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sábado, 29 de março de 2025

Um conselho aos leitores, sincero, de coração aberto

 Primeiro, transcrevo a seguir matéria retirada do uol (acreditem, vez por outra aparece algum texto decente naquela porcaria):

O que faz tantas mulheres serem uma 'estrela-do-mar' na hora de transar?… - 
M(*) tem 39 anos e está casado há 8. É um homem que sempre gostou muito de sexo, que valoriza experiências diversas e tem ótimo conhecimento do que o excita. Entende o corpo como um parque de diversões e cuida dele como ninguém.

Mas como a vida é cheia de pegadinhas e as escolhas amorosas nunca são meramente uma obra do destino escrito nas estrelas, sua esposa não tem o mesmo interesse. Com frequência ela acha que ele é "tarado" e que, portanto, estaria disposto a fazer sexo com qualquer pessoa, o que o deixa extremamente incomodado.

Durante muito tempo, ele foi uma espécie de mentor sexual para ela, mostrando como práticas sexuais que ela nunca havia experimentado podem se… -ser divertidas e não arruinar a relação amorosa deles - o que foi aumentando o repertório do casal e melhorando sobremaneira a relação sexual dos dois. Vale reforçar que ele ama estudar profundamente qualquer assunto que atravesse a sua vida e tem prazer em contar todas as suas descobertas… - 
Para desconstruir a imagem do "tarado", ele sempre deixou claro que seu maior interesse era pela esposa, por quem tem atração e desejo sexual - e com tesão (e paciência), sempre tratou o corpo da esposa como uma obra espetacular, a admirar e tocar com cuidado e devoção.

E foi aí que Andréa (nome fictício) se habitou a ser uma verdadeira 'estrela-do-mar', um corpo com os braços e pernas abertas, aderido a alguma superfície, aguardando o molejo e a lambida das ondas.

Essa posição passiva, de ser agradada como uma deusa, ficou deveras habitual, marcando uma espécie de jeito de fazer sexo, que funciona para eles. Sabemos que os casais têm mesmo essa tendência de recorrerem ao modelo já adaptado,… -no entanto, o formato enjoa e as mudanças podem encontrar resistências.

Não é a primeira vez que escuto - principalmente dos homens - a queixa atual de M(*), que gostaria que Andrea fosse mais ativa e se dedicasse ao corpo dele como a um templo que deve ser zelado.

Considerando a necessidade de M(*) se sentir desejado como legítima e a urgência de desconstruir aos poucos o script da relação sexual do casal, é importante reforçar que o modelo "estrela-do-mar" também é resultado de uma construção social sobre como homens e mulheres "devem" se comportar, sexualmente falando.

Como esperar atitude desejante de mulheres que foram educadas para serem desejadas?… -

Esse papo parece ultrapassado, mas eu não estou falando de um casal da geração baby boomer, nem de pessoas que não tem acesso a informações de toda ordem. Diria até que vivem em contextos bastante progressistas. Mas comportamentos podem demorar muito a se modificarem, por estarem acompanhados de emoções negativas, como culpa, medo ou raiva. É certamente mais fácil lidar com a ideia diferente, do que agir de outra maneira… -
A mudança acontece primeiro na esfera racional, só depois as emoções são capazes de mudar de rumo, dando espaço para outras. Muitas mulheres não sabem como entrar em contato com um erotismo mais autônomo e ativo. Não se sentem sexy, acham que não saberão agradar, que seus corpos não são atraentes para ficarem em movimento. E outras tem dificuldade de ver beleza na "passividade masculina", outra crença enraizada na cultura… -

Claro que é preciso pontuar que muitas pessoas adotam a posição "estrela-do-mar" e a reproduzem não por dificuldade de assumir outra postura, mas porque adoram ficar assim, estateladas para o desfrute.

De qualquer modo, acho importante que os casais tenham flexibilidade para negociar maneiras de fazer sexo que contemplem todos os envolvidos/as, pois que assim também estarão a fazer amor… -

Agora, dois comentários cortantes e precisos sobre o caso relatado pela ilustre especialista em relacionamentos amorosos, publicados na seção da coluna para isso destinada:

"Estrela do mar" é o jeito bonito de dizer "rã morta"..

"Parte para outra, M(*). Viver para satisfazer o outro e não ter a mesma atenção e cuidado de volta cansa. Vai procurar uma sereia que tenha o mesmo tesão por você e seja feliz!  A vida é um sopro e ninguém é insubstituível.

Caros leitores, este escriba fala do alto da sua experiência: sigam o ensinamento do segundo comentário, antes que seja tarde e se arrependam. Acreditem: será muito bom e melhor!
 
Saudações canalhas e cafajestes

 

sábado, 22 de março de 2025

Dica cultural de AlexB

 



Sede de paixões, de 1949, não é o melhor filme de  Ingmar Bergmann sobre os relacionamentos homem/mulher, tanto no tratamento do tema, quanto esteticamente (a edição/montagem da parte final é uma bagunça); mas desfila alguns dos diálogos mais ferinos e afiados sobre esse tema eterno e infinito e portanto, merece e deve ser assistido.

domingo, 16 de março de 2025

Um conselho, uma lição que deve ser sempre lembrada

    Um amigo de muitos anos, irmão mesmo, que já foi colaborador-mor desta tranqueira, passou (ainda está passando, na verdade) por um problema de relacionamento com sua atual namorada dos mais severos; como ele é realmente apaixonado pela moça, o sofrimento que está experimentando é intenso, até comovente.    

