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sábado, 24 de maio de 2014

O vaticínio se cumpriu (ou: parte IV de A impermanência das coisas do mundo)

Semanas se passaram, a expectativa crescia, alguns se afligiram, mas por fim o que foi vaticinado aqui nesta tranqueira foi consumado pelas forças cósmicas que regem a sagrada mundanidade da noite paulistana: um dos últimos antros da laia a qual este escriba pertence ressurgiu, com nova aparência, mas o mesmo espírito juvenil, inconsequente e alegre de antes. Esta noite passada foi a primeira de seu glorioso retorno e estive presente.
Algumas coisas, neste mundo inconstante, não permanecem sempre as mesmas, mas se renovam e continuam sua missão de espalhar caos, alegria e confusão.

Saudações canalhas e cafajestes.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Diálogo ocorrido numa alcova qualquer, numa noite qualquer

- Ah, por favor, faça mais uma vez esse carinho delicioso na c*inha do meu p*!
- Por que eu deveria?
- Porque suas mãos são mágicas, mãozinhas de fada, meu amor...
- Criatura dos infernos! Manipulador! Conversinha! 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Sobre a impermanência das coisas do mundo ( ou das coisas desta cidade) - parte III - Um novo começo

Mudança, finitude, renovação, ciclo fim-recomeço-fim-recomeço, eterno retorno. Muitos são os nomes para a impermanência de tudo que grassa, por um instante que seja, pela superfície deste mundinho perdido universo afora, antes de se tornar pó e lembranças. 
A humanidade lida com ela de várias formas: os sábios a distinguem antes que todos, compreendem e aceitam-na e procuram compartilhar esse entendimento com os comuns dos mortais; os filósofos - que em muitos casos, não pertencem ao grupo dos sábios - encobrem, categorizam, nomeiam, em busca mais de aceitação e posteridade que em dar ao resto da humanidade algo que a possibilite viver um mínimo que seja de maneira mais plena; místicos e metafísicos de todo o tipo a vêem como um sinal de que um tal mundo superior e eterno é tudo que importa e devemos desprezar a vida material - babacas!; e por fim os comuns dos humanos se digladiam com ela, a impermanência, dia a dia, tentam enganá-la, se não destruí-la, da melhor maneira que podem, no mais da vezes se rendendo a formas um tanto distorcidas e diluídas do que os três primeiros grupos produzem/oferecem/vendem.
O fato definitivo e inclemente é que todos nós humanos somos presa fácil da mudança que rege este mundo e não há como dela escapar, o que para a maioria é inaceitável e desesperador, pois lidar com a bendita da melhor maneira possível é dificílimo a uma espécie medíocre e narcisista como a nossa.
Bem, e daí, o que toda essa reflexão de mesa de bar metida a sabedoria autêntica e profunda tem diabos a ver com as patéticas aventuras noturno-etílico-sexuais do patético autor desta tranqueira?
Caros leitores, a mudança tudo devora deste mundo para criar o novo, para manter a lei máxima da vida. E este tipinho anuncia, com alegria e alívio: todas as evidências apontam que essa lei, finalmente, agiu na vida noturna roqueira do centro de São Paulo, que antes do desespero da derrota, surgiu a alegria da renovação. Graças a indicação de amigos tão canalhas quanto ele, encontrou um novo antro no qual viver novas aventuras noturnas, um novo porão escuro (mas luminoso, em certo e figurado sentido) no qual poderá vir a reinar, talvez o digno sucessor de outro porão do rock mais antigo, citado na parte I, cuja ausência ainda é tão sentida por tantos tipos vestidos de couro e preto que vagam pelo Centrão.
Estive no local durante o feriado prolongado, fui bem-sucedido na incursão (creio que isso não necessite de maiores explicações, correto?) e já convoquei outros amigos canalhas e cafajestes para explorarmos o local em profundidade e finalmente aceitarmos e celebrarmos a mudança e a renovação que se processa nos confins tão acessíveis do centro de São Paulo.
Tanta ladainha para registrar que encontrou uma nova casa noturna para dar vazão a sua cafajestice? Sim, caros leitores, como sempre, muita filosofia barata e belas palavras para engrandecer a vidinha de nós canalhas.
Saudações.