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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sinal dos tempos



Há tempos, muito tempo, reparei que as mulheres, no afã de se "liberarem", na busca por "igualdade" (as aspas não expressam oposição a essa busca. Apenas buscam lembrar que na esmagadora, quase absoluta e total maioria, elas não se liberaram nem alcançaram igualdade, que essa empresa é louvável mas muito longe de terminar, muito discurso e pouquíssima prática), adotaram e adotam mais e mais os piores e mais desprezíveis comportamentos e atitudes masculinas. E um dos péssimos hábitos masculinos que as mulheres adotam em escala cada vez maior é apelar para uma fala decorada, fácil de ser desmontada, sem criatividade ou calor, que quando dita por um homem recebe das mulheres a já clássica resposta “você diz isso para todo mundo!” Explico-me: enquanto nós homens usávamos as mesmas cantadas, os mesmos elogios e as mulheres mais espertas nos pilhavam em nossa falta de criatividade e abuso de cara de pau, disparando “você diz isso para todas!”, as mulheres, principalmente as mais jovens, ao que reparei, adotam exatamente a mesma fala para dispensar os homens, um após o outro, para se recusar a ceder seus favores amorosos, adotando a mesma falta de criatividade e  de classe masculinas, o que é deplorável.
Flagrei isso recentemente: abordei uma garota na flor da idade, que após me alvejar com olhares e sorrisos, desfilou com este crápula que vos escreve para lá e para cá num certo ponto da noite paulistana, conhecidíssimo, de mãozinhas dadas e tal... Mas quando o instinto falou mais alto e ele partiu para o ataque recebeu uma resposta negativa ensaiada, tão bem ensaiada que após ver a mesma mocinha, no decorrer da noite, desfilando com outros otários, um após o outro, este sujeito não se conteve e perguntou a um deles como foi sua frustrada tentativa, o que ocorreu de errado e principalmente, o que ela disse.
Os caros leitores não se surpreenderão em saber que ela disse as mesmas e exatas palavras a nós dois e sabe-se a quantos mais naquele período de poucas horas. Rimos, nos desejamos boa sorte e seguimos nosso rumo na noite.
Ah, sim, antes de abandonar a pobre mocinha na rua da amargura, respondi a ela no meio de um sorriso nervoso: “você diz isso para todos!”

Saudações noturnas e cafajestes