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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Postagem chauvinista (ou até mesmo machista e escrota se o leitor assim quiser!) - e um tanto fútil e inútil

Como qualquer ser vivente com um pouco de cérebro, este sujeitinho procura saber o que se passa no mundo, o que há de novo, como e o que está mudando para conseguir se virar nele; porém compreender e estar a par das mudanças, do 'novo', da 'novidade' não significa adotá-las, não mesmo!

Bem, os códigos, termos, gírias ou assemelhados usados pelas tais novas gerações me interessam muito, sempre procuro saber e aprender o que está na boca da garotada (principalmente, acima de tudo, muito mais os termos usados pelas mulheres mais jovens, por razões mais que óbvias...)

E como já é bem claro para meus parcos leitores, já me meti a filosofar, refletir e também esculhambar alguns desses termos. Pois muito bem, andei reparando e estudando o vocabulário, o jargão e as ideias propagado pelas mulheres que se dizem feministas da atual geração do movimento. A seguir, divido com vocês considerações meio bêbadas, canalhas e chauvinistas sobre um conceito que está bombando entre elas (e pelo visto já foi adotado pelos tais 'machos descontruídos...)                                        

Já há tempo, anos, a mulherada combinou entre si que se, ao conhecer um cara, começar relacionamento com ele e logo o tipinho começa a falar mal da(s) ex(s), principalmente que ela era 'louca', 'possessiva', 'desequilibrada', etc., na verdade o dono de tais adjetivos é ele e que é melhor ficar esperta que ela, a pobre e inocente mocinha será a próxima vítima do lobo mau!

Pois a ideia avançou, ganhou terreno e popularidade e, como todas as ideias feitas e lugares comuns, sem ser acompanhada da mínima reflexão ou ceticismo. O resultado é que agora, em pleno 2024, entre as mulheres que realmente são do movimento, que protegem as 'manas', que praticam essa miragem, esse delírio chamado 'sororidade' (esses termos dirigidos a essa última palavra não são de minha autoria e sim de uma grande amiga, feminista pacas!), entre elas virou dogma, lei da física dizer e propagar que se um cara fala mal da ex-, ela, a mulher feminista, 'mana', que  trate de cair fora e avisar a deus e o mundo que esse sujeito só pode ser um macho escroto, abusador, manipulador, etc. E ai de quem discordar!

Sem passar pano para os homens escrotos, que existem aos muitos milhões, essa joia do pensamento moderno proclama: todas as mulheres, mágica, maravilhosa e instantaneamente se tornaram puras, perfeitas, doces, adoráveis. Não existem mais as violentas, destrambelhadas, agressivas, ciumentas, manipuladoras. 


Saudações canalhas e cafajestes

     

sábado, 13 de abril de 2024

Anjo da noite (não, não é aquele filmeco de vampiros e lobisomens!)

 No fim do ano passado, foi dado o anúncio: uma lendária banda do rock nacional dos anos 80 faria um show, em fevereiro seguinte (ou seja, fevereiro que passou) para comemorar seus quarenta anos de fundação, com a formação original e o evento aconteceria no porão favorito deste sujeitinho.      

Ah! Claro que comprei mais que depressa o ingresso. Não me alongarei sobre a apresentação, uma catarse para cinquentões como eu, que lotavam o ambiente, ao lado de gente mais jovem e bem mais jovem. Finda a apresentação, meu plano era se dirigir para meu bar favorito na rua Angústia, como já tinha aliás combinado com os bebuns e as bebuns de sempre que pontuam lá.      

Mas, ao passar pela pista, o porão propriamente dito, fui imediatamente capturado pela música que lá tocava e fui ficando. Quando dei por mim, já era quase meia-noite. Chamei um carro e zarpei.     

Assim que pus os pés no bar, uma amiga e ficante eventual e um dos membros masculinos da elite dos bêbados do local correram a mim e dispararam:       

- Alex, você chegou na hora certa! Se livrou de uma!               

- Do que estão falando? - Fiz a pergunta óbvia.         

E relataram que uma criatura, uma mala do sexo feminino, que já baixara por lá antes, tinha aparecido por lá umas horas antes, já embriagada, perguntando por mim, dizendo que me adorava, estava louca de saudades.... Bem, caros leitores, já me agarrei com essa moçoila umas vezes antes e caí fora ao sentir o pesado cheiro de encrenca, de chave de cadeia (claro, esse pequeno lance/romance patético foi devidamente relatado aqui nesta tranqueira).          

Daí, fizeram a grande revelação, que me causou arrepios e alívio ao mesmo tempo: apesar de tentarem despistar, dizer que eu não aparecia lá há muito tempo (ah, os amigos de verdade!), ela insistiu em esperar, sempre me chamando e me exaltando (arghhh), até que se cansou e foi embora, CERCA DE DEZ MINUTOS ANTES DE EU CHEGAR.        

