Quer desativar sua vida sexual e ter uma vida financeira colapsada? Entre em um casamento!
 
Se quiser manter relação sexual ativa, NÃO CASE!
(Pensamentos de pura sabedoria coletados por aí).
Saudações canalhas e cafajestes
Quer desativar sua vida sexual e ter uma vida financeira colapsada? Entre em um casamento!
 
Se quiser manter relação sexual ativa, NÃO CASE!
(Pensamentos de pura sabedoria coletados por aí).
Saudações canalhas e cafajestes
"Chegar meia hora, seis horas ou uma semana atrasado em casa, quando se é casado é a mesma coisa: vai ter briga e ouvir um monte do mesmo jeito, então relaxa e toma mais uma. "
O dono do bar favorito deste sujeito, desfilando sua sabedoria infinita.
Um grande amigo me convocou para ajudá-lo em um trabalho que ele estava finalizando em seu estúdio de gravação, preparar um texto, achar as palavras certas para as legendas de um vídeo por ele filmado e editado. Pagamento e prazos acertados em dois minutos, lá fui eu.
Enquanto mexíamos daqui, reescrevíamos daqui, falando bobagens no meio, claro, toca o celular. Era a mais recente namorada dele, a qual, desde o começo do relacionamento, há poucos meses, mostrou-se, para ser eufêmico e não parecer chauvinista, uma belíssima desequilibrada e chave de cadeia. E assim naquele momento: ele mal atendeu ela disparou uma torrente de gritos, xingamentos e imprompérios que ouvi perfeitamente. Ele fez sinal para que eu ficasse em absoluto silêncio enquanto tentava acalmar o demônio que se manifestava do outro lado da linha. Após alguns minutos de puro desconforto, ele encerrou a ligação e pôs-se a desafabar sobre as violências cometidas pela moça: ele estava desde as 9 da matina labutando no estúdio (como faz todos os dias, aliás), mas segundo a doce moça, ele não passa de um 'vagabundo'; não safisfeita, disse que ele, um sujeito com mais de cinquenta anos nas costas, dono de si que paga as próprias contas, não iria de 'jeito nenhum' a um show musical para o qual fora convidado, naquela noite, pois claro que iria trai-la com 'essas vagabundas que estão na noite'. O sofrimento dele era visível, comovente, pois ao mesmo tempo que estava visivelmente apaixonado pela moça, também não aceitava tanto desrespeito.
Tentei ajudar como pude, aconselhei, ouvi seus lamentose retomanos o trabalho.
Mais tarde, em casa, refletindo sobre a triste cena e o quanto meu amigo estava desolado percebi algo deveras interessante: as falas dela eram idênticas às de homens machistas e violentos que oprimem, ameaçam e fazem até coisas piores com as infelizes mulheres que caem em suas lábias; se, num exercício de ficção, os papéis fossem invertidos e as falas adaptadas, os diálogos dela poderiam servir perfeitamente a um desses machões violentos e por vezes, assassinos.
Bem, caros leitores, não deve haver igualdade entre os sexos? Todos e todas não devem ser respeitados? A violência de gênero não é abominável? - Tudo isso certíssimo, mais que legítimo. Pois que seja realmente aplicado e nenhuma tolerância haja quando uma mulher faz o pior que pode fazer a um homem! Basta de hipocrisia e misandria mal-disfarçada!
Em tempo: alguns dias depois, meu amigo tomou a decisão mais correta, a única possível, e despachou a aspirante a psicopata, que claro, passou a ameaçá-lo com mais intensidade...
Saudações canalhas e cafajestes
E durante mais peregrinações vadias pela internet descubro que mais um daqueles 4 ou 5 sites de 'cultura pop por mulheres', com um olhar 'feminista' sobre a cultura pop atual, que, digamos assim, vicejaram, há uns anos atrás, bem, descubro que mais uma dessas porcarias pelo visto morreu: desde janeiro sem novas postagens, aviso, nada! Uma minúscula, mas boa notícia, pois um site que em nome do feminismo trata taylor swift, k-pop e livros de romance adolescente como alta cultura, como dignos de 'análises profundas' e 'um ponto de vista diferente' tem mais que morrer mesmo. Fora o nome ridículo: Valkirias (ah, essa maldita mania de alterar a ortografia oficial de palavras para parecer que tem 'identidade', posar de 'diferente'...)
Enfim, a banalidade e a superficialidade disfarçadas de ativismo e 'inteligência' também são punidas, eventualmente, no mundo virtual.
Saudações canalhas e cafajestes
"Só se é jovem uma vez, mas pode-se ser imaturo para sempre"
Lição de sabedoria que recebi de uma das figuras humanas mais interessantes e sábias que conheci em muito tempo.
"Se eu ir para longe, quando voltar vou te amar mais" - Cuchilo
Depois de realizar a obra-prima suprema do faroeste italiano O Dia da Desforra, em 1966, o grande diretor italiano Sergio Solima fez uma espécie de continuação em 1968, o filme objeto desta postagem, Corre Homem Corre, em que Cuchilo, o protagonista do primeiro filme, um sujeito mulherengo, malandro, 'conversinha' pacas, mas muito ético e correto, assume seu lado revolucionário em um filme que é um verdadeiro chamado à consciência para todos que assistem. Mas Cuchilo, nesta nova aventura, não deixa de ser (muito) afeito às mulheres e safado, como o brilhante diálogo acima mostra.
Se ainda não assistiu, corra a corrigir essa falha, pois o filme é facilmente encontrável, dublado, no YouTube.
Saudações canalhas e cafajestes
Ontem, como faço com frequência, parei para conversar com um dos porteiros do turno da noite, do edifício onde resido, ao chegar em casa. O cara é inteligente, articulado, temos gostos e opiniões parecidos e ele ainda conta muitas tretas (algumas engraçadas) que ocorrem neste prédio fincado bem no Centro de São Paulo, portanto, podem imaginar o que acontece por aqui...
Bem, ontem ele estava tenso, desatento, olhar de perturbação. Perguntei o que se passava e ele disparou: o casamento de mais de duas décadas acabou mas ainda não saiu da casa onde agora ex-mulher e filhos residem, ou seja , está vivendo um verdadeiro inferno cotidiano, dia após dia.
Passei a trocar figurinhas e reflexões a respeito com ele (como já revelei antes nesta tranqueira, sem orgulho algum, já cometi esse desatino, essa burrice, fui casado, em priscas eras...). E mais uma vez aconteceu o que já aconteceu um sem-fim de vezes, ao trocar relatos, com quem quer que seja, sobre a agrura da vida que seja: os sentimentos, sensações e dores são muito semelhantes, quando os problemas são parecidos. Incrível como nós humanos somos prosaicos, limitados, nos repetimos, somos sempre iguais, não importa onde e como vivemos e estamos e o que tenhamos vivido. Certas coisas, incluindo tretas conjugais e comportamentos escrotos, só mudam de endereço mesmo.
Em tempo: procurei aconselhar o cara e expliquei que o processo de separação é dolorido, sofrido pacas, mas depois, com a vida reconstruída, ele passará por um glorioso renascimento.
Saudações canalhas e cafajestes
