Noites Cafajestes à venda

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Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXVI

"Eu faria uma degustação dela ou com ela - ambas, de preferência - com todo gosto!"

Observação feita por um amigo de longa data, que infelizmente até hoje pouco contribuiu para esta tranqueira, mas aos poucos está sanando essa falta; importante informar que o sujeito é um cafajeste do mais extremado e refinado grau, deixa este pobre escriba comendo poeira!    
O caro leitor, porém, só degustará a canalhice da frase se esta receber a devida contextualização, então vamos lá:
Este meu amigo canalha é jornalista e recentemente decidiu se especializar em produzir conteúdo sobre um ramo de atividade econômica, social, cultural e também, digamos, pré-sexual(calma que vocês entenderão) que muito cresce neste país varonil: bebidas alcoólicas especiais, bem produzidas e bem servidas. 
Para se aprofundar no tema, dominá-lo e assim escrever a respeito com propriedade, estava e está frequentando um curso de sommelier após o outro: vinhos, cerveja, cachaça,  coquetelaria, o diabo a quatro. Pois bem, contou-me ele que ao final do curso de sommelier de cachaça, todos os alunos, como última atividade obrigatória para aprovação, deveriam criar um drinque com cachaça, servido aos demais e por eles degustado e avaliado. 
Após essa aula final, todos aprovados e diplomados, fizeram o óbvio e lógico: foram ao bar mais próximo 'bebemorar' e confraternizar.  Havia mulheres no grupo, claro, e ainda segundo ele uma das moçoilas, nessa noite especial, trajava uma vestimenta que lhe revelou encantos insuspeitos até então. Em termos mais diretos, mais 'cafas': apareceu para a última aula enfiada numa minissaia curta e justa e numa blusinha que descortinaram-na gostosíssima. A maioria dos homens presentes esticou os olhos e se mostrou mais gentil que o habitual. (Ele, meu amigo, tirou uma foto da dama em questão, enquanto ela preparava o drinque e a mostrou a mim. Merecedora de toda a atenção e galanteios, garanto). 
Ao final da noitada, meu amigo se dirigia ao estacionamento, com outros dois colegas de curso, para apanharem seus carros. A conversa tinha como centro, margem e meio a coleguinha deliciosa. Eis que ele recebe a iluminação noturna dos canalhas e dispara a pérola acima, que felizmente registrou na memória para transmiti-la a este escriba. Creio estar claro o significado da frase (porca e canalha pacas, para nosso orgulho!), e mais que dado o significado de qualificar consumo de bebidas como atividade pré-sexual.

Saudações canalhas e cafajestes  

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

E as portas se cerram: reflexão barata e alcoolizada sobre o fim de casas noturnas de rock




Nas últimas semanas, nada menos que três casas noturnas de rock de São Paulo (senão exclusivas,  voltadas principalmente ao gênero) desceram - ou descerão em breve - suas portas em definitivo: O Matrix, velho de guerra, lendário e para lá de decadente, da  Vila Madalena; o Inferno Club, da Rua Augusta; e o Rockerama, ponto rockabilly do Bexiga.
Frequentei os três locais, em épocas distintas da minha porca e patética vida; vivi muitos bons, inumeráveis ótimos e alguns péssimos momentos no primeiro dos citados (tenho uma coleção de ótimas memórias sobre as noites passadas na sua apertada pista de dança), poucos bons e alguns desagradáveis acontecimentos no segundo - o qual adentrei não mais que umas cinco ocasiões, se tanto! - e apenas ótimas noites no último. Lamentei o fim deles? Ao saber da notícia, apenas o fechamento do Rockerama me aborreceu, mas ao discutir o assunto com um amigo, membro de um dos grupos que se apresentava regularmente na casa, ele me deu várias informações interessantes sobre o desfecho do ponto e soube que não havia nada a lamentar e que o bem decorado e alegre ponto de culto ao rock´n´roll dos anos 50 pertence, com todas as honras - sim, isso é uma ironia - ao rol das outras duas casas noturnas citadas e que não devemos prantear o fim delas, e sim torcer para que sejam substituídas por pontos roqueiros mais bem pensados e dirigidos. Ou, como postei em uma postagem datada de quase três anos: as coisas nesse universo, a vida noturna de São Paulo inclusa, morrem, se transformam e renascem, mesmo o que parece perene e eterno, em um dado instante no fluxo dos eons, felizmente, desaparece e dá lugar ao novo.

Saudações canalhas, cafajestes e posando de filosóficas 

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXV

"Pô, sou sua namorada, não sua amiga com quem você trepa. Me dá atenção!"

Frase que uma grande amiga, ex-caso, ex-rolo, e sempre companheira de noitadas, teve de disparar para cima de seu atual namorado, após ele passar mais de uma hora na frente de uma tela, com ela ao lado esperando pelas graças dele. Bela frase, que muitos de nós homens, por vezes, merecemos ouvir.   

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Penultimate saturday night feeling Ou: instantâneo e reflexão sobre episódio noturno


Ao assistir, no penúltimo sábado, uma conhecida e colega de beberagens noturnas ser abordada e galanteada - de modo sutil e educado, cumpre registrar - por uma dessas sapatas, uma dessas lésbicas machonas, no antro roqueiro em que nos encontravámos - lésbica machona, que também devo registrar, era sociável,  tendo inclusive entabulado uma conversa agradável também com este escriba - pensei de imediato no título dessa canção do grande Rauzilto e fiz uma reformulação silenciosa, enquanto observava e me divertia com o desconforto de minha conhecida por receber a atenção de um tipo de pessoa que não a atrai de modo algum: sim, "nunca se vence uma guerra lutando sozinho", mas algumas batalhas, das guerras que compõem a vida, são e devem ser travadas e perdidas sozinho, ha ha ha!!!, pois " é sempre mais fácil achar que a culpa é do outro."

Saudações canalhas e cafajestes

domingo, 13 de novembro de 2016

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXIV

"Para os que não são boêmios profissionais, em tempo integral, o trabalho como forma de subsistência é importante, devem mantê-lo, pois sustenta as noitadas, a vida noturna."

Este escriba, na noite da última quinta-feira, meio alterado, mas ainda dono de suas faculdades mentais, durante um bate-papo em que ele e seus parceiros de copo e conversas desancavam os  "rebeldes", "radicais", metidos a  Charles Bukowisk do centro de São Paulo, que posam de outsiders, marginais, mas cujas pias da cozinha sempre estão vazias e limpas, não aceitam um emprego abaixo de suas inumeráveis qualidades e conhecimentos, e fazem questão de acompanhar a crista das modernidades e hipsterices...    

