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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

E as portas se cerram: reflexão barata e alcoolizada sobre o fim de casas noturnas de rock




Nas últimas semanas, nada menos que três casas noturnas de rock de São Paulo (senão exclusivas,  voltadas principalmente ao gênero) desceram - ou descerão em breve - suas portas em definitivo: O Matrix, velho de guerra, lendário e para lá de decadente, da  Vila Madalena; o Inferno Club, da Rua Augusta; e o Rockerama, ponto rockabilly do Bexiga.
Frequentei os três locais, em épocas distintas da minha porca e patética vida; vivi muitos bons, inumeráveis ótimos e alguns péssimos momentos no primeiro dos citados (tenho uma coleção de ótimas memórias sobre as noites passadas na sua apertada pista de dança), poucos bons e alguns desagradáveis acontecimentos no segundo - o qual adentrei não mais que umas cinco ocasiões, se tanto! - e apenas ótimas noites no último. Lamentei o fim deles? Ao saber da notícia, apenas o fechamento do Rockerama me aborreceu, mas ao discutir o assunto com um amigo, membro de um dos grupos que se apresentava regularmente na casa, ele me deu várias informações interessantes sobre o desfecho do ponto e soube que não havia nada a lamentar e que o bem decorado e alegre ponto de culto ao rock´n´roll dos anos 50 pertence, com todas as honras - sim, isso é uma ironia - ao rol das outras duas casas noturnas citadas e que não devemos prantear o fim delas, e sim torcer para que sejam substituídas por pontos roqueiros mais bem pensados e dirigidos. Ou, como postei em uma postagem datada de quase três anos: as coisas nesse universo, a vida noturna de São Paulo inclusa, morrem, se transformam e renascem, mesmo o que parece perene e eterno, em um dado instante no fluxo dos eons, felizmente, desaparece e dá lugar ao novo.

Saudações canalhas, cafajestes e posando de filosóficas 

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