Noites Cafajestes à venda

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Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Alex B, o poeta

Estive há dois dias no Museu da Língua Portuguesa, em companhia de alguns parentes interioranos, interessados em conhecer o local, e que pediram a este escriba, notório na família por residir  no Centro e conhecer  'todos seus  buracos e segredos', para lá levá-los e ciceroneá-los.
Bem, a exposição temporária da vez no Museu chama-se Poesia Agora, a qual possui uma sala muito interessante, cuja descrição surrupiei do próprio site da instituição e se encontra a seguir:

" Na Sala de Leitura/Escrita, o envolvimento evolui para a autoria. 150 livros com diferentes palavras em suas lombadas convidam as pessoas a montarem seus poemas, reordenando esses livros. E a interação aumenta ao abrir esses livros, cada um com quatro poemas e diversas páginas em branco, para os espectadores colocarem seus versos."

Sei lá porque ou o que me inflamou, o fato é que apanhei de chofre um dos volumes e arrisquei a escrever uns versos, coisa que tentei pouquíssimas vezes em minha carreira escrivinhadora, sempre gerando 'textos' horrendos que eram imediatamente despedaçados. Uma rala inspiração bateu e fiz uma paródia da primeira estrofe da Canção do Exílio, de Gonçalves Dias.

Provável que meus cinco ou seis leitores estão perplexos com meu lado versejador, e é por isso que posto a criação: ao terminar e ler o que garatujei na página em branco, fiquei igualmente perplexo. Segue o poemeto:

Minha São Paulo tem noites escuras
Onde brilham luzes de prédios à piá-piá
As luzes que aqui brilham
Não brilham angustiadas como as de lá  

Ah,sim, apus, abaixo dele, o endereço desta tranqueira. Vejamos o que isso poderá gerar...

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 26 de junho de 2015

"Pela janela do meu quarto"...

Caros leitores, decididamente, a fronteira entre ser um completo e total fã apaixonado pelo sexo feminino e ser um canalha, um autêntico safado, sem-vergonha, é tênue demais para ser percebida e mensurada, e ótimo que assim é!
Já há algum tempo percebi que em um prédio quase exatamente defronte ao meu há uma pequena escola de artes: nas raras noites em que já estou na minha masmorra antes das 8 da noite (evento raríssimo, para ser exato) já captei sons de piano que partiam da ampla sala envidraçada que ocupa o segundo andar desse edifício, em outra ocasião ouvi gritos tamanhos que perguntei ao zelador o que era a algaravia, para ele responder que era apenas o 'curso de teatro em frente', em meio a risos. 
Mas há bem poucos dias descobri o que parece ser a função principal da tal escola: ensinar as técnicas, truques e segredos do balé a um grupo de mulheres, todas bem jovens e esguias, claro.  
Percebi isso ao chegar e ficar por pouco minutos no meu refúgio: entrei, deixei a bolsa, peguei os apetrechos para a tarefa que aguardava e ao bater o portão, dei uma olhada casual e lá estavam, saltitantes e belas, alguns metros acima desse ser baixo e vil, belas mocinhas a desfilar graça juvenil, feminilidade. Nessa ocasião não dei maior atenção a elas, apressado que estava. No entanto a imagem rondou minha danificada cabeça por uns dias, até que no começo dessa noite em vi em casa - os compromissos profissionais  do dia estavam resolvidos, e os não-profissionais, se é que me entendem, acertados para os próximos dias. 
Mal entrei e sentei na minha biblioteca-escritório, abri a janela, movido por algum estranho impulso, ergui um tanto o olhar  e lá estavam elas, leves, elegantes, suaves, a praticar uma arte que, num acesso de chauvinismo às inversas, afirmo: deveria ser exclusiva das mulheres! Por que afirmo isso? Simples, leitores, porque nada é perfeito e o que é bom dura pouco: após alguns minutos embevecido com aquele desfile de suavidade e graça, eis que surge em primeiro plano na parede de vidro a abjeta figura de um homem, trajando roupitcha colada, praticando com elas. Por sorte, um pequeno ajuste no ângulo de visão escondeu o ogre atrás de um poste e pude contemplar as beldades por mais algum tempo, o suficiente para me sentir uma fusão total e de partes indistinguíveis dos tipos enumerados no parágrafo inicial, além de um pouco paspalho e babão, claro.
Saudações canalhas e cafajestes.   

