Noites cafajestes no Clube de Autores
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
Texto muito fútil e inútil e (um pouco) cômico
sábado, 10 de fevereiro de 2024
Os segredos de Valêncio
Esta postagem é a primeira de uma novidade no blog:uma série que contará a história de um sujeito, de um canalha que perverteu o termo, tão sem limites e escroto foi durante sua vida. Esta é uma história que pode ter sido baseada em pessoas e fatos reais; o escriba desta tranqueira não confirmará ou não, cabe aos leitores imaginar e talvez descobrir...
Por hora, vamos apenas apresentar nosso protagonista.
Valêncio, desde muito cedo, ainda criança, mostrou-se uma manifestação bruta da macheza violenta e sem limites: era o menino valentão que brigava com todos, o praticante de bullying que criava e cometia as perseguições mais cruéis contra os tímidos e fracos; quando chegou à adolescência atraiu um séquito de admiradores e puxa-sacos e os suspiros das meninas: o pegador, o comedor, e que, claro, se gabava disso para tudo e todos, a ponto de até os outros meninos encrequeiros e mulherengos do bairro e da escola logo não suportarem mais sua mania de contar vantagem pra cima deles: ninguém se equiparava a ele, todos eram frouxos e covardes, Valêncio era o único macho de verdade da área e ponto! Para ele, ser homem era uma contínua expressão de brutalidade e mais nada.
Ele acreditou nisso tanto, viveu em função disso a tal ponto que chegou o dia em que realizou a proeza máxima de sua cafajestice: roubou a mulher de seu irmão.
Continua daqui a algumas semanas.
domingo, 4 de fevereiro de 2024
Pequena joia da sabedoria e cultura populares
Encontrei a imagem no perfil de um conhecido; ele não sabia do que se tratava - livro, disco, cordel, o que fosse - mas tal como eu, achou interesantíssimo. Uma pesquisa no grande oráculo desta era revelou uma única referência: trata-se de um disco de frevo (!), lançado em 1978. Não tive o menor interesse em ouvir a obra musical, a ilustração da capa é que importa, uma pérola que merece pontuar nesta tranqueira, tamanhas a sabedoria, expressividade e simplicidade reunidas.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXIV
"Vou fazer 40, com carinha de 30 e coração de 50."
Pensamento de uma colega de copo; apesar de estar muito perto dos 50, assino embaixo essa peça de sagacidade, pois a sensação de enfado, farto da humanidade, é a mesma!
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
Uma história de terror em pouquíssimas palavras Ou: sempre se aprende algo novo!
Há alguns dias, este sujeitinho estava praticando um de seus passatempos favoritos: entrar em um sebo no Centro da cidade e fuçar a esmo, olhar e olhar as estantes sem buscar alguma obra definida, apenas pelo prazer de folhear livros e eventualmente (quase sempre) encontrar alguma joia, algum ótimo título esquecido.
Pois lá estava eu, em uma ensolarada tarde, fazendo isso no estabelecimento de propriedade de alguns conhecidos, quando, movido por algum impulso obscuro, puxei um exemplar velho, maltratado (mais de setenta anos de idade, segundo estava impresso!) de uma certa coletânea de 'figuras lendárias e vultos de Minas Gerais' ou algo assim. Confesso que não sei o que me levou a empunhar aquele combalido tomo, que passei a folhear como se buscando algo. Eis que topo com um folheto entre as páginas, desfraldo o impresso e topo com isto:
Caros leitores, fiquei pasmo, li essa página acima várias vezes, mostrei ao balconista e um dos donos presentes, que ficaram tão estupefatos como eu: bodas de urânio?! Setenta anos casado(a) com a mesma pessoa?! E ainda se comemora isso na igreja principal da cidade? (não vou citar qual, uma do interior de Minas).
Nunca tinha ouvido falar de tal categoria de bodas, de tal comemoração. Passado algum tempo, após o folheto ir de mão em mão, disparei:
- Já sei porque 'bodas de urânio'! Após setenta anos juntos, o relacionamento se tornou tão nocivo e tóxico que passou a radioativo, daí o nome! - E caímos todos na gargalhada.
Porém, após fotografar o impresso, para incluir a imagem em uma postagem aqui nesta tranqueira (ideia que me ocorreu de imediato, é claro) pus me a pensar mais um pouco e cheguei à conclusão que essa capa, essa apresentação acima, pode e deve ser lida como também um conto de terror muito breve. Setenta anos de vida conjugal, certamente seguindo ou fingindo seguir as regras da maldita família tradicional brasileira?? Um conto de terror dos mais pesados e macabros em pouquíssimas palavras!
Saudações canalhas e cafajestes
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
Pérola de sabedoria
Como todo bom canalha e cafajeste, sou um inveterado admirador da série de tv Dois Homens e Meio, a qual descobri de fato muuuuito tardiamente (durante o maldito e mefítico ano de 2020, para ser exato). Maratonei os oito primeiros anos durante aqueles dias e noites trancado em casa, a ponto de ter usado vários de seus diálogos e frases impagáveis para manter esta tranqueira ativa naquele ano malfadado e ter que me conter para esta não se tornar um simples compilado das joias de canalhice proferidas e cometidas por Charlie Harper.
Pois bem, volta e meia retorno à série e recentemente topei com uma cena e fala que não resisti a postar aqui.
Em um episódio qualquer, alguém diz ao canalha mor, o mestre dos cafajestes, que 'o casamento não é algo superficial'. Imediatamente me veio um complemento a essa frase clichê, ou seja, o que vem a seguir, abaixo, não é fala da série, mas pensamento deste sujeitinho:
De fato, ele (o casamento) não é superficial, é algo muito profundo, escuro, uma fossa abissal onde entidades e coisas muito sombrias e medonhas esperam para abocanhar os dementes que ousam se aventurar lá e acabar com eles!
Saudações canalhas e cafajestes