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terça-feira, 29 de julho de 2014

Apostas canalhas - quem levará o prêmio?

Um grande amigo, colaborador frequente deste blog, contou-me sobre a situação vivida por um parente seu, que está insistindo em levar adiante um projeto que, tudo e todos apontam, redundará em claro fracasso e obrigará essa pessoa a retornar a sua condição inicial, quiçá em situação mais sufocante e triste que a anterior. O desastre é tão certo que os parentes já especulam quantos poucos meses se passarão até que o inevitável aconteça. Em respeito a essa pessoa, querida e importante na vida de meu amigo, obviamente preocupado com a sorte dela, não darei mais detalhes. 
Ocorre, caros leitores, que durante o relato de meu amigo sobre o assunto,  não deixamos de lado piadas e desconsiderações sobre o assunto, claro! E entre as reflexões e brincadeiras lembrei-me de algo que merece ser eternizado aqui na tranqueira. 
Quando terminei um de meus relacionamentos estáveis (sim, eu já pratiquei isso. Ninguém é perfeito...), o mais problemático, enlouquecedor e violento de todos, registre-se, a então recém-convertida em ex-consorte bradou, como se uma maldição me impingisse: "você ainda vai voltar para mim!" Claro que gargalhei e parti sem olhar para trás. Tempos depois (poucos meses, na verdade), soube por conhecidos em comum que algumas amigas dela, por curiosa coincidência as mais loucas e surtadas, entre o bestiário do sexo feminino que compunha seu rol de fiéis amigas, diziam seguidamente que o canalha aqui logo logo se arrependeria e voltaria para o aconchego de suas pernas, que poderia contar os dias tranquilamente, pois meu retorno era iminente!!! quá quá quá quá!!!!! Um número considerável de anos já se passou. Preciso informar se a previsão desse bando de bruacas se cumpriu? Lembro-me de ter lido numa parede do banheiro de um bar de rock do centro de São Paulo: "praga de puta não pega". Bem, faço uma adaptação desse  instantâneo de sabedoria: praga de mulher despeitada e infeliz também não!
Caros leitores, que homem minimamente são, saudável e bípede trocaria o retorno à liberdade, à boêmia, ao não ter de dar satisfação a ninguém sobre com quem e por onde andou, pelo retorno a uma situação degradante, humilhante e destruidora, que inclusive ameaçou a saúde do sujeito?
Foi isso o fim e ápice da conversa com meu amigo: imaginamos, entre risadas e goles de cerveja,  uma bolsa de apostas canalha em que se põe dinheiro nas opções que elencam quando será possível e provável um homem cometer tão mastondôntica burrada. 
Então, vamos lá! Façam suas apostas, as escolhas estão na mesa, então apontem, quando um homem livre e feliz retornará para a mulher que mais lhe fez mal? As possibilidades mais certeiras, de maior chance de sucesso:
1) Quando a próxima era geológica, seguinte a esta, se encerrar? - paga 20 para 1
2) Quando a evolução dotar as rãs de asas? - paga 30 para 1
3) Quando os continentes da Terra se reunirem mais uma vez e assim renascer a Pangéia? - paga 40 para 1
4) Quando as mulheres comuns e medíocres deixarem de pregar fidelidade e deixarem de atormentar os homens? - paga 5000 para 1

Aguardamos seus palpites!

Saudações canalhas e cafajestes  

terça-feira, 15 de julho de 2014

Pérola (não mais) escondida

Filme experimental e radical, feito por Jairo Ferreira, um artista de verdade - ousado, criativo e radical - o Vampiro da Cinemateca, de 1977, ostenta uma cena de grande beleza e precisão sobre São Paulo ( cenário de praticamente o longa todo, informe-se). O filme encontra-se no youtube, completo. A cena em questão encontra-se nos 26: 21 m. Mas claro, assista ao filme na íntegra.



segunda-feira, 7 de julho de 2014

Um bom lugar para um otário perder seu celular

Nada a narrar, refletir ou declarar além de que a sequência de postagens Sobre a impermanência das coisas do mundo pode e deve ser considerada encerrada por meio deste pequeno texto, que o promissor porão que prometia novas oportunidades de prazeres noturnos está riscado do mapa cafajéstico-sexual deste tipo por várias eras, pelo menos, e que a capacidade das mulheres jovens, na flor da idade, se aproveitar de nós homens idiotas é eterna e também sempre se renova. E nada mais é preciso ser escrito, correto?

