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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Um bom lugar para um otário perder seu celular

Nada a narrar, refletir ou declarar além de que a sequência de postagens Sobre a impermanência das coisas do mundo pode e deve ser considerada encerrada por meio deste pequeno texto, que o promissor porão que prometia novas oportunidades de prazeres noturnos está riscado do mapa cafajéstico-sexual deste tipo por várias eras, pelo menos, e que a capacidade das mulheres jovens, na flor da idade, se aproveitar de nós homens idiotas é eterna e também sempre se renova. E nada mais é preciso ser escrito, correto?

Saudações noturnas, etílicas e rebaixadas

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A escuridão da noite, o mal que dela emana e o terror que causam

O que pode paralisar, esmagar, aterrorizar até a mais profunda  e diminuta fibra do ser um velhaco rodado, notório e cheio de pose e segurança, sempre sequioso por mais e mais mulheres e aventuras noturnas, a ponto de fazê-lo voltar a ser um garoto assustado? Simples, caros leitores, uma criatura obesa, destrambelhada, atirada, sem sutileza ou graça, uma verdadeira monstruosidade saída das páginas de um hipotético bestiário de monstruosidades encarnados em seres do sexo feminino, louca, sedenta, desesperada por qualquer homem que satisfaça suas carências e pulsões, disposta até a tentar levá-lo pelos ares como um boneco.
A noite de São Paulo é habitada por muitos seres das trevas, verdadeiros agentes do  mal, e boa parte deles, caros leitores, são seres que de sobrenatural nada possuem, ao contrário, são seres deste mundo, muito vivos e carnais...

Saudações canalhas e cafajestes, trêmulas, a todos

domingo, 15 de junho de 2014

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XLII

"Mulher não admite ser trocada pela liberdade, que o cara a abandone para ser simples e totalmente livre, isso é pior que ser trocada por outra."

Frase do mais antigo e maior amigo cafajeste colaborador deste blog, disparada durante a madrugada em  nosso antro favorito, em que mais praticamos canalhices nos últimos vinte anos, pérola de sabedoria que formulou ao discutirmos a situação de um amigo comum, até hoje atormentado pela megera da ex.
 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Os poderes da psicossomatização

Estava este escriba em seu refúgio, dedicado a um de seus emocionantes trabalhos de produção de textos comerciais-institucionais, empreitada deveras sacal, mas que garante parte considerável dos rendimentos que sustentam sua vidinha hedonista. Como milhões de outras pessoas, sou muito afeito a ouvir música enquanto executo trabalhos no recôndito do lar. Pois bem, nessa ocasião pinçei um disco da minha seção de música erudita e me deleitava com a arte do mestre Mendelssohn quando de súbito fui tomado por um mal-estar, uma sensação de desconforto percorreu minhas entranhas e senti como se minha espinha fosse tracionada, deixando meu corpo rijo e dolorido. Permaneci nesse estado por alguns segundos até identificar a fonte mística de onde partia a emanação maligna que me subjugara. Sim, era a música do grande compositor alemão, nada mais nada menos que a  marcha nupcial, opus 61, da sua versão musical dos Sonhos de uma Noite de Verão
Exato, caros leitores: a peça musical que tornou-se a trilha suprema daquela cerimônia horrenda de auto-imolação em dupla que é o casamento me causou uma verdadeira e sem exageros reação orgânica de asco, de nojo, de horror supremo.        
Após desligar o aparelho tocador de cds e ser tomado por uma onda de alívio, senti-me orgulhoso de mim, feliz com os efeitos de uma férrea disciplina: tantos anos odiando o casamento, pregando contra ele, o desfazendo - cheguei a ter alguns problemas, nada sérios felizmente, em minha vida social e profissional, tamanha minha ânsia de atacar essa instituição quando a mínima chance para isso se oferecia - produziram  efeito não apenas no meu espírito mas também em meu corpo, a ponto desse reagir de modo doloroso a um elemento associado ao enlace matrimonial. Sim, hoje posso afirmar cheio de si que o casamento me faz realmente mal!
E há quem duvide dos poderes da psicossomática...