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Sobre desdém e apelações - título ruim, a equipe pede desculpas pela falta de inspiração

Um amigo de algumas décadas, colega de faculdade e parceiro de muitas noitadas e cafajestadas universitárias daqueles bons tempos, e de alguma outras mais recentes, passou a contribuir no início deste ano com esta tranqueira, por meio do relato registrado em uma postagem datada de março. Segue o link para reavivar a memória dos leitores:

http://noitescafajestes.blogspot.com.br/2016/03/ai-nao-posso-falar-com-voce-agora-tenho.html

Pois bem, a história relatada teve desdobramentos, claro, e ele me relatou um deles, o mais recente, no último fim de semana, acontecimento que contém um exemplo hilário de baixeza tão baixa que se torna pueril.
Meu amigo, daqui em diante conhecido como 'o protagonista', é calejado e durão como só um canalha de mais de 40 anos pode ser; assim jogou o casal de 'pombinhos' (estão mais para frangos daqueles criados em granja bem apertada e mal-cheirosa) em uma sucessão de cenas constrangedoras e tirações perante o microcosmo social em que se encontram, tirações que merecem e ganharão uma postagem em que serão enumeradas, para servir de guia aos leitores interessados em humilhar ex-amores, ex-qualquer coisas. Pois bem, essas humilhações levaram a pobre moçoila a escrever mensagens e mensagens indignadas, em que afirmava não entender o motivo de tanta raiva(!!!!!), principalmente após a ocasião em que, em um conhecido bar-casa noturna de rock no centro da cidade, ele estava com uma turma de amigos e membros de sua banda, que subiria ao palco em breve(sim,meu amigo, além de formado e profissional de comunicação social, é músico). Eis que a moçoila aparece, desacompanhada. Como todos na mesa, além de meu amigo, eram também amigos dela, dirige-se até lá, para cumprimentar a 'galera'. O que faz o protagonista? Levanta-se, convida uma garota ao lado para dançar e vai para a pista da casa, como se a moçoila não existisse. 
Cena um tanto banal, não? Pois o melhor, interessante e cômico chega no final: ocorre que a moçoila possui uma irmãzinha, uma menina menos que pré-adolescente, uma infante mesmo, que por vezes acompanhou o protagonista e a moçoila em passeios diurnos e o adorava, o tinha como o tio que na verdade não possuía; ainda por cima, umas duas vezes a indignada moçoila levou a irmãzinha em shows de fim de tarde de domingo em que o protagonista se apresentou com seu grupo. Assim, o que ela disparou, no afã de fazer-se de vítima? Implorou que, caso se encontrassem mais uma vez - evento bastante provável, dado que meu amigo não se fez de rogado e continua frequentando e reinando nesse pequeno e muito vivo e alegre circuito, o qual não nomearei, por razões óbvias - fosse educado e gentil com a irmãzinha dela, pois a pobrezinha não merecia ser ignorada e mal-tratada, como ele aliás faz com ela, seria uma 'dupla injustiça' com elas!!! Ha ha ha!
Caros leitores, quem é a criança de fato dentre as duas irmãs???

Saudações canalhas e cafajestes  

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Breve relato de um incidente na noite

Uma grande amiga deste cafajeste e canalha decide comemorar seu aniversário no porão favorito dele, dela, de toda laia  que integram. Essa laia em peso, além de alguns amigos e conhecidos 'normais' dela, comparecem. No início da noitada  o cafajeste é apresentado a uma linda amiga da aniversariante. Em meio ao burburinho, beberagem, conversas para lá e para cá, olhares, todo o  frenesi da casa noturna lotada, trocam poucas palavras e somente isso e logo vão cada um para um canto.
A noite ainda não atingiu a metade muito menos o auge, e este escriba encontra a moçoila meio abandonada em um dos balcões do porão. Rápida mas sutilmente ele surge a seu lado e enceta um papo, papo que se estende por uns bons vinte minutos ou mais, mantido por vivo interesse de ambos, entremeado de roçadas de mãos e braços suaves, de ambas partes, olhares cada vez mais firmes e próximos, atingindo um ponto de tensão que exige uma ação do canalha - e ele age. E a mocinha repele a ação e exclama:
"-Ai, quer dizer que você é desses?!"
A frase atinge o caçador noturno como uma rajada de um poder paralisante. Ele toma fôlego, acalma a moça garantindo que para ele o não de uma mulher significa não, não a tocará sem desejo expresso dela e tenta retomar a conversa, inclusive para descobrir razões da recusa, mas após umas falas desconexas a moça desliza pista escura afora, levando a irmã pelo braço(outra beldade, aliás).
Caros leitores, caras possíveis leitoras, essa frase é uma arma à prova de falhas para desconcertar e irritar um homem. Vinte minutos de conversa, roçar de pele, olho no olho e ao tentar consumar a coisa a moça posa de virgem inocente que não sabia de nada?
Sim, sou desses!! Desses que apreciam muito mulheres e expressam isso com assertividade.

Saudações canalhas e cafajestes

Atualização que acrescenta uma sugestão de resposta à pergunta cretina da moça pura e inocente, sugestão feita pelo amigo e colaborador mor desta tranqueira. Segundo ele, eu deveria ter respondido com estas palavras: "Sim, sou desses, sou dos melhores!"

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Texto curto, fútil, inútil, sincero e sob efeito de uma substância

O que seria da humanidade se não existisse o álcool?

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Vingança



Cena 1: No escritório do advogado
Sala de reuniões do escritório do advogado, que está prestes a entregar ao vingador que vingará sua própria honra, destruída por uma mulher maligna até no nome, o instrumento da tão aguardada vingança

- Aqui está, cópia autenticada do documento assinado pela juíza, nos conformes.
Ele toma o papel das mãos do advogado - que lhe parece, neste momento, um verdadeiro salvador, seu messias particular - e pergunta, ansioso como um menino que finalmente ganhou o brinquedo pelo qual esperou por todo um ano:
- É isso? Com este papel posso fazer aquilo que quero fazer, estou amparado para dar àquela vaca o que ela merece?
- Sim, está, pode fazer aquilo. Mas eu repito: do jeito que aquela jararaca é, ela pode muito bem te tascar um processo por abuso ou danos morais, embora não tenha chance de vencer. Ela bem merece  o que pretende, mas vai ficar ainda mais enfurecida.
- Deixe estar, ela me processar será um preço pequeno perto da satisfação que terei. Além disso, um eventual processo significará mais honorários para você, para me tirar dessa. - Apertou efusivamente a mão do profissional do direito e deixou o escritório, o prédio e o bairro, ansioso por chegar a sua casa e preparar o cenário de sua desforra.

