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sexta-feira, 29 de julho de 2022

Reminiscências - texto fútil e inútil

 Quando atinge e depois supera os quarenta anos, o sujeito tende a, quanto aos anos de sua 'juventude dourada'(sim, esse termo é bastante irônico), tratá-los de uma de duas formas principais ao rememorá-los:

1) lembrar deles mais com nostalgia, afeto e complacência;

2) sem negar como eram tempos mais simples, felizes e incosequentes, reconhece quão idiota ele e os seres com que convivia (muitas vezes forçado)eram.

Bem, o sujeitinho que vos escreve confessa que anda dado a essa prática de lembrar os tais velhos tempos (quem não, neste tempo deprimente que vivemos?) Para evitar ser engolido pela nostalgia barata, um monstro que sempre está à espreita, depois que passamos da quarta década de vida, para nos devorar e dominar por completo, este escriba trata de sempre temperar as lembranças do passado com providenciais e elevadas doses crítica virulenta à maioria das pessoas que passaram sua vida, muita autocrítica a ele mesmo, desdém pela humanidade em geral e absoluta falta de  levar  e se levar a sério, para que o sentimentalismo barato não o transforme daqui a uns anos em um velho saudosista, criatura mais que patética, convenhamos!       

Pois um dia (ou seria noite?) desses lembrei, ao repassar aquela época 'empolgante' da minha vida uma prática que foi comum na periferia de  São Paulo (minha região natal, apesar de morar no Centro há muitos anos) na segunda metade dos anos 80 e começo dos 90: uma modinha de casais de adolescentes, com poucos meses de namoro - dois, três, não mais que isso muitas vezes - envergarem, orgulhosos, para todo mundo ver, uma tais 'alianças de compromisso', que na quase totalidade nada eram além de aneis folheados a prata bem vagabundos, ostentados para anunciar ao mundo - leia-se, família, escola e bairro - que estavam apaixonadinhos e unidos por 'fortes laços' (ouvi isso da boca de colegas de escola e até de primos!). 

Não sei se a modinha prosperou, deitou raízes entre a garotada e foi transmitida para as gerações seguintes (os filhos que muitos deles tiveram precocemente, ainda na adolescência), o que sempre soube sobre isso é que não passava de compromisso é com a burrice e conservadorismo. Imitar os ridículos ritos do casamento tradicional cristão-burguês bem na época da vida em que se deve chafurdar pesadamente na porralouquice não passa de atestado de imbecilidade.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Mais uma verdade definitiva

Feliz, autêntico e pleno o homem cuja obsessão maior, sua máxima causa de devaneios, sonhos, desejos, preocupações (e também frustrações e mancadas) são as mulheres!

Acréscimo perfeito do colaborador-mor desta tranqueira:

"Desde que ele não seja um capacho, um escravoceta, claro!"

Saudações canalhas e cafajestes.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Uma verdade definitiva, uma regra inegociável

Não se dá três chances para uma mesma mulher na mesma ocasião! (e para ser mais correto, não se deve dar três chances a uma mulher nunca!). Duas são o limite, sempre, sem possibilidade de quebrar isso.

E tenho dito.

E não façam perguntas sobre a origem da postagem, como sempre!


sexta-feira, 8 de julho de 2022

O quanto um homem pode se rebaixar (não, não falta interrogação no título!)

Os caros leitores certamente conhecem no mínimo um caso (senão alguns ou até vários) de homens que se deixam dominar e rebaixar até a mais vergonhosa submissão para ter uma companhia feminina, homens para os quais - mesmo jovens, bem apessoados, com atrativos aos olhos das mulheres, portanto - a solidão é uma maldição terrível e inescapável, que está logo ali à porta, de tocaia para devorá-lo lentamente até o fim de sua triste vida se ele não se relacionar da maneira mais profunda e séria com a primeira abnegada que aparecer para livrá-lo dessa condição medonha. Em suma, homens que são, na perfeita definição de minha melhor amiga, e que já registrei aqui: escravoceta (sim, o termo não foi criado por ela, mas não tem importância), aquele ser patético que se humilha e se rebaixa para ter companhia e favores femininos.

Bem, um amigo que não via há algum tempo relatou-se a situação de um grande amigo seu. O sujeito, apesar de ter predicados e vivência para não agir com um pobre punheteiro gordinho cheio de espinhas no rosto que tem de dar graças aos céus e lamber os pés da maravilhosa mulher que aceitou suportá-lo e salvá-lo da solidão (incrível como a imensa maioria das pessoas, no exercício de sua mediocridade, confunde morar só com estar só, ser solitário, mas isso é tema para outra postagem), é dado a fazer isso desde sempre. Toda mulher que apareceu em sua vida, após ter terminado com outra, é sempre tratada como a deusa suprema e definitiva que desceu à Terra para presentear o pobre infeliz! Segundo meu amigo, essa tendência do cara ao escravocetismo  sempre existiu mas foi piorando com o tempo, de vez que ele já está batendo nos quarenta anos e esse tipo de comportamento ('Tô ficando velho, ninguém mais vai me querer, buááá", "tenho de agarrar essa e não fazer nada que a desagrade, senão ela vai embora!") se exacerba com a idade.