Saudações noturnas, etílicas e rebaixadas

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A escuridão da noite, o mal que dela emana e o terror que causam

O que pode paralisar, esmagar, aterrorizar até a mais profunda  e diminuta fibra do ser um velhaco rodado, notório e cheio de pose e segurança, sempre sequioso por mais e mais mulheres e aventuras noturnas, a ponto de fazê-lo voltar a ser um garoto assustado? Simples, caros leitores, uma criatura obesa, destrambelhada, atirada, sem sutileza ou graça, uma verdadeira monstruosidade saída das páginas de um hipotético bestiário de monstruosidades encarnados em seres do sexo feminino, louca, sedenta, desesperada por qualquer homem que satisfaça suas carências e pulsões, disposta até a tentar levá-lo pelos ares como um boneco.
A noite de São Paulo é habitada por muitos seres das trevas, verdadeiros agentes do  mal, e boa parte deles, caros leitores, são seres que de sobrenatural nada possuem, ao contrário, são seres deste mundo, muito vivos e carnais...

Saudações canalhas e cafajestes, trêmulas, a todos

domingo, 15 de junho de 2014

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XLII

"Mulher não admite ser trocada pela liberdade, que o cara a abandone para ser simples e totalmente livre, isso é pior que ser trocada por outra."

Frase do mais antigo e maior amigo cafajeste colaborador deste blog, disparada durante a madrugada em  nosso antro favorito, em que mais praticamos canalhices nos últimos vinte anos, pérola de sabedoria que formulou ao discutirmos a situação de um amigo comum, até hoje atormentado pela megera da ex.
 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Os poderes da psicossomatização

Estava este escriba em seu refúgio, dedicado a um de seus emocionantes trabalhos de produção de textos comerciais-institucionais, empreitada deveras sacal, mas que garante parte considerável dos rendimentos que sustentam sua vidinha hedonista. Como milhões de outras pessoas, sou muito afeito a ouvir música enquanto executo trabalhos no recôndito do lar. Pois bem, nessa ocasião pinçei um disco da minha seção de música erudita e me deleitava com a arte do mestre Mendelssohn quando de súbito fui tomado por um mal-estar, uma sensação de desconforto percorreu minhas entranhas e senti como se minha espinha fosse tracionada, deixando meu corpo rijo e dolorido. Permaneci nesse estado por alguns segundos até identificar a fonte mística de onde partia a emanação maligna que me subjugara. Sim, era a música do grande compositor alemão, nada mais nada menos que a  marcha nupcial, opus 61, da sua versão musical dos Sonhos de uma Noite de Verão
Exato, caros leitores: a peça musical que tornou-se a trilha suprema daquela cerimônia horrenda de auto-imolação em dupla que é o casamento me causou uma verdadeira e sem exageros reação orgânica de asco, de nojo, de horror supremo.        
Após desligar o aparelho tocador de cds e ser tomado por uma onda de alívio, senti-me orgulhoso de mim, feliz com os efeitos de uma férrea disciplina: tantos anos odiando o casamento, pregando contra ele, o desfazendo - cheguei a ter alguns problemas, nada sérios felizmente, em minha vida social e profissional, tamanha minha ânsia de atacar essa instituição quando a mínima chance para isso se oferecia - produziram  efeito não apenas no meu espírito mas também em meu corpo, a ponto desse reagir de modo doloroso a um elemento associado ao enlace matrimonial. Sim, hoje posso afirmar cheio de si que o casamento me faz realmente mal!
E há quem duvide dos poderes da psicossomática...

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 24 de maio de 2014

O vaticínio se cumpriu (ou: parte IV de A impermanência das coisas do mundo)

Semanas se passaram, a expectativa crescia, alguns se afligiram, mas por fim o que foi vaticinado aqui nesta tranqueira foi consumado pelas forças cósmicas que regem a sagrada mundanidade da noite paulistana: um dos últimos antros da laia a qual este escriba pertence ressurgiu, com nova aparência, mas o mesmo espírito juvenil, inconsequente e alegre de antes. Esta noite passada foi a primeira de seu glorioso retorno e estive presente.
Algumas coisas, neste mundo inconstante, não permanecem sempre as mesmas, mas se renovam e continuam sua missão de espalhar caos, alegria e confusão.

Saudações canalhas e cafajestes.