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sábado, 15 de maio de 2021

Conversa em uma alcova qualquer, em uma noite qualquer

 "Posso perguntar uma coisa?"

"O que você quiser saber, deusa, musa suprema!"

"Hmph! Não precisa vir com as conversinhas de sempre!" Quero saber o seguinte: você não viveu aventuras noturnas inconsequentes de moleque, quando era um? Pelo que conta, sim e muitas. Qual a graça de repeti-las agora, com gente que tem idade para ser seus filhos e pior, agora que você é um quase tiozão? Não acha meio ridículo?"

"Ora, porque como hoje tenho a experiência de ter feito besteiras quando moleque faço essas coisas correndo muito menos ou nenhum risco, assim é muito mais legal e divertido! Agora vem cá, darmos uns pegas, meu amor!"

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 8 de maio de 2021

Uma verdade eterna e universal

 


 

Que me lembre, nunca citei ou homenageei, aqui nesta tranqueira, o grande Barão de Itararé, jornalista, escritor, humorista e pensador que definiu e esculachou como ninguém este paiszinho e a espécie humana em geral. 

Bem, caros leitores, foi inevitável lembrar da verve insuperável dele e de uma de suas mais conhecidas pensatas, após um quase-acontecimento, algo banal, mas que confirma como certas pessoas são casos perdidos a que devemos dar as costas...

Lembram-se de uma postagem do ano passado, em que ataco a hipocrisia em versão feminina, encarnada na figura de uma certa conhecida que bradava em redes sociais que homens não podem achar que mulheres são 'gostosas' entre nós, que afirmar isso para outro homem é 'machismo' 'objetificação da mulher' blá blá blá, que - pasmem - nós homens realmente aliados das mulheres devemos repreender outros homens que falarem 'esses absurdos' (!!!!) - sim, é sério! - e que essa mesma sujeita dias depois se expõe em uma certa rede social, proclamando sua carência e como ardia de tesão por um certo macho? Pois é, ela protagonizou mais outras postagens aqui, menos notáveis que a supracitada. Perdi minha paciência após tanta contradição barata e juvenilidade e deixei de acompanhá-la nesse lodaçal de idiotização que são as redes sociais, até há alguns dias, quando, dominado por essa mesma imbecilização, resolvi espiar, dar só uma espiadinha no que ela andou postando, do alto de seu feminismo de adolescente (e a moça em questão já é uma balzaquiana há pelo menos um par de anos!)... 

Com o que topei? Mais palavras de ordem contra os homens e nosso comportamento totalmente pueris e irreais, que muito convenientemente esqueciam que as mulheres fazem as mesmíssimas coisas que ela desanca nestas postagens ...Foi demais para a parca paciência deste sujeito. Bloqueei a moçoila de uma vez e combinei comigo mesmo nunca mais perder minutos de minha medíocre vida com ela.

E o tal Barão? Bem, benevolentes leitores, lembrei de imediato de uma de suas frases mais brilhantes: 

"É de onde menos se espera que não sai nada mesmo."

Preciso, cortante, perfeito: esse grande mestre desfaz a ilusão de que podemos ser surpreendidos pelas pessoas e insistimos em cultivar, porém conforme o tempo passa e mais e mais convivo com meus patéticos companheiros de espécie, menos me surpreendo e mais confirmo a genialidade desse pensamento, que esqueci, iludido que por trás de um belo par de olhos, bonitos rosto e corpo poderia haver (como já houve muitas vezes antes, cumpre registrar) um cérebro pensante. 

Infelizmente, isso é cada vez mais raro e o Barão torna-se mais e mais atual

Saudações canalhas e cafajestes              

sábado, 1 de maio de 2021

Citação - pérola de sabedoria

"O casamento é a fórmula suprema e incorruptível de todas as desgraças."

As ruínas futuras, Thassio Capranera

sábado, 24 de abril de 2021

Reflexão noturna - almas sensíveis, cândidas, politicamente corretas, fiquem longe

Sem romper violentamente com valores familiares arcaicos inculcados desde a mais tenra infância, nenhuma evolução cultural, sexual, espiritual e intelectual é possível.

Não peçam explicações!

Saudações canalhas e cafajestes


sábado, 17 de abril de 2021

Instantâneos da cidade - XI

Detalhe da mítica esquina da avenida Ipiranga com a avenida São João.  

Caros leitores, uma garrafa de corote postada com estilo e cuidado em um semáforo enfeitado com um adesivo que reproduz o rosto do eterno Adoniran Barbosa, isso nesse ponto sagrado da boêmia, vida noturna, canalha e cafajeste de São Paulo, é uma verdadeira montagem cenográfica que não poderia deixar de registrar e postar nesta tranqueira.

Saudações canalhas e cafajestes

 

sábado, 10 de abril de 2021

O horror, o horror...

Há cerca de uma semana, eu e meu velho amigo, colaborador-mor desta tranqueira, resolvemos fazer uma excursão/estudo sociológico-zoológico-geológico do Centro. Apesar de nele  morarmos, queríamos observar e estudar um pouco mais de perto como está o circuito boêmio-etílico e vá lá, roqueiro da área, nestes tempos de devastação. Ver de perto os estragos que pandemia, confinamento, estabelecimentos fechados, etc causaram nesse circuito que existe de fato  e apenas, na forma exata que o vemos e vivemos(isto é víamos e vivíamos), em nossas deturpadas mentes. 

Tomamos todos os devidos cuidados para proteção contra o maldito vírus e lá fomos nós. 

Bem caros leitores, após esquadrinhar República, Bixiga, subir até a Paulista e depois descer a Augusta, contemplando o cenário pós-pós-apocalipse (sim, neste texto estou empregando termos que são quase neologismos e cujo sentido não é muito claro à primeira leitura; sejam compreensivos, como a maior parte da humanidade que ainda resiste, minha mente anda bem distorcida), meu amigo definiu à perfeição a patacoada que protagonizávamos:

"Rolê da depressão dos roqueiros no Centro"

Acima, uma imagem que captura a substância cujo consumo em larga escala tornou possível aguentarmos até o fim o espetáculo de horrores e tristeza.

Saudações canalhas e cafajestes

P. S. : para quem não sacou, o título da postagem é um diálogo do clássico O Coração das Trevas, livro de Joseph Conrad que inspirou o clássico filme Apocalipse Now

sábado, 3 de abril de 2021

Instantâneos da cidade - X

 


Explicações ou legendas não são necessárias, creio.

Saudações canalhas e cafajestes