Noites cafajestes no Clube de Autores
terça-feira, 20 de março de 2012
Importante
O livro Noites Cafajestes e Alguns Dias Canalhas não está mais à venda no site da Gato Sabido. Iniciei tratativas com outras loja de e-books e em breve deverá estar disponível novamente.
domingo, 18 de março de 2012
Saturday Night Feeling
Independência ou Morte
Kid Vinil
Nem mulher pra cuidar!
Vivo de bico,
Sempre deu pra levar!
Durmo de dia,
Pra não me bronzear!
Porque é que você teima
Em querer me mudar?
Promessas baratas,
Nunca escolhem lugar!
Meu bem,
Eu preferia morrer!
À "tê",
Que me casar com você!
É madrugada e todos os gatos são pardos!
Circulam donzelas e super-vilões!
Durante o dia, identidades secretas,
Dizem amém ao patrão!
Ser kamikaze nunca foi profissão!
Ataco um iate, afundo um porta-avião!
Presidente sempre atrai atenção!
Passam quatro anos, surge a oposição!
Promessas baratas,
Nunca escolhem lugar!
Meu bem,
Eu preferia morrer!
À "tê",
Que me casar com você!
Madrugada e todos os gatos são pardos!
Circulam donzelas e super-vilões!
Durante o dia, identidades secretas,
Dizem amém ao patrão!
Meu bem,
Eu preferia!
sexta-feira, 16 de março de 2012
Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos -XXVI
"As ninfetas adoram tudo."
Frase que me foi transmitida por, claro, uma deliciosa ninfeta, em um canto escuro e estratégico do bar roxo (mudei de opinião, caros leitores, o lugar é legal pacas!! Viva o bar roxo!!), explicando porque um velhaco velhusco como eu faz sucesso com as ninfetas: é a sede de experimentar de tudo, nós caras de mais de 30 somos uma espécie de iguaria exótica que elas saboreiam sem pudor ou critério, nessa fase onívora, em termos amorosos e sexuais, que elas vivem. No entanto, surge a dúvida: seria essa frase um elogio ou uma chamada a minha consciência? O que acham? Respondam por favor, pois este escriba está um tanto embriagado.
Saudações canalhas e cafajestes.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Homenagem
Estou quase dois dias atrasado, mas não esqueci de homenagear as criaturas mais maravilhosas do mundo ( não, meus amigos e caras leitoras que se indignam com meus textos porcos e desprezíveis, não sou um chauvinista nem um sexista, se vocês realmente acompanham essa tranqueira sabem que minha raiva não se direciona a esmo, contra toda a linda raça feminina. O alvo é muito bem escolhido).
Enfim, como simples e singela homenagem, algumas belas imagens,. escolhidas a dedo, de belíssimos exemplares da criatura que é nossa razão de viver.
Saudações canalhas e cafajestes
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Texto curto, fútil e inútil
Caros frequentadores do bar roxo(Rua Augusta, São Paulo): vocês sofrem de daltonismo cultural.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Textos curtos e diretos, para o blog não mofar
Caros leitores, muitos e divertidos (na maioria) acontecimentos, aventuras e potenciais encrencas nas últimas semanas. Como o tempo para textos mais densos, longos e elaborados, é, por hora, muito escasso, seguem registros diretos e secos como uma cantada barata, disparada em meio ao barulho e ar enfumaçado de um bar suspeito e nada recomendável, dirigida a uma candidata a musa para lá de questionável, registros de situações que pretendo explorar de maneira mais profunda e detida em breve,
Saudações
A maldição do ex
A deliciosa candidata a musa da noite está prestes a cair nas garras do canalhão, que fora irremediavelmente apanhado pelo lindo sorriso, o olhar perigoso, as tiradas arrogantes e envolventes e, claro, pelo corpo na flor da idade, incluindo seios firmes e fartos que humilham a lei da gravidade, quase desnudos (afinal, quem é mais safado e malicioso nessa história?). A garota já desistia de entrar no pulgueiro em que bate ponto, estava prestes a acompanhar este escriba numa jornada noite adentro, quando é informada por uma "amiga", uma vaca gorda e decadente qualquer, que o ex está lá dentro, aprontando poucas e boas. E o que a menina faz? Corre para dentro do antro (paga o valor integral para entrar, às 3;30 da madruga), esquece em absoluto que o parvo que a galanteou e ajudou-lhe em uma baita encrenca noturna pouco antes existe e vai em busca de um trolha que não merece sequer um olhar dela.