Cena 2: Na cama
Quarto de dormir e de praticar ódio do casal, o próprio está na cama, a convite dele, para surpresa dela:
- Hmmm, mas como você está safado hoje! O que deu em você?
- Quem vai dar é você, meu amor! Dar tudo para mim, incluindo essa bundinha deliciosa - tasca um tapa estralado nos glúteos de sua consorte.
- Uau! Quer comer minha bunda?! Finalmente! Adorei, afinal, que homem de verdade que não traça o anel da sua mulher? Sempre quis e você fugia da coisa.
- Cala a boca e fica logo de quatro!
- Ai, que delícia!  
(Omissão do trecho mais pornográfico, não por moralismo, claro - Alex B é inimigo de morte de qualquer moralismo, como bem sabem - apenas por que a passagem é previsível e óbvia. Sexo narrado em detalhes pode se tornar uma narrativa enfadonha se o autor é um medíocre, como este que vos escreve)
Corta para mais de uma hora adiante.
O casal está estirado na cama, ambos fumando e olhando para o teto. Ela ostenta um ar de alegria, feliz por ter sido usada e abusada como nunca fora antes pelo marido. Ele tem um sorriso enigmático e meio sacana nos lábios. 
Após encará-lo por algum tempo, ela acaricia as partes dele e questiona:
- Afinal, o que você tem? Me comeu de todos os jeitos com uma vontade que nem parece sua. Chegou a dizer, na nossa última transa, que já faz meses, que me comer fazia você se sentir como um michê que transa por dinheiro com uma mulher que lhe dá nojo e agora... isso. O que deu em você, afinal?
Ele a encara por quase um minuto, um olhar tão firme e pétreo que a arrepia. Então responde, com uma calma gélida:
- Não é o que deu em mim, é o que deram para mim que teve esse efeito.
O olhar de curiosidade e alegria despenca do rosto da moça e dá lugar a uma expressão de medo.  
- Do que você está falando, hein, seu merda?
- Disso aqui, sua vaca. -  E sem pressa alguma abre a gaveta do criado-mudo ao lado, tira uma folha de papel dobrado e entrega a ela.
- O que é isso?!
- Abra e leia, sua puta.
O título do documento, no alto, já diz tudo àquela sujeita que desde a tensa adolescência se especializou em ser amada e odiada pelos homens em curtíssimos intervalos de tempo:
"Alvará de Separação de Corpos" ???!!!, "insuportabilidade da união", "justos motivos"! - O que significa isso, filhodaputa???!!
-Significa que nós estamos legal e oficialmente separados, como a juíza determinou, baseada nas provas sobre seu caráter e conduta, e que você pode pegar sua trouxa e se mandar para a casa do desgraçado do seu primo, que tá te comendo há meses, como descobri e registrei com provas filmadas e que não tenho mais que aguentar você me humilhar, tentar me espancar ou pôr nossos filhos contra mim.     
- Então você me comeu não foi por tesão, foi para...
-Me vingar de você, te foder do jeito que gosta, abusar de você, te iludir que eu ainda te queria, que eu era um corno manso, para em seguida ter minha desforra.
E as ardências que fustigavam todos os orifícios do corpo da sujeita, até um instante antes os prazerosos ardores de ter sido muito bem comida, tornam-se insuportáveis queimações, a dor da humilhação, e ela chora, ela chora, enquanto ele ri, ri, ri. E repete, entre risos:
- Agora, fora daqui!! Vai para a casa de seu primo escroque e magnata e suma da minha vida!!

(Sim, pela primeira vez uma postagem do Noites Cafajestes e Alguns Dias Canalhas é um conto com diálogos e tudo mais. Essa narrativa é baseada em acontecimento real protagonizado por um grande amigo deste escriba. Os diálogos são fictícios, mas os acontecimentos e a sequência em que estão arranjados são absolutamente fidedignos à realidade. Tive acesso até à carta de alforria do rapaz, para consulta e assim dar maior verossimilhança a esta peça de canalhice e vingança masculina.)

Fecho desnecessário mas ao qual não resisti: mulheres falsas, desonestas e que se comprazem em humilhar os homens, cuidado!! Na noite mais escura, na alcova mais solitária, a vingança está sendo tramada contra vocês!!!

Saudações canalhas, cafajestes e exultantes 

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXIII

"A mulher é o ser mais maravilhoso do mundo, mas se o homem não se cuidar, ela se torna o predador dele."   

De autoria do dono de um dos únicos bares da rua Angústia ainda frequentáveis - o mais legal, na verdade - durante uma conversa com o próprio, em frente ao próprio bar.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Mais uma noite do caçador noturno


Há menos de duas semanas o caçador noturno se dirigiu a seu território de caça favorito, a selva noturna escura mais importante de toda sua vida noturna de caçador, desde sempre.  Uma certa dama, com quem já tivera contatos íntimos  em outros tempos, um tanto recentes, anunciou que lá estaria, enfatizando que dessa vez 'iria mesmo' pois já cancelara uma mancheia de cafés à tarde e cervejadas ainda mais recentemente. O caçador noturno, cético e calejado como é, entrou na selva noturna deixando todas as expectativas para trás, que se dissipassem no mundo exterior àquela dimensão paralela que é essa selva e principalmente seu porão, pois isso sempre tornava a caçada mais interessante, uma experiência real, mesmo que não proveitosa.
Pois bem,  mal chegou e encontrou a moça, que conversava animada com um sujeito. Ele entregou a encomenda que ela lhe fizera (especulem à vontade sobre isso, pois nunca saberão do que se trata!! Ha ha ha), o sujeito se afastou com discrição e uma conversa animada se instalou entre o caçador e a moça que de presa, como já devem ter deduzido, nada tinha... Conversa animada, mas que não levaria a um novo intercurso, como os constantes olhares da moça aos cantos e certos subtextos em suas falas indicavam. O tempo passou, pegaram bebidas e foram à pista de dança, por sugestão do caçador. Uma vez lá, após duas músicas a moça se afastou rapidamente, tragada pelas sombras daquele modo que somente quem frequenta essa pista escura e abissal pode entender. O caçador não se enfureceu ou lamentou, afinal, a moça já dera todas as mostras de ser um verdadeiro 'bagre ensaboado'[1], assim ele vagou às tontas pelos cantos e ambientes do território de caça, esvaziando cerveja após cerveja, desfrutando a música, dirigindo olhares às damas – nem tão damas assim, se me entendem – até que topa com um conhecido seu: nada menos que fodelão bola-murcha, que inclusive estrelou uma postagem nesta tranqueira, em 2015, com este título. O sujeito nada demorou para regurgitar sua ladainha de sempre sobre infindáveis conquistas amorosas, comer todas, etc, etc. Mas eis que desta vez algo ficou claro: o papudo rapaz não considera este escriba um ‘ouvido de penico’ para suas invenções. Não! Para ele, o caçador noturno é um igual, um companheiro-em-armas, ele considera que somos os fodelões mor das noites do Centro. Ha ha ha ha...
O tagarela rapaz estava acompanhado de um amigo, que o caçador já conhecia de outras noitadas, um cara sem pose, amigável, afável, o oposto de bola-murcha em suma. Logo passamos a avaliar as mulheres e discutir as possibilidades. O amigo aponta uma garota de cerca de 20 anos, muito bem-feita de rosto e corpo, belos olhos azuis e um ar de pateta daqueles. Segundo ele, a moça era uma menininha deslumbrada metida a poderosa com quem ele tivera uma conversa desconexa pouco antes, na qual ela posava de ‘muito lôca, bebo todas, tô sempre zoada no rolê’, etc. Pois eis que a moçoila se achega a nós no balcão, cumprimenta o rapaz (o amigo, não o bola-murcha), que nos apresenta a moça, que apresenta a nós sua amiga, uma mocinha na flor da idade, uma garota de não mais de 19 anos, tomada de compreensível timidez ao ser apresentada aos três velhacos, inclusive e principalmente porque a amiga (a tal ‘porra-louca’) pôs-se a enaltecer os dotes da garotinha: ‘gente, minha amiga não é linda? Olha que rostinho de boneca, que pele de pêssego(sua mão deslizava pelo rosto da mocinha enquanto ela dizia essa frase, isto não é ficção ou distorção do que aconteceu!!!). A menina ruborizou-se ao máximo e saiu de cabeça baixa.
Dei um jeito de me desvencilhar daquela patuscada, vaguei, vaguei, até me dirigir ao fumódromo para consumir um bastonete cancerígeno. Quem estava lá? Exato!! Bola-murcha e o amigo gente-boa e sentadas em uma mesa, porra-louca e amiguinha ninfeta.  Troquei palavras rápidas com os rapazes e me aproximei das moças. Pedi licença, sentei-me e tentei entabular uma conversa com a mocinha, pois a porra-louca tinha se mostrado uma anta, com todo respeito que os nobres mamíferos da família tapiridae merecem. O que aconteceu? Sim, porra-louca re-recitou a cantilena sobre a beleza da amiga, com direito a mais carícias suaves no rosto dela, com tal insistência que a garota ficou ainda mais constrangida e tornou impossível qualquer ação do caçador, cuja paciência dissolveu-se no ar com a fumaça de seu cigarro: disse boa noite, pegou mais uma cerveja, bandolou mais um e tanto decidiu tomar seu lugar na fila do caixa, certo que a noite terminara.
Quem estava logo a sua frente na fila? Porra-louca e pele de pêssego, óbvio. E bola-murcha e gente-boa pouco atrás dele. Eis que este escriba tem uma ideia besta, mas cuja execução seria um fechamento digno para tal noite. Assim, ele vira-se para gente-boa e dispara: ‘me acompanhe, fique perto, que vou dizer uma coisinha para essa tonta.’ Os olhos do cara brilham e ele me segue. Assim que as duas beldades pagam sua conta este sujeitinho se aproxima, se despede de ambas, enlaça porra-louca pela cintura com seus braços, encara seus olhos – muito bonitos, justo confirmar – e diz com todas as letras que ele não queria ficar com a menininha tímida, mas com ela, que seu intento era ela. E aproxima seus lábios dos dela, que apavorada afirma ter namorado (Claaaroooo!!!) e dirige um desesperado olhar de socorro ao gente-boa, que assiste à cena rindo com gosto.
Como sou um canalha com princípios, não forcei a barra: libertei a moça de meu abraço e ela desapareceu  pela porta com a amiga, apressada como uma chapeuzinho vermelho perseguida pelo lobo mau (a blusa que vestia era vermelha, eu garanto!!!).
Dirigi mais um olhar à testemunha da palhaçada, que me cumprimentou e me parabenizou, entre risos.
Uma última observação, caros leitores: não sou afeito a declarar minhas intenções para as mulheres de modo muito assertivo e explícito, principalmente no começo da conversação. Sou muito mais de criar clima, sugerir, insinuar, de modo que a ficada, a pegação, seja uma consequência natural de uma situação que é conduzida em um crescendo, da qual ambos não queriam nem possam escapar. Pois bem, essa pirralha bêbada não mereceu nada disso. Chegar com tudo e dizer ‘quero ficar com você!” é tudo que ela mereceu.
Saudações canalhas e cafajestes                        


