Há algum tempo, andando pelo Centro, mais especificamente na região da Liberdade, uma moça cruzou meu caminho. Eu ia numa direção, ela na oposta, assim, ficamos frente a frente, por um átimo de tempo. A aparência, o trajar me chamaram a atenção de imediato: vestido vermelho justo e um pouco decotado, cabelo escuro brilhante armado em um topete elegante, lábios pintados de vermelho vivo. Dirigi um olhar rápido mas direto e preciso a ela.
Bem, o que aconteceu? A sujeita respondeu com um tão rápido e direto olhar quanto, mas de consumados desprezo e arrogância.
Acontece, caros leitores, que a moçoila, apesar de bem aprumada, não era muito bonita, nem de rosto nem de corpo, pelo contrário, diria que até mesmo um tanto feia, mas não se furtou a repelir, com os olhos, o macho desprezível que ousou olhá-la, medi-la.
Essa ocorrência banal me lembrou de algo que conheço, presencio e com o qual esbarro desde o início da minha puberdade, pelo menos: há neste mundo uma miríade gigantesca de mulheres com arrogância demais e beleza e gostosura de menos!
Saudações canalhas e cafajestes
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