P.S. : esse texto foi rascunhado há algumas horas,  enquanto assistia à aula de balé, guiado e inspirado pela dança das belas ninfas, mas claro, sem captar um centimiliátomo da situação. 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Some years ago and sometimes nowadays night feeling


"Arm yourself because no-one else here will save you

The odds will betray you"
 

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Postagem curta, direta e precisa

"Você é um 'CAFALHEIRO' !"

Sem mais, nada a acrescentar.

domingo, 17 de maio de 2015

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - L


 "Você trabalha muito para ficar longe da sua  hezbollah!"

Frase que foi dita a um meu amigo, por um amigo dele, e que desvenda porque ele deixou-se, nos últimos anos, ser soterrado por mais e mais obrigações profissionais: para ficar o mínimo possível em seu 'lar' e evitar assim a presença da pessoa que atende pelo termo 'esposa', e que, no presente caso, tornou-se uma verdadeira organização terrorista a destruir sua vida. 
Julgamos, eu e meu amigo, o termo tão preciso e espirituoso que passamos a usá-lo para nos referirmos a esposas em geral.
Colabore você também! Ajude a popularizar a mais nova terminologia para essas lindas e dóceis criaturas e passe a se referir a elas assim!

Saudações Canalhas e Cafajestes 


sábado, 9 de maio de 2015

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XLIX

"O cara sai à noite para cair na gandaia e porque se acha esperto e toma cuidados, acha que ficará invisível, que ninguém vai vê-lo."

Pensata aparentemente simples e óbvia, mas muito precisa, que põe nós homens no devido lugar, nos lembra que somos estúpidos humanos, no fim e apenas, dita por ninguém menos que... meu cardiologista! 

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Postagem zoológica





Mais um fim de semana passado na alcova da mesma adorável dama da semana anterior, mais momentos vívidos, mais ótimas e enriquecedoras conversas com essa que é uma das únicas mulheres de verdade que conheci nesta vida infame.
E foi durante uma dessas conversas, noite afora, sentados na varanda, vinho fluindo, lua cheia no céu (cena romântica no blog do AlexB? Estará ele ficando mole com a idade? Será que finalmente  sossegou? Quá quá quá!!!) que, desfiando e debatendo desditas, azares e loucuras de nossos passados, meu e dela, que levantamos a seguinte hipótese: serão as cobras venenosas mais famosas da terra Brazilis parentes próximas? Elaboramos a hipótese por um motivo simples e forte: tanto este sujeitinho como a adorável dama tiveram, no decorrer de suas espinhosas e acidentadas vidas amorosas, sogras (até a palavra, a combinação de sons, que nomeia essa potestade do mal é desagradável!) cuja peçonha - leia-se tudo que uma criatura dessas pode tramar e executar contra o 'canalha' ou a 'vagabunda' que 'só faz mal' a seu/sua precioso(a) filhinho(a) - era por demais potente e destruidora para chamarmos a criatura em questão somente de jararaca ou cascavel. Não, certas sogras - entendam como mãe dos(das) consortes de todos  relacionamentos mais ou menos fixos e estáveis pelos quais passamos - precisariam ser nomeadas por um termo ainda mais assustador. Por uns minutos nos esforçamos em lembrar até que me ocorreu o nome de uma serpente, nativa deste país tão belo e exuberante, mais venenosa que as acima citadas: o lendário urutu, que mereceu destaque até na obra máxima de Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas
O papo, claro, tomou rumo de piada de humor negro barato, e eis que uma nova hipótese surgiu: serão a  detestável jararaca e o poderoso urutu parentes próximos? Será esta a mãe daquela?  Pois certas criaturas com que tivemos embates verbais, amorosos e sexuais eram superadas em letalidade somente por suas mamães.   
Retornei a minha masmorra elucubrando o tema, fiz uma pequena investigação e descobri que chegamos perto dos fatos: conforme consta em textos científicos, ambas são do gênero Bothrops, da  família  Viperidae. 
Não encontrei informações sobre o cladograma(espécie de árvore genealógica que mostra as relações evolutivas entre espécies, qual descende de qual) do gênero, mas arrisco afirmar, do alto de minha experiência, que o urutu é a mãe das jararacas, certas mães são piores que as megeras que elas geraram.

Saudações canalhas e cafajestes