Noites Cafajestes à venda

Noites Cafajestes está de novo à venda, agora no site da Amazon Brasil: clique no link abaixo, e digite o nome do livro na pesquisa loja kindle, no alto da página.
Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XXXI

"Eu como uma puta, mas não como mulher solteira."

De um amigo canalha muito, mas muito rodado e sábio, mestre em observações curtas, diretas e desconcertantes. A frase foi a resposta que deu a uma "dama", colega sua de trabalho, que quis saber porque ele, após três meses naquele emprego, ainda não tinha se engraçado com nenhuma das moças que ali labutam. O suposto desinteresse dele pelas "beldades" da empresa a intrigou tanto que imaginou ser o rapaz um belo de um baitola (ha ha ha!) e resolveu averiguar a causa do fenômeno.Ocorre que esse amigo, como disse muito sagaz e vivido, não tardou a perceber que as solteiras integrantes das fileiras da instituição constituíam uma manada daquelas de dores de cabeça, encrenca, chaves de cadeia, enfim. Não satisfeito, ele completou a frase com uma reflexão: " E não seria a mulher casada um tipo de puta?"
  

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Como uma mulher ferra a vida de um homem - I: datas ridículas e desesperadas

Um casal já não se atura mais, tornaram-se somente sócios na criação dos filhos e na manutenção da casa, do sagrado lar, pois amor (o que é isso?) já se foi há milênios e o casamento está morto, putrefato e fétido tanto e há tanto tempo que todos os amigos próximos e parentes já sentem o mal cheiro e sentem-se incomodados pelo mal-estar contagioso. No entanto, a mulher, a doce criatura feita para a vida familiar e para TER TER TER TER TER um homem SOMENTE  para ELA ELA ELA, um homem que ela agarra e grita, orgulhosa e feliz(?)ao  mundo: MEU MEU MEU MEU!!!!!!, ela não assumirá jamais que esse matrimônio e a vida familiar(?) são um fardo pesado demais até mesmo para ela, apesar das várias e pesadas bandeiras que anda espalhando, assim continua exigindo dedicação integral e absoluta dele.
Para suportar esse mergulho na escuridão, o maridão tenta ter um pouco de vida social, rodar um pouco a noite paulistana com seu amigo de muitos anos e de muitas noitadas (este que vos escreve). Após semanas tentando encaixar as agendas e os compromissos vários de cada um, finalmente acertam uma ida a mais importante casa noturna da vida de juventude e loucuras de ambos, o templo em cuja catacumba escura e féerica, tomada de sons maravilhosos, voltam a ser jovens, poderosos e inconsequentes, em que o tempo e as marcas cruéis que deixou no espírito de ambos são anulados.
Pois bem, o que faz a esposa do rapaz, ao farejar que ele viverá momentos de satisfação e alegria sem ELA ELA ELA, sua contraparte, sua carametade, sua... DONA? Simples: ela o acusa de ser um insensível, um ogro que teve a audácia de esquecer que a data reservada para a noitada com o amigo é uma data importantíssima para o casal, um marco da maravilhosa relação, nada menos que o aniversário do... tchan tchan tchan...primeiro beijo! 
Sim, caros leitores, a mulher fez mimimi, ensaiou choro, chantageou o marido, exigiu a presença dele em casa para comemorarem não o aniversário de casamento ou de namoro, mas sim o do primeiro beijinho, quando eram ficantes eventuais.
Nunca, jamais, soube ou lidei, rodado como sou (qualidade atribuída a mim por muitos amigos e amigas meus, não por mim mesmo) com uma desculpa-chantagem dessa envergadura de sentimentalismo para manter um homem preso no... urgh... lar.. 
Como terminou essa noite romântica? Leitores, não tenho coragem nem estômago para relatar, pelo menos não nesse momento, algum dia, espero fazê-lo.       
P.S. : o espantoso é que há quem me acuse de ser grosso, sem sentimentos, um chauvinista, ao traçar essas reflexões.