[1] Gíria que a polícia e a bandidagem paulistanas usaram muito, principalmente entre os anos 40 e 60, para se referir a indivíduos escorregadios, difíceis de serem pegos por quem quer que fosse. Encontrada em um dos grandes livros do grande Marcos Rey, cronista definitivo da boêmia paulistana deste período.   

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXII

"Só o adúltero é um adulto"

Pensata recolhida em uma noite qualquer, ouvida no balcão de um bar qualquer

domingo, 4 de setembro de 2016

Diálogo ocorrido durante uma tarde chuvosa qualquer, em uma alcova qualquer

- Ei, ouça!
- O quê?
- Periquitos cantando lá fora, que bonitinhos!
- Meu amor, a única voz a que presto atenção, neste momento, é a voz deliciosa e úmida que sua periquitinha faz ao friccionar minha coxa contra ela!

Saudações canalhas e cafajestes 

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Texto curto, fútil, inútil e direto - AlexB, o demolidor de frases feitas

Diz uma frase canalha sobre as musas questionáveis que passam por nossas vidas noturnas que ' figurinha repetida não enche álbum.' Ou, numa tradução direta: ter a companhia de uma mesma musa questionável, no espaço de algumas poucas semanas ou noites, quando há possibilidade de novas conquistas, não é um feito que engrandece o currículo canalha de um pretenso 'pegador'. Bem, eu, iconoclasta e rebeldezinho barato de mais de 40 anos de plantão afirmo que esta frase está errada e ponto. Uma figurinha repetida pode encher e engrandecer sim um álbum de figurinhas, basta explorá-la melhor, deslizar as mãos pela textura da superfície e encontrar detalhes e marcas antes desconhecidos, cheirá-la melhor para se inebriar com o doce aroma do material utilizado para impressão e para o suporte físico desta, e a velha e repetida figurinha torna-se uma peça rica que enobrece qualquer álbum!

Estou certo de que não terei de utilizar o já tradicional bordão 'não peçam explicações' para esta postagem, certo caros leitores? He he he...

Saudações canalhas e cafajestes



segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXI

"Certas mulheres parecem ser falsas cognatas de outras  mulheres"

Um amigo de longa data, que bem pouco contribuiu para esta tranqueira, mas há poucos dias saiu-se com essa jóia, enquanto relembrávamos, entre goles de café,  certas mulheres, para lá de nocivas, que passaram por nossas vidas,  o que essas criaturas tinham em comum e como outra mulher, nossa conhecida, se parece com elas no que todas têm de mais tóxico. E 'falsas cognatas' carrega mais de um sentido, pois além dessas sujeitas, que tanto mal causaram, terem sido falsas ao extremo, se parecem entre si, como palavras cognatas. Olha só, que sofisticado AlexB está no uso do idioma! Empregando ambiguidades e duplos sentidos!

Saudações canalhas e cafajestes      

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Texto curto, direto e virulento - mais uma porretada nas feminazis

Descobri há pouco tempo mais uma pérola forjada pelas rad fem, pelas 'feministas radicais'(aspas porque essas psicóticas em questão envergonham o feminismo; conheço o verdadeiro movimento feminista - inclusive me relacionei com algumas ativistas - AlexB, o canalha e cafajeste, foi recebido pelos braços e alcova de feministas!!?? Pois é, chorem por isso), pelas tais feminazis: segundo essas criaturas elevadas e iluminadas, as relações heterossexuais, em nossa sociedade em que absolutamente tudo, tudo, tudo, tudo é simples meio de opressão machista e patriarcal, nunca são verdadeira e espontâneas, as mulheres que gostam de homens foram coagidas a isso (sério!!) e portanto uma relação sexual consensual entre homem e mulher não passa de......................................... estupro consentido!!!!
Sim, vocês leram direito: estupro - sexo à força, por meio de ameaça e/ou violência física - cometido com a aprovação e desejo da vítima que assim seja. Eis o nível de sandice de uma parte do movimento feminista contemporâneo.   

Caros leitores, peço sincera e veementemente: iluminem a limitada compreensão desse porco chauvinista que vos escreve e me elucidem como é possível um estupro ser cometido com consentimento da vítima, me expliquem por favor, que o paradoxo desse termo é tão monumental e absurdo que minha pobre mente por pouco não entrou em colapso ao tentar extrair algum sentido dessa barbaridade.

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 6 de agosto de 2016

O mundo (e principalmente São Paulo) ainda tem salvação!




