"Minha vida é minha vida, buceta é buceta"
Frase um tanto ríspida de tão direta, mas perfeita, de mais um amigo canalha que torna-se colaborador do blog, outro espécime de alto nível da espécie, e que definiu com estas curtas e sábias palavras um princípio básico que deveria ser pedra fundamental não só do canalha, mas de qualquer homem que se preze, que respeite a si mesmo: mulheres não intervêm, não mandam, não castram as atividades intelectuais, artísticas, esportivas, seja lá o que lhe dê satisfação não-sexual, a que ele se dedique, quando não está com ela. Em termos mais simples: as coisas que o cara faz por hobby ou prazer, e que não ameacem o relacionamento, nem envolvam traição, caso a mulher seja uma criatura comum e medíocre, que valoriza a maldita e insuportável monogamia, devem ser assunto dele e só dele, ela não deveria se meter (e ele idem nas dela!). E no entanto, quantos casos de amigo ou conhecido, promissor músico - para ficar num só exemplo notório de atividade - aniquilou a própria carreira e paixão pela música por que a namorada/esposa morria de ciúmes e queria ele grudado (leia-se escravizado) nela, o leitor pode enumerar?
Triste e revoltante.
Saudações cafajestes e canalhas