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sexta-feira, 8 de julho de 2022

O quanto um homem pode se rebaixar (não, não falta interrogação no título!)

Os caros leitores certamente conhecem no mínimo um caso (senão alguns ou até vários) de homens que se deixam dominar e rebaixar até a mais vergonhosa submissão para ter uma companhia feminina, homens para os quais - mesmo jovens, bem apessoados, com atrativos aos olhos das mulheres, portanto - a solidão é uma maldição terrível e inescapável, que está logo ali à porta, de tocaia para devorá-lo lentamente até o fim de sua triste vida se ele não se relacionar da maneira mais profunda e séria com a primeira abnegada que aparecer para livrá-lo dessa condição medonha. Em suma, homens que são, na perfeita definição de minha melhor amiga, e que já registrei aqui: escravoceta (sim, o termo não foi criado por ela, mas não tem importância), aquele ser patético que se humilha e se rebaixa para ter companhia e favores femininos.

Bem, um amigo que não via há algum tempo relatou-se a situação de um grande amigo seu. O sujeito, apesar de ter predicados e vivência para não agir com um pobre punheteiro gordinho cheio de espinhas no rosto que tem de dar graças aos céus e lamber os pés da maravilhosa mulher que aceitou suportá-lo e salvá-lo da solidão (incrível como a imensa maioria das pessoas, no exercício de sua mediocridade, confunde morar só com estar só, ser solitário, mas isso é tema para outra postagem), é dado a fazer isso desde sempre. Toda mulher que apareceu em sua vida, após ter terminado com outra, é sempre tratada como a deusa suprema e definitiva que desceu à Terra para presentear o pobre infeliz! Segundo meu amigo, essa tendência do cara ao escravocetismo  sempre existiu mas foi piorando com o tempo, de vez que ele já está batendo nos quarenta anos e esse tipo de comportamento ('Tô ficando velho, ninguém mais vai me querer, buááá", "tenho de agarrar essa e não fazer nada que a desagrade, senão ela vai embora!") se exacerba com a idade.

Pois o cara se superou, atingiu o ápice da vergonha e da falta de respeito por si próprio: após tomar um belo pé na bunda da última namorada (uma mulher muito bonita, um vaginaço, como diria o primeiro colaborador frequente do Noites, lá nos primórdios do blog, e que aparentemente se aposentou da cafajestice), mergulhou numa fossa tal que para não ficar só, triste e abandonado, apelou para algo que, leitores, me deixou incrédulo: 

Fez um cadastro no site de relacionamentos Adote um cara e lá pôs-se a buscar a nova amada de sua vida. 

Sim, leitores, existe um site com esse nome e proposta!  Nunca tinha ouvido falar dessa coisa. Fiquei tão incrédulo e pasmo que tive de acessar para confirmar e lá estava!!! Apenas a visão da página inicial já me causou uma sensação indescritível e dela saí o mais rápido possível.  Meu amigo explicou depois que o objetivo e contatos predominantes do site não são desse tipo, mas que muitos incautos, escravocetas, ingênuos, cornos mansos e quetais são fisgados lá pelas devoradoras de homens de plantão. 

A pedido do amigo que me relatou a história, não contarei certo detalhes e eventos, muito específicos e denunciadores sobre a identidade do casal, pois o mundo virtual pode ser tão pequeno quanto o real e se porventura alguma das partes eventualmente ler esta postagem, será deveras constrangedor e desagradável...Basta relatar o seguinte: após menos de dois meses trocando mensagens cada vez mais apaixonadas com uma dama que fisgou o infeliz no site, ela mudou-se de maia e cuia, vinda de outro estado, para a casa dele (!!!!) e logo a convivência apaixonada transmutou-se num inferno de humilhação, maus tratos, desprezo sofridos apenas por ele, claro, muita da vez diante dos amigos (isso quando ela permite que ele os encontre, sempre com a presença e supervisão dela, claro!). E as falas do cara, segundo meu amigo, são angustiantes e também revoltantes: ele se queixa que ela não é mais a princesa encantada do início do relacionamento, mas ao tempo aceita isso, pois 'ao menos não está mais sozinho'.

Caros leitores, o que dizer a respeito? 

Como os leitores 'das antigas' bem sabem, este blog por vezes publicou postagens que, admito, soam machistas e/ou misóginas, mas já deixei muito claro, em outras, que não é nada disso, que apoio totalmente as demandas feministas mas não deixo de reconhecer e atacar os absurdos pregados pelas 'radfems', nossas queridas (sqn) feminazis! Em suma, igualdade entre os gêneros, nada de violência de um contra o outro. Ponto.

As mulheres sofrem horrores nesta nossa sociedade machista, violenta e podre, fato. Mas elas também podem ser bastante maléficas.

É isto.           


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