Este escriba atravessou a Rua Augusta há pouco, vindo de um dos seus emocionantes compromissos profissionais(coletar informações interessantíssimas para preparar mais uma dessas emocionantes matérias 'jornalísticas' que não passam de propaganda barata mal-disfarçada, mas que financiam boa parte de suas farras noturnas), rumo a seu reduto, onde se preparará para mergulhar na noite, pois como canta o grande Marcelo Nova, no novo álbum do Camisa de Vênus, esta noite 'dançarei na Lua'. Pois bem, observando o 'açougue sexual farto e variado' nas palavras do mestre Reinaldo Moraes, registradas no genial 'Pornopopéia', topei com, não melhor, apresentou-se a mim um acontecimento e tanto na velha e maltratada rua da devassidão, permissividade, zoeira e esbórnia: um novo puteiro, um novo randevu, uma nova casa de facilidades abriu! Sim, caros leitores! A Rua Augusta, que tantas boates e casas de libertinagem perdeu nos últimos anos, para gáudio dos moralistas, recalcados, politicamente corretos e tipinhos frustrados e repressores em geral, que não cansavam de torpedear na imprensa vendida e falsa moralista que a 'decência', a 'moralidade', e a 'ordem' (leia-se, aburguesamento hipócrita) nela  tinham vindo para ficar, a Augusta velha de guerra , a verdadeira Augusta resiste e se manifesta. Se antes dávamos como certo que a geração leitinho com pêra metida a 'baladeira'(odeio esse termo!!!), as bichinhas afetadas e ridículas, as feminazis histéricas, os 'lacradores (arghhhh!!!!), os hipsters, ou seja,  toda a ridícula fauna 'jovem e moderna' tomou a rua de assalto e essa tornaria-se para sempre um antro de idiotice e bunda-molice, agora, com todas as fanfarras, alegria e orgulho anunciamos: ainda há salvação!!! São Paulo ainda possui pessoas e lugares que desafiam as boas intenções, a ordem, o limpinho, o sem-vida e sem-tesão. Então corram!! O Bar Baré abriu suas portas, no número 781 da Rua Augusta, para acolher todos os boêmios, desajustados e putanheiros que grassam pela noite.
E não, isso não é postagem paga, não sou um dos sócios, sequer amigo ou conhecido deles. Deliberadamente atrasei  o início de minha noitada para ligar o notebook somente para registrar toda minha empolgação e alegria aqui na tranqueira, enquanto estas eram frescas e intensas.

Saudações Canalhas e Cafajestes

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Texto curto, nada fútil e muito útil, para manter o blog ativo

"O casamento deixa as pessoas velhas e acomodadas, apesar de jovens."

Ray Bradbury

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Texto curto, fútil e inútil


Nada como uma noite após a outra!

P. S. : Não peçam explicação alguma, como sempre.

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 16 de julho de 2016

Friday night feeling ( and a lot of other night feelings)

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Não importa o que ocorreu durante a noitada, a madrugada, se foi boa ou ruim, vergonhosa ou gloriosa, esta canção perfeita e eterna sempre será a trilha sonora definitiva do fim de noite para todos nós, insatisfeitos, boêmios, canalhas e perdidos em geral que vivem na noite e para a noite.  

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Serviço de utilidade pública a todos os canalhas e cafajestes que campeiam pela noite



JAMAIS SE ENVOLVA COM UMA ADVOGADA!!!!!



Fuja dessas criaturas o máximo possível, pois ferrarão com você mesmo que o relacionamento se resuma a uma simples ficada ou trepada de uma noite só. Isto é um conselho transmitido com todas as sinceridade e seriedade e baseado em profundas e terríveis experiências vividas por este escriba e seus amigos mais próximos.

Saudações canalhas e cafajestes

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Mais um exemplo de como um casamento infeliz destrói um homem




Um relato de fins do ano passado desta tranqueira é protagonizado por um amigo que é um ótimo divulgador de ciências, dos melhores que ainda insistem nessa tarefa, dentro da cada vez mais anencéfala imprensa brasileira. O relato registra uma situação que ele sofreu (afirmar que ele 'viveu a situação' não é correto, dado o quanto ele tem sofrido nas enrugadas e malignas mãos de sua 'esposinha'). Pois bem, esse meu amigo e suas agruras estão de volta. Frequentemente, após largarmos aquela redação cada vez mais insuportável, pego uma carona com ele até a estação de metrô mais próxima, e às vezes, bem raramente, paramos para uma cerveja rápida, mas rápida mesmo, pois a intuição castradora de sua RP(rádio-patroa) é infalível: mal damos dois goles, o celular dele dispara e ela o inquire aos berros porque já não está em casa...Essa pequena amostra é o bastante para sacar que esse casamento está destruindo esse sujeito, caros leitores? Pois bem, chega de prelúdios, vamos ao objeto desta postagem.
Reparei, há algum tempo, que esse casamento infeliz, castrador e fonte somente de infelicidade tem feito meu amigo olhar e devanear de maneira cada vez mais intensa, descontrolada e o pior, adolescente, para a maioria das mulheres a seu redor: a colega de trabalho com a qual flertou pesadamente em outros tempos e que, ciente da carência em que ele se encontra, o manipula com mensagens de celular e olhadelas para lá de bobas e ele cai de quatro; gracinhas despropositadas para a garçonete do bar em que tomamos umas, quando sua infernal vida familiar permite; comentários e mais comentários sobre a gostosura de alguma colega da redação, acompanhados daquele sorrisinho de canalha frustrado/recalcado, e que nunca vão além disso e a mais recente: tivemos de marcar presença num evento corporativo idiota, para cobri-lo a mando da ilustre empresa jornalística em que labutamos. Para tornar a coisa ao menos suportável, os promotores da idiotice providenciaram uma dessas cantoras da noite competentes mas sem personalidade artística alguma, para animar 'a galera' (argh!!!). Pois não é que meu amigo ficou encantado pelas formas e rosto da moça, que não eram mais que razoáveis e disparou para mim: 'acho que vou deixar meu cartão com ela, quando o evento terminar!' Respondi com um olhar tão frio e pesado que ele nada respondeu e nada disse por algum tempo.
Caros leitores, um casamento infeliz pode fazer um  cara vivido, curtido pelo tempo, se comportar como um púbere comandado pelos hormônios...
Saudações canalhas e cafajestes   

sábado, 11 de junho de 2016

Desabafo de uma criatura patética



Caros leitores, este escriba comunica, tomado por uma fusão de profunda vergonha, misturada a senso de humor e de ridículo, que não passa de um pateta, de um típico e baixo exemplar da hilária e digna de pena raça masculina, e que teve de concordar, entre risos envergonhados, de cabeça baixa, com a observação feita pela dama envolvida no incidente, que felizmente foi pequeno e breve, desfeito sem maiores repercussões: "ai, ai, vocês homens no fundo são garotos grandes' (e mais felizmente ainda, ela julgou a coisa toda bem engraçada, o que me fez, paradoxalmente, me sentir um pouco aliviado).
Mais do que em qualquer outra das postagens que encerrei com esses termos, NÃO PEÇAM EXPLICAÇÃO DE ESPÉCIE ALGUMA!      

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Ensinamento para certas comadres

Feministas em geral, principalmente as radicais, aprendam (embora as radicais, vulgas feminazis, sejam tão burras e cegadas pelo ódio que não parecem capazes de aprender coisa alguma de útil):
nem todos os elementos e meandros do relacionamento entre homem e mulher são controlados e subjugados por sexismo, opressão e patriarcado; a vida verdadeira e vivida, os desejos, as idiossincracias, as pequenas e deslumbrantes descobertas e contradições, tudo que torna nossa porca existência interessante muitas vezes e felizmente escapa das nossas arrogantes construções, modelos e sistemas que construímos quando muito para exercer um minúsculo e ridículo poder sobre os outros e externarmos nossos recalques e frustrações. Há caminhos que não passam por suas histerias, entre homem e mulher ocorrem e correm coisas e forças que ignoram completamente machismo, feminismo, sexismo, chauvinismo e quetais, florescem eventos que escapam a classificações,  em que ambos dominam e são dominados, brincam e sofrem e nos quais por algum tempo experimentam uma relação que poderia ser chamada de saudável e sem truquezinhos baratos de pseudo-adultos. 