Pois o cara se superou, atingiu o ápice da vergonha e da falta de respeito por si próprio: após tomar um belo pé na bunda da última namorada (uma mulher muito bonita, um vaginaço, como diria o primeiro colaborador frequente do Noites, lá nos primórdios do blog, e que aparentemente se aposentou da cafajestice), mergulhou numa fossa tal que para não ficar só, triste e abandonado, apelou para algo que, leitores, me deixou incrédulo: 

Fez um cadastro no site de relacionamentos Adote um cara e lá pôs-se a buscar a nova amada de sua vida. 

Sim, leitores, existe um site com esse nome e proposta!  Nunca tinha ouvido falar dessa coisa. Fiquei tão incrédulo e pasmo que tive de acessar para confirmar e lá estava!!! Apenas a visão da página inicial já me causou uma sensação indescritível e dela saí o mais rápido possível.  Meu amigo explicou depois que o objetivo e contatos predominantes do site não são desse tipo, mas que muitos incautos, escravocetas, ingênuos, cornos mansos e quetais são fisgados lá pelas devoradoras de homens de plantão. 

A pedido do amigo que me relatou a história, não contarei certo detalhes e eventos, muito específicos e denunciadores sobre a identidade do casal, pois o mundo virtual pode ser tão pequeno quanto o real e se porventura alguma das partes eventualmente ler esta postagem, será deveras constrangedor e desagradável...Basta relatar o seguinte: após menos de dois meses trocando mensagens cada vez mais apaixonadas com uma dama que fisgou o infeliz no site, ela mudou-se de maia e cuia, vinda de outro estado, para a casa dele (!!!!) e logo a convivência apaixonada transmutou-se num inferno de humilhação, maus tratos, desprezo sofridos apenas por ele, claro, muita da vez diante dos amigos (isso quando ela permite que ele os encontre, sempre com a presença e supervisão dela, claro!). E as falas do cara, segundo meu amigo, são angustiantes e também revoltantes: ele se queixa que ela não é mais a princesa encantada do início do relacionamento, mas ao tempo aceita isso, pois 'ao menos não está mais sozinho'.

Caros leitores, o que dizer a respeito? 

Como os leitores 'das antigas' bem sabem, este blog por vezes publicou postagens que, admito, soam machistas e/ou misóginas, mas já deixei muito claro, em outras, que não é nada disso, que apoio totalmente as demandas feministas mas não deixo de reconhecer e atacar os absurdos pregados pelas 'radfems', nossas queridas (sqn) feminazis! Em suma, igualdade entre os gêneros, nada de violência de um contra o outro. Ponto.

As mulheres sofrem horrores nesta nossa sociedade machista, violenta e podre, fato. Mas elas também podem ser bastante maléficas.

É isto.           


sexta-feira, 1 de julho de 2022

Quem sai na chuva é para se molhar, quem sai com alguém com os hormônios em brasa é para...

O colaborador-mor desta tranqueira foi convidado pela mocinha com a qual viveu, no último ano e meio, noites épicas (todas aqui registradas, claro), a acompanhar a última parada lgbta de São Paulo, há alguns dias (se algum leitor pensou algo estúpido ou malicioso, teve pensamentos adolescentes e/ou preconceituosos, trate de rever seus conceitos e se atualizar! A parada gay, já há anos, se tornou uma verdadeira balada a céu aberto, uma festa, zoeira, e muitos heterossexuais lá vão em busca de companhia também hétero e segundo vários relatos, se dão bem muitas vezes). 

O convite foi deveras atrativo porque além de desfrutar mais uma vez da companhia da dama, esta anunciou que uma amiga dela, lésbica assumida e convicta, iria com eles. Claro que meu amigo, canalha extremo que é, já imaginou convencer ambas a um belo ménage, embora antevisse que isso exigiria muito de sua lábia. Assim, animado e cheio de disposição para uma possível aventura sexual, lá foi ele.

Vamos pular o passeio em si, os três acompanhando o desfile. A amiga foi bastante simpática e educada, o canalha foi discreto e sem pressa, avaliou a dinâmica da amizade e nível de intimidade entre sua ficante e a outra moça antes de tentar outra coisa, mas eis que o maldito acaso, os imprevistos acabaram com seus planos: um telefonema desesperado  implorava que ele fosse fazer um plantão no seu emprego em pleno começo de noite de domingo... Ele tentou escapulir, mas como era o único profissional disponível naquele momento (e de longe, o melhor da equipe), não houve saída: deixou as duas e, entre desconsolado e puto, foi cumprir seu dever profissional.

Poucas horas mais tarde, seu telefone celular toca: a mocinha está do outro lado da linha, toda aflita. Após a dispersão da parada pararam em um bar, tomaram umas e sua amiga, até então recatada e discreta, pôs-se a se insinuar e assediar, deixando claro que há tempos desejava um intercurso sexual com ela!

Assustada, desviou-se como pôde e assim que a amiga assanhada foi ao banheiro ligou para meu amigo, que entre divertindo-se com a situação, imaginando desdobramentos e chegando a conclusões(a principal: a garota lésbica aproveitou que ele teve de sair de cena e preparou o bote, ou seja, nada de homem numa eventual transa!), não se fez de rogado ou se sentiu diminuído. Disparou para sua ficante:

"Ela faz seu tipo?"

"Sóbria, não!"

Esse diálogo  é tão impagável e desconcertante que nada mais precisa ser relatado, a história e a postagem se encerram aqui.

Saudações canalhas e cafajestes