Por que as mulheres se perturbam tanto, agem de maneira tão adolescentezinha que levou um pé quando ouvem " ei, aquele ali entrando na balada(argh!! odeio esse termo, típico das mesmas vacas que adoram falar na "pegada" dos caras) não é seu ex, com uma puta loiraça?" e venenos do tipo, sempre disparados por grandes "amigas"?
O anti-capitão Ahab do centro de São Paulo
Ao que parece, algum espírito de mulher mal-amada que assombra os bares, randevus, pulgueiros e outros antros insalubres do centro de São Paulo que este frequenta rogou uma praga sobre ele, nas últimas semanas:
"Serás abordados por baleias noturnas, criaturas que nadam nos mares de cerveja que fluem pelos copos dos bares do centro! Serás cercado por elas até ceder aos apelos delas: " Ai, meu capitão Ahab, venha me apanhar com seu arpão!!!"
Bem, caros leitores, devo informar que fui forte, resisti e não ataquei nenhuma das baleias assassinas que me assediaram, e cá pra nós, que assédio barra!
IMPERADOR NOTURNO
O título é berrante, em caixa alta por ser o registro mais prazeroso, que mais me empolga registrar, dentre todos desta postagem:
Uma garota do passado, com a qual tive momentos fugazes, mas inesquecíveis, afastou-se pouco depois, apesar de minhas tentativas de manter contato e até amizade, pois não estava interessado somente em seu corpo escultural, também queria desfrutar da companhia vivaz dela (canalhas também gostam de boas conversas e de inteligência, creiam-me). A moça em questão deu no pé sem dar nenhuma explicação e preferi, após algum bode devidamente curtido, esqueçê-la.
Eis que há poucas semanas ela ressurge, numa rede social qualquer, pede os meios telefônicos e virtuais para me contatar e diz que está com saudades do seu "imperador noturno"... Um nome que merece ser registrado, convenhamos. Aliás, pretendo pedir a todos meus amigos, amigas, companheiros e acompanhantes de vida noturna que me chamem assim, durante nossas incursões pelas noitadas paulistanas.
Oh! Como os homens são vis e canalhas - suspira a trintona que busca um príncipe encantado no bar mais podre do centro
Há pouco dias, antes de mergulhar no meu antro favorito, fiz uma visita rápida ao bar mais podre e fascinante do centro, como sempre faço, diga-se.
O dono, o qual conheço há mais de década, mal me vê e apresenta uma das cetáceas registradas mais acima. Conversa vai e vem, insinuações dela, fleuma britânica minha, ela me apresenta dois amigos seus (um homem e uma mulher), com os quais em instantes adentrará uma festa de rock de "classe", "arrumadinha" (blergh!!).Em poucos minutos eu e o cara nos reconhecemos como canalhas e trocamos figurinhas sobre nossas práticas e táticas para viver a canalhice. A cetácea não se abalou nem um centímetro diante de nosso escatológico diálogo, mas a outra, uma loira passada dos trinta, no rosto estampada a típica expressão da balzaquiana que ainda não achou seu príncipe encantado e já ostenta sinais claros de desespero e rancor, sentimentos que afoga com leitura compulsiva e no recôndito do lar da saga crepúsculo (vinte arghs ao cubo!!!!!), não demorou a nos censurar por sermos tão descarados e baixos, tendo dirigido os olhares mais ferozes a mim. Logo nos separamos e tomamos nossos rumos, e não reprimi a satisfação de saber que transtornei um tanto uma dessas mulherzinhas azedas e infelizes que grassam pela cidade, apenas ao declarar ser o que sou. Um belo começo de noite, não?
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Postagem dupla - Mais uma noite do caçador noturno e nova reflexão colhida em mesa de bar
Observai as pessoas a seu redor e o que elas fazem, pois sempre verás alguém mais baixo e sujo que você, para te consolar de suas falhas e fraquezas, ó canalha!
Por motivos diversos fiquei mais de mês ausente do meu antro favorito.O retorno triunfal, na noite de sábado último, como sempre, garantiu diversão, boas conversas, instântaneos sobre as relações entre os sexos que renderiam muitas linhas de observações psicosociológicas pós-modernas e outras bobagens do tipo, além de uma reflexão, que segue abaixo.
Retornei ao adorável pulgueiro seguindo as indicações dos barmen da casa, os quais entregaram o ouro sobre qual a melhor noite para farrear no local, que divide sua programação em noites temáticas ou algo que
se pretende isso.
Mal atravessei o portal para o reino da música tosca e mal-executada, das trevas e dos prazeres e confirmei a indicação: os salões pululavam de gente, muitas mulheres inclusas, das mais diversas idades: de ninfetinhas a cinquentonas(anote essa informação, pois ela será importante para o desfecho do relato).