Aprendam isso!!! Ou se preferirem, chafurdem em seu ódio guiado por modelos restritivos.

Saudações filosóficas, mas sempre Canalhas e Cafajestes       

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Postagem fútil, inútil porém sincera

Uma velha e desconhecida canção de um ainda mais velho e desconhecido grupo alemão do começo dos anos 70, uma balada 'bluesy' para ser ouvida especialmente naqueles momentos da noite, acompanhado ou não, em que se devaneia sobre o passado e o presente, sobre como um torna o outro confuso e, mais especialmente ainda, para aqueles momentos  em que o escoar da vida, os amores vividos e o amor que se vive são cada vez mais agridoces conforme  a noite avança, em que a felicidade e a tristeza tornam-se mais e mais semelhantes.
(É, caros leitores, texto lírico - ou mera tentativa de produzir um - não é minha seara).

   

terça-feira, 17 de maio de 2016

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LX

"Mulher, quando quer ser baixa, vulgar e desprezível, faz algo infalível para atingir esse intento: 
adota comportamentos dos homens."
Este escriba, meio embriagado, por volta das 4 da manhã.

P. S.: e umas limitadas intelectualmente ainda andam dizendo por aí que sou machista...

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Das profundezas virtuais, uma minúscula pérola literária-chauvinista

Em meio a todo tipo de texto inútil, arquivos pdfs baixados sem fim  e que provavelmente nunca serão lidos, fotos e mais fotos de musas, ex-musas, candidatas a musas, vídeos, arquivos mp3, mp4, mp25, o diabo a quatro, encontro essa peça textual que elaborei há uns bons anos e da qual tinha me esquecido inteiramente: uma pequena sinopse do livro de contos, do Noites Cafajestes e Alguns Dias Canalhas, que preparei para utilizar em ações de divulgação, e que nunca viu a luz o dia(ou as luzes de neon noturnas, he he he). Fiquei uma pequena correção e aí está, quem sabe finalmente esse textinho curto, fútil e inútil terá um punhado de leitores:

        Este é um livro de contos feito para indignar as feministas radicais e causar catarse de vingança literária nos homens chauvinistas. Um libelo baixo a favor da canalhice, da cafajestice e de tudo mais que é autêntico  e desprezível nos homens. São nove textos, que se situam entre o conto e a crônica dos desamores contemporâneos.
As situações e os tipos humanos variam – o relato do ex-adolescente impopular e desprezado pelos colegas que, anos depois, reencontra a grande paixão de adolescência, ambos transformados em adultos muito diferentes; o trintão descasado que há anos tenta levar uma amiga para a cama, até que, cansado, toma uma atitude definitiva; o retrato, sob dois pontos de vista diferentes, mas pelo mesmo narrador, de um dia na vida de um homem casado cuja única catarse são os encontros com uma amante que lhe lembra como ele é covarde e cretino, mas também corajoso e heróico; a tormenta que se abate sobre a vida de um sujeito de classe média, quando sua esposa descobre que ele, muito anos antes, engravidou outra mulher; a vingança final de um roqueiro imaturo contra seu grande amor, após ela trocá-lo por um “homem de verdade” – mas em todos os contos o desfecho é o mesmo: ou os protagonistas tornam-se ou voltam a ser canalhas, ou são destruídos.
Noites Cafajestes e Alguns Dias Canalhas não é um livro de experimentos literários e ainda menos uma autobiografia mal disfarçada: segue com fidelidade a tradição e as estruturas consagradas do conto em língua portuguesa, respeita a norma culta, sem a ela ser subserviente, e é acima de tudo, ficção, ainda que a esta mescle reminiscências, reflexão, observações e experiência.
O pseudônimo do autor é abreviatura de um codinome que ele utilizou durante algum tempo, em suas incursões pela noite de São Paulo afora.  
     

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Mas não é uma fofa? Ou: dois pesos, duas medidas, claaaro

Um dos meus amigos colaboradores desta tranqueira me telefonou ao final do último feriado para oferecer um tema para postagem nesta tranqueira. Aliás, eles são 'meus amigos colaboradores' porque viver e se relacionar com outros seres humanos (mulheres, no nosso caso) é uma vereda repleta de espinhos, desditas, aborrecimentos e quetais, que suportamos em nome de alguns momentos de prazer e nada mais, pois caras como nós não mais acreditam, há milênios, na busca dessa quimera raquítica e fétida que as pessoas comuns e medíocres (99,99999999999999 % da espécie) chamam de 'felicidade'; pois bem, ele ofereceu-me mais uma pérola laboriosamente cultivada e posta no mundo por uma mulher, pérola dirigida a ele, claro!
Esse meu amigo já protagonizou outras postagens. Para localizá-lo nos textos inúteis dessa inutilidade, trata-se do sujeito divorciado, pai de dois filhos, e que já ouviu e suportou as mais infantis e revoltantes injúrias de namoradas, ficantes, casos e semelhantes, por pura e simplesmente cometer o crime de priorizar, no uso de suas horas livres, sua prole e não sua mais recente (e definitiva, claro!) musa. Como já relatei antes, testemunhei e testemunho as barbaridades que ele tem de aturar do mulherio: da ex-mulher, que movida pelo despeito e ódio de ter sido abandonada, não se farta de acusá-lo de 'encaixar os filhos nas horas livres dele, pois a única coisa que lhe importa é correr atrás de buceta', de várias mulheres que passaram pela sua vida nos últimos anos sempre parte a mesma acusação: não dar a devida e merecida atenção a elas e 'correr atrás dos filhos como um cachorrinho atrás do dono.' Aí um belo dia o sujeito explode, manda todas ao inferno, fala o que elas merecem ouvir e torna-se incontinenti um vilão, um canalha desprezível.
Bem, ao invés de pôr em prática os conselhos de um primo seu, que consegue ser mais canalha que nós dois(!!!!) e simplesmente aderir, sem possibilidade de revogação, ao sossego e delícias do sexo pago, apenas pago e sem compromissos além de pagamento ao final do ato, ele insistiu em um relacionamento 'normal'  buscou uma nova parceira para sábados à noite regados a vinho e filmes, uma nova companhia enfim, e conseguiu. Arranjou uma nova namorada.
O romance efetivou-se há menos de um mês, não sem antes ele deixar muitíssimo claro quais as regras do jogo, as prioridades da vida dele, o que ele considera certo e errado num relacionamento entre dois adultos e que ele é um cara muito, mas muito calejado e rodado, já tomou muitas e muitas bordoadas da vida e não guarda dentro de si  o mínimo átomo de paciência e boa-vontade para com hipocrisias, histerias, manias e encheções femininas. A resposta dela? Claro que posou de mulher madura e bem-resolvida, que não era uma dessas 'mulherzinhas mi mi mi chorosas e chantagistas', etc etc. Ele decidiu pagar para ver...
Pois não demorou quase nada, caros leitores, para irromper a primeira discussão entre o novo casal de pombinhos, motivada pelo quê? Um copo de cerveja barata morna, comprada num boteco dos arredores da Praça da Sé, para o primeiro que adivinhar.
Passados alguns dias vem a reconciliação e eis que durante um programinha caseiro e romântico, a moçoila solta a tal pérola:
"Sabe, fui encontrar umas amigas do colegial na última ' X-feira' e conversando, percebemos que algumas de nós estamos experimentando esse tal sentimento moderno de ter nostalgia por algo que não vivemos."
Um olhar intrigado do meu amigo e ela conclui:
"Descobrimos que temos saudades do tempo em que homens separados viam os filhos apenas uma vez há cada quinze dias, bem diferente de hoje em dia, em que por causa desse papo de 'pai presente',  'novo homem', vocês correm atrás de suas crianças o tempo todo!"
Ele simplesmente caiu na gargalhada e ela ficou emburrada, claro.
Ao final do relato por telefone, ele ainda me oferece material extra para essa postagem:
'Agora, você tem alguma dúvida de que se ela fosse uma mulher que foi deixada pelo escroto de um homem, para 'correr atrás de buceta', ela exigiria dele o máximo de tempo possível com os filhos, inclusive para atrapalhar e diminuir a vida putanheira dele? Elas só reclamam disso quando  são a namorada, se são a esposa-mãe deixada para trás, nunca! É, meu  amigo, dois pesos e duas medidas sempre!
Saudações canalhas, cafajestes e chauvinistas, com orgulho!!!