Silenciosamente, agradeci não aos céus, ao inferno, ao que fosse de místico ou sobrenatural, mas sim ao talento do dj que estava comandando a mesa da pista da casa noturna e me reteve lá por quase uma hora, deleitando-se com as pérolas que disparava uma após a outra.      

Mais um corte, para o final desta cômica história noturna vivida por um homem ridículo:      

Semanas depois, retornei ao porão e saí a perguntar quem era o dj que comandou a música na pista daquela noite. Pois ele estava lá, o abordei e relatei a história. Ele e os dois funcionários ao lado riram muito, fiz questão de pagar uma bebida para ele e dizer: - você, sem saber, salvou minha vida!     

E um dos funcionários soltou a pérola: - 'X', o anjo da noite!                                                                                                                                                                                                                                             Saudações canalhas e cafajestes                     

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXVII

"Quem vive a vida no Centro jamais pode ir para bairro senão definha e quem não vive essa vida jamais entenderá isso. "

Mais uma joia de sabedoria do colaborador-mor desta tranqueira, que, sim retornou com tudo à vida no Centro e à vida canalha! Um brinde!

Saudações canalhas e cafajestes

domingo, 31 de março de 2024

Os segredos de Valêncio - capítulo II

Finalmente, continuamos a nada edificante e maldita história do canalha que se achava o máximo.

Valêncio sempre estava em busca de uma conquista sexual mais arriscada, de causar inveja nos demais homens, que levasse sua condição de macho ao máximo; sempre correndo riscos e querendo mostrar e provar ao mundo (quiçá também a ele mesmo) que ele era mais machão, cafajeste e pegador que todos os outros homens. 

Pois um dia, percebe diante de si a chance maior, a possibilidade de um grande feito.

Seu irmão, com o qual alimentou muita rivalidade e ressentimento desde a infância, sempre o tratando com um maricas, fraco, tinha embarcado já há anos em um casamento que faliu rapidamente; todos de ambas as famílias viam como a relação estava condenada; pois o grande machão comedor, também casado e com uma compulsão para trair a esposa - a qual desprezava aberta e solenemente - não titubeou: sabendo qual venal e volúvel era sua 'cunhadinha', se achegou da bela e atraente moça e a conquistou com facilidade, acenando com, entre outras coisas, uma vida mais confortável, pois na ocasião, Valêncio ostentava muito mais dinheiro e posses que seu idealista e 'fudido' irmãozinho.  

O caso secreto não ficou assim por muito tempo: um belo dia a esposa dele, que já mal o suportava (mas claro que ainda aguentava o sujeito em nome dos filhos e claro, de ter uma vida sossegada em termos materiais!), o pega em pleno ato com a cunhada.           

Após os previsíveis escarcéu e escândalo, o irmão de Valêncio o confronta. Este, do alto de suas arrogância e mau caratismo simplesmente responde:      

"Uma mulher tão gostosa estar com um frouxo como você é uma afronta. Ela não te aguentava mais, então fui lá e mostrei o que é um homem de verdade e como ele faz, irmão!"

Continua.                                                                                                                     

domingo, 24 de março de 2024

Dica cultural de AlexB

 

O Desprezo (Le Mépris) é um filme de 1963, dirigido pelo enfant terrible Jean-Luc Godard. E por que este boêmio e canalha barato o indica a seus parcos leitores?

Primeiro: é um filme de  Godard;

Segundo: é um drama com cenas e diálogos muito cortantes e marcantes sobre as relações entre homens e mulheres;

Terceiro: o diretor alemão Fritz Lang, outro mito, nome supremo do cinema, participa no papel dele mesmo!;

Quarto e principal, que já valeria sozinho o filme: Brigitte Bardot, uma das mulheres mais lindas e sensuais de todos os tempos, musa, deusa, deliciosa, perfeita, é a estrela e aparece pelada em várias cenas!

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 16 de março de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXVI

 " Só se casa uma vez, a primeira é perdoável, na segunda perde a carteirinha de cafajeste."

Mais uma pérola do colaborador-mor desta tranqueira, que voltou com tudo.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Instantâneos da cidade - XXVI


 Uma das daquelas noites em que o sujeito se deixa levar pela própria noite e pelo que a cidade traz e também aquilo em que a cidade te joga (o tal 'rolê aleatório' de que os mais jovens falam) me levou a um bar/casa de shows/loja modernoso, meio hipster, lá pros lados da zona oeste. Pois na porta do banheiro (unissex, claro. Ainda bem que não tinha a maldita linguagem neutra na porta!) havia essa colagem pregada. Saquei o celular e fotografei o mais discretamente possível. 

Mais tarde, olhando a foto cheguei a uma triste conclusão: isso não deveria ter nada de revolucionário, deveria ser algo praticado, feito, repetido e refeito sempre, algo normal quando homem e mulher se atracam. Daí lembrei de relatos e depoimentos de homens, héteros, que têm nojinho de chupar buceta (sim, isso existe! Hétero que tem nojo de cair de boca numa xota molhadinha e quente!) e concluí que muitas das queixas das mulheres procedem completamente.

Saudações canalhas e cafajestes