aquele em que a gente sente que tá tendo um infarto sempre que ouve a palavra "relacionamento".

Na verdade já estou saindo dessa fase. Já estou até aceitando a idéia de iniciar um relac… isso aí outra vez e já até me apaixonei (pelo cara errado, mas me apaixonei. hahaha).

Mas não acho que tô em fase de luto nenhuma. A verdade é que o gene cafa também se desenvolveu em mim e quem sou eu pra lutar contra a Natureza? ;)

Agora… consigo entender quando os amigos das pessoas cujos corações eu partia queriam me matar com requintes de crueldade há tempos atrás, já que naquele tempo eu agia como qualquer cafajeste age, iludindo, conquistando, prometendo, se aproveitando e dispensando.

Mas agora não! Agora sou de uma nova safra de cafajestes. Assim como meu bom amigo Alex, não iludo mais. Tenho minhas fontes de "diversão fácil" sempre à mão e sempre garantindo, logo no início da conversa, as intenções de ambas as partes. E estas são sempre ponta firme, me dando problemas pouquíssimas vezes.

Mas quando chega na hora de se relacionar de verdade… aí a coisa fica feia!

To chegando à conclusão de que nós, pobres cafajestes, não podemos nos relacionar com pessoas comuns. Temos um ritmo diferente, que ninguém parece entender. Somos animais selvagens, agimos por instinto puro, quase não é possível nos domesticar então qualquer aproximação deve ser conduzida com paciência e cautela.

Nos forçar a encontros que nos tiram de nossas rotinas não funciona. Nos obrigar a falar de sentimentos não funciona. Nos pressionar para cuidarmos da saúde ou deixarmos de fazer algo que nos faz mal não funciona, na verdade, só piora! E muito! A gente sabe o que é bom ou não pra gente e agimos como queremos porque é assim que é importante pra gente.

Só pra citar um exemplo bobo, tive que esclarecer para dois rapazes que não os estava encontrando por falta de tempo e não de vontade. Digo: "Cara, tem x semanas que não vejo nem meus pais. Nem as pessoas que moram comigo eu não vejo todo dia!" e é a verdade! E em vez de ter o tempo que preciso pra organizar minha vida recebo um "tá, então amanhã dá pra gente se ver, né?". Esse é o tipo de coisa que me dá preguiça imediatamente.

É… parece que não tem muito jeito mesmo. Ou a gente publica um livro tipo "Como cuidar do seu cafajeste" ou continuaremos nos relacionando só entre nós mesmos. Hahaha.

Por hora, sigo feliz e contente, com o projeto Namorado Novo completamente suspenso por falta de paciência e me divertindo na noite Paulistana, no meu ritmo e do jeito que eu gosto e me sinto à vontade. ;)

Esse post foi mais um desabafo do que um "causo". hahaha. Acho que tô na esperança de ler palavras de apoio dos companheiros cafas. Mas já me contento em escrever.

Beijos calhordas pra vocês! E meu super obrigada ao Alex pelo espaçinho por aqui. ;) Sssssssmack

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XXXII

" A noite só acaba quando você se joga na cama para dormir."

Observação de um grande amigo, canalha daqueles (diga-me com quem andas e direi quem és.Ha ha ha!), após eu relatar uma noite recente, em que me dei bem, sem ironias, já no limiar do amanhecer, quando o pulgueiro era ocupado quase que somente pelos últimos perdidos, notívagos e insatisfeitos da noite paulistana. Isso prova que os canalhas, pilantras, safados e congêneres só devem desistir de sua busca quando adentram sua fortaleza para repousar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Leiam o Vadio Amor

Caros leitores, chegou o momento, minha colaboração para o blog da Thais, Vadio Amor, será publicada hoje. E os motivos pelos quais o texto não é simplesmente publicado nesta tranqueira são simples e cristalinos: primeiro, ele foi concebido para ser publicado lá, não aqui; segundo, prestigiem o blog da minha amiga (ótimo, por sinal), acessem e leiam, ora!

O link está à direita. Saudações cafajestes e canalhas.   

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Colaboração em outro blog

Caros leitores, neste momento é alta madrugada, ouço um rockaço daqueles (Ace of Spades), enquanto seco uma cerveja após a outra e anuncio minha primeira colaboração em outro blog! Uma amiga, Thais, dona do excelente VadioAmor, me convidou para escrever um texto para o referido endereço eletrônico, o que aceitei sem delongas. Encerrei a última revisão do texto há pouco e vou enviá-lo. Em breve será publicado e os aviso, para lerem minha mais nova tranqueira canalhistíca.

Saudações encharcadas de álcool e rock´n´roll

domingo, 13 de janeiro de 2013

O retorno triunfal de um grande compêndio de canalhice e sabedoria

Se o caro leitor não reparou no texto postado logo abaixo da imagem de abertura do blog, texto que  informava como adquirir o livro, e estava ausente há tempos, então solicito sua leitura atenta, após esta postagem, claro.
É isso mesmo: o livro que dá título a este blog, o motivo da  criação desta tranqueira, está novamente disponível para ser baixado e lido, agora na Amazon Brasil, na plataforma Kindle, pela fábula de seis paus. E por que um preço tão irrisório, uma quantia com a qual mal se toma uma garrafa de cerveja vagabunda, compra-se dois pacotes  de camisinha e insuficiente para se entrar no bordel mais caído e horrendo? Simples, esse é o valor mínimo para se pôr um livro digital à venda na Amazon se o autor escolher as condições que escolhi. Pois, caros leitores, ao menos por enquanto, não almejo fortuna por meio desses textos porcos, cafajestes e chauvinistas; almejo que minhas opiniões sujas e canalhas sejam lidas, discutidas nos bares, casas noturnas, pulgueiros, randevus, alcovas, motéis e hotéis  - e porque não, também nas casas de famílias burguesas, provocando muita discórdia e brigas nestas! - ou seja, quero apenas o que todo escritor quer: ser lido e que seus textos provoquem algo nos leitores. Claro, se algumas mulheres aparecerem na vida deste canalha, por conta da publicação dessa obra-prima, não importa como entrem na minha vida suja e baixa, serão muito bem-vindas...   
Outra novidade: uma página no inescapável facebook, para divulgar o livro e novas postagens da tranqueira
 Saudações canalhas e cafajestes