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 24 de maio de 2014

O vaticínio se cumpriu (ou: parte IV de A impermanência das coisas do mundo)

Semanas se passaram, a expectativa crescia, alguns se afligiram, mas por fim o que foi vaticinado aqui nesta tranqueira foi consumado pelas forças cósmicas que regem a sagrada mundanidade da noite paulistana: um dos últimos antros da laia a qual este escriba pertence ressurgiu, com nova aparência, mas o mesmo espírito juvenil, inconsequente e alegre de antes. Esta noite passada foi a primeira de seu glorioso retorno e estive presente.
Algumas coisas, neste mundo inconstante, não permanecem sempre as mesmas, mas se renovam e continuam sua missão de espalhar caos, alegria e confusão.

Saudações canalhas e cafajestes.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Diálogo ocorrido numa alcova qualquer, numa noite qualquer

- Ah, por favor, faça mais uma vez esse carinho delicioso na c*inha do meu p*!
- Por que eu deveria?
- Porque suas mãos são mágicas, mãozinhas de fada, meu amor...
- Criatura dos infernos! Manipulador! Conversinha! 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Sobre a impermanência das coisas do mundo ( ou das coisas desta cidade) - parte III - Um novo começo

Mudança, finitude, renovação, ciclo fim-recomeço-fim-recomeço, eterno retorno. Muitos são os nomes para a impermanência de tudo que grassa, por um instante que seja, pela superfície deste mundinho perdido universo afora, antes de se tornar pó e lembranças. 
A humanidade lida com ela de várias formas: os sábios a distinguem antes que todos, compreendem e aceitam-na e procuram compartilhar esse entendimento com os comuns dos mortais; os filósofos - que em muitos casos, não pertencem ao grupo dos sábios - encobrem, categorizam, nomeiam, em busca mais de aceitação e posteridade que em dar ao resto da humanidade algo que a possibilite viver um mínimo que seja de maneira mais plena; místicos e metafísicos de todo o tipo a vêem como um sinal de que um tal mundo superior e eterno é tudo que importa e devemos desprezar a vida material - babacas!; e por fim os comuns dos humanos se digladiam com ela, a impermanência, dia a dia, tentam enganá-la, se não destruí-la, da melhor maneira que podem, no mais da vezes se rendendo a formas um tanto distorcidas e diluídas do que os três primeiros grupos produzem/oferecem/vendem.
O fato definitivo e inclemente é que todos nós humanos somos presa fácil da mudança que rege este mundo e não há como dela escapar, o que para a maioria é inaceitável e desesperador, pois lidar com a bendita da melhor maneira possível é dificílimo a uma espécie medíocre e narcisista como a nossa.
Bem, e daí, o que toda essa reflexão de mesa de bar metida a sabedoria autêntica e profunda tem diabos a ver com as patéticas aventuras noturno-etílico-sexuais do patético autor desta tranqueira?
Caros leitores, a mudança tudo devora deste mundo para criar o novo, para manter a lei máxima da vida. E este tipinho anuncia, com alegria e alívio: todas as evidências apontam que essa lei, finalmente, agiu na vida noturna roqueira do centro de São Paulo, que antes do desespero da derrota, surgiu a alegria da renovação. Graças a indicação de amigos tão canalhas quanto ele, encontrou um novo antro no qual viver novas aventuras noturnas, um novo porão escuro (mas luminoso, em certo e figurado sentido) no qual poderá vir a reinar, talvez o digno sucessor de outro porão do rock mais antigo, citado na parte I, cuja ausência ainda é tão sentida por tantos tipos vestidos de couro e preto que vagam pelo Centrão.
Estive no local durante o feriado prolongado, fui bem-sucedido na incursão (creio que isso não necessite de maiores explicações, correto?) e já convoquei outros amigos canalhas e cafajestes para explorarmos o local em profundidade e finalmente aceitarmos e celebrarmos a mudança e a renovação que se processa nos confins tão acessíveis do centro de São Paulo.
Tanta ladainha para registrar que encontrou uma nova casa noturna para dar vazão a sua cafajestice? Sim, caros leitores, como sempre, muita filosofia barata e belas palavras para engrandecer a vidinha de nós canalhas.
Saudações.