Circulei um tanto, apanhei alguns copos de bebida e pus-me a escolher e abordar as candidatas a musa questionável da noite, e os resultados se sucediam, uma procissão de insucessos que contrastava de maneira inquietante com a variedade de belos exemplares do belo sexo presentes, tanto que, quando a noite ia avançada, pus de lado meus princípios e caráter e procurei, digamos, hããã, a ajuda de uma conhecida para satisfazer minhas pulsões, uma moça bela e atraente, frequentadora assídua desse e de outros antros do centro de São Paulo e também muito dada a excessos alcoólicos; em outros termos: a moça, que eu já tinha visto e cumprimentado um par de horas antes, estava para lá da mais remota e exótica cidade mítica do oriente e consegui sua companhia, beijos, abraços e carinhos sem o mínimo esforço, me aproveitando dessa condição de pinguça compulsiva, assim como pelo menos outros três caras o fizeram depois, conforme testemunhei... Mais tarde, respirando um pouco de ar fresco no fumódromo (sim, é isso mesmo que você leu, caro leitor), incomodado por uma pequena ressaca moral (antes que o leitor tome conclusões apressadas, não fiz nada ilegal, imoral ou à força com a garota, muito rodada na prática de passar uma única noite na companhia de vários homens, apenas sentia-me rebaixado por não ter conseguido os favores da moça graças a meus dons discursivos) presenciei algo que me curou de imediato e gerou esta pequena e desprezível crônica: um casal se formara dentro do antro, embalado pela meia-luz que emulava os efeitos cromáticos de um puteiro barato, pelos doces aromas que partiam dos banheiros imundos e pela música suave e romântica que partia do palco; os dois corações feitos um só buscaram um ninho de amor e se aninharam debaixo de uma aconghegante árvore a poucos metros do fumódromo, como dois pombinhos, trocando arrulhos, cicios e beijinhos, e que beijinhos!
E o que havia nessa cena que curou uma súbita crise de remorsos em um canalha qualquer, fazê-lo se sentir não mais sujo, vil e asqueroso? Simples: o homem era um rapaz de vinte, vinte e dois anos, um dos muitos que acorriam àquela casa noturna em busca de bebidas, aventura e mulheres, claro. E a mulher, bem, lembra-se da informação registrada acima, sobre a qual alertei o bravo leitor, ele deveria reter na memória?
Há algumas mulheres (cerca de três ou quatro, ao que percebi) que percorrem a cena roqueira de São Paulo em busca do que a maioria, senão todos, seus frequentadores, buscam, a saber, as anestesias que esse mundo cruel vende para nos esquecermos um pouco desse horror que é a vida contemporânea. Bem, essas damas são, para ser correto na descrição e politicamente incorreto, um tanto passadas. Na verdade, são umas cinquentonas rumando a largos passos para a senilidade, a ponto de meu amigo canalha colaborador principal desta tranqueira as apelidar de "mulher-maracujá", dado o estado um tanto ruinoso de suas faces outrora lisas e macias (suponho que assim foram); bem, sejamos claros: não é censurável ou ridículo uma pessoa entrada em anos continuar frequentando os ambientes e lugares em que foi feliz quando jovem e bonita, ou a ele retornar para lembrar/reviver os bons e velhos tempos, mas vestir-se exatamente como se vestia naqueles tempos e fingir que ainda é um(a) jovem cheio(a) de energia, beleza e graça... Meus amigos leitores, as mulheres-maracujá que rondam a cena roqueira de São Paulo vestem-se como lolitas góticas, como autênticas ninfas noturnas: saia curta, botas de salto e cano longo, corpete negro rendado...Sim, leitores o rapazote de vinte, vinte dois anos trocava beijos apaixonados com uma mulher-maracujá metida a roqueira juvenil, com o maior desprendimento, entrega e abandono, à vista de todos que morgavam na porta do antro! A rodinha em que eu estava, no fumódromo, silenciou de imediato para contemplar a cena, estarrecida. Após algum tempo, tomei coragem de quebrar o silêncio e comentei:
"Na verdade não podemos zuar ou criticar esse cara; ele deve é ser enaltecido: essa coragem, essa audácia, esse é um verdadeiro guerreiro noturno!"
Convenhamos, é ou não é uma cena para curar a ressaca moral de qualquer canalhazinho barato?
Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos -XXV
" O bar é a torre de marfim dos derrotados da sociedade"
Frase dita por nada menos que um rapaz de dezessete anos, aluno de um grande amigo meu, eventual colaborador desta tranqueira e que a anotou e me repassou, certo de que seria uma boa aquisição a esse repositório de pensamentos bêbados, imundos e baixos.
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