    Bem, uma noite qualquer, estávamos eu, ele e mais outro amigo em, adivinhem onde? Em um bar claro. Este terceiro membro desta pequena narrativa é um canalha da mais alta estirpe, vivido, um dos caras mais sábios que conheci nesta vida porca e sem sentido. Pois após o relato/desabafo do nosso amigo, ele, o terceiro membro da mesa, do alto de sua sabedoria, disparou:       

    "Se quer conselho de um velho cafajeste, para que você evite problemas com sua namorada, lance mão de um recurso ancestral: minta."      

Saudações canalhas e cafajestes  

domingo, 9 de março de 2025

Postagem curta, fútil, inútil e furiosa

 

Pais. Fodendo a vida dos filhos desde 200.000 a. C.

Não peçam explicações, não ousem, nem pensem.

segunda-feira, 3 de março de 2025

Diálogo ocorrido em uma alcova qualquer, em um dia qualquer

O sujeito pousa a mão no seio da mulher. Ela olha indignada, ele reage de imediato:      

- Posso deixar minha mão pousada aqui?

- Claro que não! Meu peito não é poleiro!

O curtido e rodado canalha não sabe o que dizer. Silêncio sepulcral.

Fim. 

Saudações canalhas e cafajestes

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Postagem fútil, inútil e politicamente incorreta - corações e mentes de compleição frágil, lacradores, gente sensível, fiquem longe!

 

O dono do bar favorito deste escriba que vos escreve relatou algumas pequenas discussões, entreveros, que teve com clientes, nas últimas semanas, entreveros cada vez mais frequentes neste mundo tão sensível, correto e patrulhado...
Primeiro, uma cantora que se apresentou algumas vezes no estabelecimento, homossexual, se lamentou com ele  após um show no local, numa sessão de dor de cotovelo, pois a namorada a trocou por outra. Ele disparou: 'não fica assim, ' mulher é igual bombril, vai uma, vem mil'. A desconsolada moça riu da piada. Mas não é que outra, uma infeliz que estava ao lado, ouviu e reclamou do 'sexismo e objetificação das mulheres' da brincadeira, ficou toda nervosinha e quis brigar?  
Além disso, houve o traveco (cliente), que reclamou de uma observação feita por outro cliente - observação que não era dirigida  a ele, o traveco - e começou a acusar o bar de ser um ambiente 'homofóbico', etc. etc. 
Como este canalha politicamente incorreto sempre afirma e defende: maldita patrulha ideológica, maldita lacração.
 
Saudações canalhas e cafajestes

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Treta entre mulheres Ou: postagem fútil e inútil

Se os caros leitores acessam, leem ou mesmo apenas passam os olhos pela seção de literatura/cultura de portais de notícias e/ou acompanham sites que não fazem parte da escrotíssima 'grande imprensa' brasileira, certamente souberam de algo que como se fala 'quebrou a internet' (foi o assunto mais comentado na rede em português por algumas horas ou mesmo um dia inteiro), no mês passado, a saber:

Aviso: não citarei o nome de nenhum dos envolvidos ou protagonistas dessa historinha lamentável.

Uma escritora paulistana da nova geração de autores brasileiros, premiada, querida pelos cultureres, etc. contou os horrores que viveu quando foi casada com um conhecido tradutor e editor - ele também incensado pela 'intelligentsia' paulistana, etc. e tal: traição que o cara negou o quanto pode, relação abusiva (melhor não discutir aqui o que acho desse termo mais que banalizado e desgastado...), violência psicológica. A mina relatou a história toda em um conhecido podcast (invenção do mundo moderno que me irrita profundamente) e também contou que o ex-marido tinha um grupo de conversas por e-mail, fechado (os eventos se passaram há cerca de 13, 14 anos, antes de whatsapp e merdas do gênero surgirem para vampirizarem nossos parcos cérebros), em que ele e amigos desdenhavam das mulheres em geral e da reação dela ao se descobrir corna. O detalhe é que esses caras se diziam amigos dela e são todos também escritores da tal nova geração da literatura brasileira, também queridos pelos culturetes e modernosos que pululam nesta metrópole moderníssima.   

Resultado: a patrulha lacradora/feminazi e acólitos caíram matando, uma avalanche de declarações de solidariedade e amor à moça e de xingamentos,  ódio e cancelamento aos homens.      

A puerilidade, maniqueísmo e ridículo da guerrinha internética foi hilária, declarações constrangedoras de todos os lados. 

Eis que uma voz de sensatez e maturidade surge, nesse carfanaum: a atual esposa do sórdido editor que traiu a esposa escritota.

Ela publicou um texto deveras interessante, em que, sem passar pano para ele, reconhecendo suas falhas do passado (falhas do ponto de vista da moral burguesa, do casamento monogâmico, cumpre registrar!), revela que a ex-esposa maltratada, seis meses antes, procurou o ex-marido crápula pedindo ajuda para divulgar seu novo livro, sendo carinhosa, dizendo estar com saudades (!). Diante das recusas e silêncio dele, o que ela fez? Procurou algumas amiguinhas jornalistas do tal podcast e jogou a merda no ventilador virtual das redes sociais...

O texto da atual esposa é excelente: além de muito bem escrito, mostra uma maturidade e serenidade muito raras no ser humano contemporâneo. Claro que choveram comentários metendo o pau nela, na atual esposa, que respondeu um deles com a seguinte resposta devastadora e definitiva:

"feminismo não é abraçar todas mulheres cretinas."

Postagem encerrada, saudações canalhas e cafajestes