terça-feira, 19 de abril de 2016

Uma continuação para Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LIX


Ser um canalha possui seus riscos, claro, riscos que valem a pena correr, se o sujeito não tem medo da vida, se ele acredita e pratica, acima de tudo, que a vida é curta, não deve ser tomada muito a sério e que devemos aproveitá-la da melhor forma que julgarmos (putz, que trechinho mezzo piegas, mezzo manual de autoajuda, desculpem, leitores, hoje não estou lá  íntimo dos segredos  e belezas do nosso idioma). 
Bem, de volta. Acompanhem a situação: 
minha musa atual conheceu, num evento cultural a que comparecemos, uma ex-musa minha do passado; atual, apesar de saber muuiito bem que tipo de homem sou, apesar de termos, por comum acordo, relacionamento aberto, tem seus rompantes ciumeiros - natural e previsível, admitamos -  não sabe que essa ex-musa já foi musa (leia-se, caso, cacho, amante), para complicar, quando eu estava enroscado com ex-musa, já tinha iniciado o relacionamento com a atual musa (eu e a ex-musa continuamos bons amigos). O grande problema é que as mentiras contadas, durante o período em que 'mantive' ambas e exatamente contadas para esse propósito,  se confrontadas por elas, num bate-papo qualquer, revelarão verdades que podem ser desagradáveis. Para completar, conversaram animadamente  e sugeriram uma beberagem a quatro qualquer noite dessas (eu, musa atual, ex-musa-hoje amiga e o namorado atual desta)
Meu amigo colaborador mor desta tranqueira, autor da frase lapidar que é o pensamento sábio cinquenta e nove da série interna de postagens do blog, série cujo nome compõe parte do título desta postagem, ao se inteirar da situação em que estou me enfiando cravou com extrema precisão, como sempre aliás:

"Cara, tu também tá chamando a avalanche aos berros, e berros bem altos!"

Saudações canalhas e preocupadas

sábado, 9 de abril de 2016

Postagem fútil, inútil e muito verdadeira

A música é uma bela de uma baba dos anos 80, mas legal pra cacete!! E como evoca reminiscências e lembranças (boas, ótimas, ruins e péssimas) a esse quarentão, como suas melodia, ritmo e letra, apesar de ser uma canção norte-americana até o osso, retratam com uma perfeição assustadora a vida noturna de toda e qualquer metrópole.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LIX



"Me sinto como um alpinista que está escalando um pico nevado, cada vez mais perto do topo, mais perto, mas que sabe, no fundo, que a avalanche virá, no último momento e acabará com tudo para mim! E eu mereci: gritei bem alto, perto do cume, e chamei a desgraça."

Do colaborador mor desta tranqueira, que definiu, numa imagem simples e convincente, sua situação atual em relação a musas questionáveis atuais e passadas: nas nossas andanças noturnas recentes, principalmente nossas incursões ao nosso porão favorito,  ele se vê cercado, seguido, alvo de olhares, de antigas musas que são encrenca da grossa, cobiçado por mulheres interessantes e belas... que são amigas de algumas dessas ex-musas para lá de questionáveis, mulheres que nunca vimos antes sabem o nome dele e o cumprimentam, para depois desaparecer na escuridão noturna... Mais de uma vez, tentei tranquilizá-lo e insisti que (quase) tudo é paranóia da parte dele, muito calejado e com um couro grosso daqueles, mas considerando a nossa idade (nascidos no mesmo ano, apenas alguns  meses de diferença), ser pessimista é uma segunda natureza para nós.

Saudações canalhas e cafajestes 

quinta-feira, 24 de março de 2016

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LVIII

"Radfem parece nome de remédio"
De um amigo  canalha e muito perspicaz e dotado de senso de humor afiado, zoando as feministas  radicais e rancorosas.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Pensamento politicamente incorreto (mais um)

Se em todo homem há um estuprador e pedófilo (não é necessário atacar essa imbecilidade, suponho), então em toda mulher há uma dominadora e literalmente castradora de homens. Ou: se pode-se afirmar uma besteira monumental sobre um sexo, que defequemos insanidade sobre o outro!!


terça-feira, 8 de março de 2016

Loiras são as melhores!!






Todas etnias e todas misturas de raça possuem belíssimos exemplares do 'belo sexo' (não vou informar quem é o autor do termo que se refere às mulheres, óbvio; tratem de se esfalfar um pouco e descobrir!), mas as loiras, ah, as loiras... Como o grande Bukowski  escreveu, tudo nelas é diferente das outras: o beijo é mais quente, lânguido, demoram a revelar através dele seus fogos interiores, mas assim que o fazem enlouquecem o felizardo homem que a capturou/foi capturado por ela em segundos; o olhar, impossível descrever. Segundo o velho canalha, até o cheiro delas é diferente e isso é verdade: role na cama com uma loira, atraque-se a ela, beije-a de alto a baixo, enterre sua língua na doce pele alva, mergulhe na  sua doce e feminina carne e então  o sutil e hipnótico perfume natural,  reservado somente aos homens pacientes, dedicados e verdadeiros, se desprenderá, indefinível e mágico, e você está capturado para todo o sempre, caro leitor.

P. S. : já tive a oportunidade de conhecer - biblicamente, inclusive - mulheres de várias etnias e misturas de raças possíveis e tive belas experiências com ao menos um exemplar de cada uma, portanto, esse texto meio lírico, meio erótico suave, mas principalmente medíocre, não é uma manifestação de menosprezo às mulheres de aparência diversa das loiras, é apenas uma celebração a estas, pois são minhas favoritas. Os patrulheiros do bem e da justiça social, se não gostaram, que me cerquem e me prendam!
Morte ao politicamente correto!!

Saudações canalhas e cafajestes

Hmm... acho que já fiz uma postagem assim há alguns anos... Outra noite percorro o histórico dessa tranqueira e confirmo isso. Pensando bem, não, não vou conferir nada. Essa postagem possui texto bem diferente da hipotética homenagem anterior às lindas loiras e as fotos acima são mais que um belo pretexto para repetir o assunto. Esta constará como atualização da suposta postagem anterior e pronto!

quarta-feira, 2 de março de 2016

"Ai, não posso falar com você agora. Tenho que desligar para economizar a bateria do celular!" Ou: caráter, moça, caráter, é isso que falta em você, e não moral

Recado às moças que engatam um relacionamento com um cara: o fato de ter deixado claro, desde o início, que não queriam namoro, que era apenas uma 'pegação', 'ficada', não torna menos estranha e desagradável a insistência de ser tudo - beijos, encontros,etc - às escondidas, sempre e principalmente no ambiente em que se conheceram; e acima de tudo, terminar o lance/rolo/caso numa tarde e na noite do mesmo dia já estar marcando ponta com o cara que você já tinha eleito como seu próximo eleito não deixa tua moral intacta ("o dispensei antes de ficar com o outro, não sou uma vadia, portanto!"), muito pelo contrário. E isso não é ser puta ou vagabunda, é ser apenas e tão somente falsa e sem caráter.
Por fim: sejam mais criativas ao elaborar desculpa para não falar com o desditoso que estão dispensando, a lorota que dá título  a essa postagem é de lascar.

P. S. : o infeliz que passou pela desventura acima não foi este escriba, mas um grande amigo dele, que caiu nas garras de uma linda mocinha com nada menos que metade da idade dele e pelo menos o dobro de perfídia e safadeza...   

Saudações canalhas e cafajestes

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Some recent saturday night feeling, and much more saturday nights

I Rock you because you rock me, young babies, nights and nigths farther...





P. S. : não peçam explicação alguma

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Texto curto, fútil e inútil

Saber que você pertence a uma comunidade, por menor, mais estranha e dispersa que ela aparente ser é muito bom; e encontrar membros dessa comunidade, nos bares e andanças noturnas, descobrir, durante conversas casuais com desconhecidos e alguns conhecidos que outros são tão exóticos, insatisfeitos, politicamente incorretos e tão iconoclastas quanto você é (quase) tão bom quanto encontrar uma musa questionável em um ambiente questionável e passar algumas boas horas noturnas com essa dama em seus braços.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LVII

"Quando você sai na noite para caçar, não pode desperdiçar balas com o primeiro alvo que aparecer" 

- Mais uma dose de grande sabedoria, destilada e ofertada pelo dono do único bar da Rua Angústia que ainda frequento. Tradução para os incautos e iniciantes na vida noturna: não gaste toda sua lábia e seu dinheiro,  ingênua e sofregamente, com a primeira vagabunda bunduda e cheirosa com que topar, em uma noitada. Avalie se ela realmente vale o esforço, meça a musa questionável, esquadrinhe-a. Como fazer isso? Somente as experiências, o tempo vivido, e principalmente, você fazer valer essas experiências,  refletir o que elas significaram, qual a sabedoria talhada nelas, te dará essa capacidade, caro leitor.

P. S. : a mais recente postagem do amigo e mestre Chuck relata um evento relacionado ao tema. Não deixe de conferir.

Saudações canalhas e cafajestes

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Parem as máquinas, grande notícia!

Chuck, canalha da mais pura linhagem, cafajeste assumido, como este escriba, companheiro de algumas gigolagens noturnas(sim, após trocarmos algumas mensagens e debatermos sobre o mulherio, noite, beberagens, etc, nos encontramos no mundo real, bebemos várias e partimos para algumas incursões boêmias em busca de diversão, musas questionáveis e tudo o mais), após quase um ano de silêncio, reativou seu blog, sempre uma fonte de inspiração  e reflexão. Segue link para a postagem em que ele anuncia seu retorno triunfal à escrivinhação:

     http://eaindamechamamdecanalha.blogspot.com.br/?zx=c4d5c7208baf638

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Gema de altíssimo quilate do mais porco chauvinismo

"Se playstation tivesse buceta, cê tava fudida,  cê já era na minha vida!"

Ogiva nuclear de 500.000 megatons, projétil mortífero que esmigalha todos os escudos e defesas imagináveis, artefato destruidor máximo de sexismo, chauvinismo, cafajestismo - chame como quiser os momentos de fúria e inconsequência masculinos voltados contra as mulheres - disparado por um amigo, colaborador frequente desta tranqueira, na direção da namorada, em um momento de justificada raiva. 
P.S. : até mesmo este escriba sentiu-se desnorteado ao ouvir isso! 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LVI

"As meninas de hoje preferem os frangotes, os efeminados"

Formulada pelo colaborador mor desta tranqueira, ao observar, durante sua primeira visita a um novo (para ele) buraco, casa noturna de rock, que várias das mais atraentes e cintilantes garotas na faixa dos vinte e poucos anos  que desfilavam e dominavam os ambiente do local se atracavam, dançavam e se enrodilhavam em tipinhos meio - bastante, para se exato - frescos, efeminados, fracotes, carentes de mascuilinidade, caras que à luz do dia qualquer ser consciente tacharia de bichinhas, boiolas. E no entanto, elas trocavam saliva e afagos com os 'descontraídos', hãã, rapazes - se podemos chamá-los assim! - com grande entusiasmo de ambas as partes dos casais.
Inveja, rancor, ou simplesmente o caro leitor dirá que é patético desespero de dois velhacos entrados nos 40, que não conseguem mais entender e se comunicar com a garotada na faixa dos vinte e estão vendo seu reinado de pegadores fenecer, que não entendem a tal diluição dos gêneros sexuais e o tal mundo pós-moderno líquido? Tache como quiser!!

Saudações canalhas e cafajestes     

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A definitiva e correta definição de vadia, vagabunda, puta

Alex B, este aventureiro medíocre, pesquisador e pensador da noite, dos botecos baratos e empoeirados, das putarias, dos bares de rock decadentes e charmosos, dos lupanares, declara, de modo irrevogável e definitivo, após tantos anos de labuta, alcovas, beberagens, traumas, conflitos, zoeiras, molecagens, aventuras, alegrias e decepções e tudo mais que cabe no espectro da vida masculina autêntica:  
Puta, vadia, vagabunda, mafarona, biscate, piranha, desprezível, quenga, não é a mulher que trepa com quem quer, quantas vezes quiser, como quiser. A mulher que tem vida sexual liberada de recalques moralismos e machismos não merece esses termos. Jamais! Quem acompanha esta joça sabe muitíssimo bem que sempre defendi a plena liberdade sexual das mulheres e a plena igualdade entre gêneros - aliás, sou um libertário mas acredito que os gêneros sexuais existam sim, tá? 
Mulher que merece ser chamada a plenos pulmões por todos os anátemas acima listados é a mulher grosseira, estúpida, histérica, interesseira, intolerante, desonesta, a que nunca é honesta em suas intenções, que trata todos os homens que cruzam seu infeliz caminho, sem exceção, da pior forma imaginável. E como há mulheres, neste mundo em que vivemos (?) que conseguem reunir tantas dessas marcas medonhas em uma única e limitada pessoa.   

Aos curiosos, informa-se que esta postagem, baseada em quatro décadas de vivência com o mulherio, teve como inflamador os acontecimentos do último final de semana.

Saudações canalhas e cafajestes