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terça-feira, 20 de junho de 2017

Reflexão amarga


Sou um grande apreciador da obra de Joseph Campbell, conhecido pelos leigos, semidesinformados e curiosos em geral sem paciência para leituras exigentes, que se esbaldam com a superficialidade da 'infernet', por ter forjado ou no mínimo tornado mais fácil o conceito da jornada do herói, tão diluído internet em português afora em um sem-fim de sites de escritores iniciantes que por terem escrito um ou dois livros se metem a querer ensinar os segredos da escrita a outros escritores iniciantes. E assim vai a  juventude educada pela internet.
Bem, não sou desses, conheço a obra desse mestre há mais de duas décadas, li vários de seus livros, de cabo a rabo, e o último a ser degustado, lentamente, algumas poucas páginas por manhã (confesso: muitas vezes, já era quase tarde), logo após acordar, enquanto me entupia de cafeína para curar as ressacas brabas de sempre e, evitando a luz do sol a entrar pela janela, repassava os artigos, revisões e trabalhos que gritavam por minha atenção, foi o da capa acima, uma coletânea de textos, ensaios e palestras que ele fez/elaborou durante décadas, sempre versando sobre as divindades femininas e sua importância para as mitologias do mundo e o universo mental e cultural da humanidade. Obra maravilhosa, obrigatória de ler e que me suscitou vários pensamentos e reflexões, pois Campbell, genial e visionário como só ele, aqui e ali em alguns trechos, sem ter previsto ou planejado - os textos datam de um período que abrange de 1972 a 1986 - desfere golpes de morte na boçalidade típica do discurso simplista, radicalzinho e vazio dos radicais que tomaram de assalto movimentos progressistas e 'justiceiros sociais' (feminazis, 'lacradore(a)s', lgbts histéricos, etc, etc, etc), com suas observações muitíssimo lúcidas sobre as relações entre os sexos, os arquétipos que regem essas relações e outras coisas mais interessantíssimas. 
Esses apontamentos ficaram reverberando na pobre cabeça danificada deste escriba por semanas, vezes sem conta eu abria o livro, a qualquer hora, sem motivo definido algum, em busca de alguma dose dessa sabedoria. E eis que,  em uma dessa sessões em que eu bancava o pensador, xícara de café na mão, veio o pensamento que é o verdadeiro tema desta postagem:
Sou parte de uma geração de homens dito 'esclarecidos', aos quais foi ensinado que as mulheres deveriam ser exaltadas, elevadas e até mesmo deificadas, que as mulheres seriam deusas que agraciaram nós homens com sua presença e favores. Certo, nós acreditamos nisso por algum tempo( breve ou longo, depende de um sem-número de fatores, os mais importantes fáceis de serem enumerados pelo leitor sábio) e quando eu e os outros infelizes(muitos milhões, eu temo) que caíram nessa conversa perceberam o tamanho desse papo furado o estrago já estava feito, foi muito grande e até hoje ainda sofremos as consequências de refazer nossos conceitos e relações  sobre e com as mulheres pós essa hecatombe nuclear.  Pois  foi isso que essa leitura me mostrou, ou melhor, pôs em palavras claras e acabadas uma sensação amarga que persegue a nós homens que acreditamos nisso por algum tempo, um mal-estar que nos fustiga há muito: acreditávamos que as mulheres eram deusas e quando descobrimos que elas eram meros seres humanos, como nós, a rebordosa(ressaca da braba causada pelo consumo de 'coisas' pesadas, para os preguiçosos em procurar) foi e ainda é muito intensa. E a leitura desse grande livro também deu contornos claros a outra força, outra a ação que é oposta a esse mal-estar e nos impele a buscar, experimentar  e tentar conhecer todas as expressões do infinito que é  a condição feminina, a saber, o idealismo de crer que algumas mulheres podem sim ser divindades em nossa existência, podem estar muito além e acima da mera, baixa, mesquinha e desprezível humanidade e que um dia encontraremos uma delas por aí, para nos conceder alguns lampejos de sua radiância a nós pobres homens, o que já seria mais que suficiente.

Saudações canalhas e cafajestes      

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXXIII

"Nossa Gaia está aqui no centro."

Frase perfeita, lapidar, fulminante, desferida por um grande amigo, colaborador frequente do blog, parceiro de várias noitadas e cafajestadas noturnas, e morador do Centro da cidade, como este escriba.
Evito repetir  postagens dessa série ou postar dois textos semelhantes em demasia quanto a conteúdo ou forma, mas este é tão preciso, direto e cortante, sua metáfora tão simples e poderosa em definir o a importância do  coração da cidade a nós, que tive de fazê-lo, as forças de Gaia assim ordenaram.        

domingo, 4 de junho de 2017

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXXII

"O ódio que ex-marido devota a sua ex- é para sempre. E além."

Um contraponto masculino, canalha e cafajeste que faz frente à mais que manjada frase 'ex-mulher é para sempre." Sim, caras e queridas mulheres, muitas são capazes de infernizar eras afora o infeliz que teve a audácia de deixá-la. Mas não subestimem o mesmo tanto de raiva e fúria que um homem que teve sua vida arrasada por uma ex- rancorosa é capaz de impingir, como vingança! Se vocês são deusas, somos seres das trevas mais densas e macabras!!!

Saudações canalhas e cafajestes

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Para não dizerem que deixei de atacar as feminazis

Segue pensata do imortal Gabriel Garcia Marquez, sobre as feministas radicais. Certamente o termo 'feminazi' não existia quando esse mestre formulou essa afirmação, mas ela se aplica à perfeição a essas criaturas abomináveis:

"Há feministas, por exemplo, que o que desejam realmente é ser homens, o que as define de uma vez como machistas frustradas. Outras reafirmam a sua condição de mulher com uma conduta que é mais machista que a de qualquer homem."

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Texto curto, fútil e inútil

Irritar outro homem, por meio de gracejos quaisquer aparentemente inocentes dirigidos a sua ficante, ex, ou à mulher por ele desejada, ato cafajeste que ele não pode impedir, por força das circunstâncias, é um dos prazeres masculinos que desfrutamos noites afora.

E como habitual: não peçam explicações!

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Compêndio de cantadas infalíveis(ou quase), forjadas por acaso - I

Não, caros leitores, este escriba não aderiu à modinha babaca de bancar o conselheiro sabichão para infelizes que não se dão bem com a mulherada e oferecer, em troca de audiência em sua página, canal de youtube ou merdas do tipo, dicas 'perfeitas' que transformarão um imbecil de carteirinha em um conquistador irresistível. Inclusive e principalmente porque qualquer ser humano com um pouco de rodagem no elemento de nossa existência que atende pelo termo 'relacionamentos amorosos' está convencido que absolutamente não existem frases, fórmulas, atitudes e truques acabados, eficientes com e para qualquer tipo de pessoa. Sabemos(ou deveríamos saber) que nossos folguedos amorosos e sexuais são por vezes tramados ao comando do acaso, da pura química, do desejo puro e simples(e como deveria ser assim com mais frequência!!) e que palavras estudadas  podem por tudo a perder. 
E sim, comecei mais uma série dentro desta tranqueira. Que esta tenha vida mais longa que as demais que iniciei e larguei no limbo da internet.
Por que então essa postagem? Porque essas frases, como já dito acima, nascidas do puro acaso, são espirituosas, afiadas e por vezes, este sujeito, como cafajeste barato que é, as empregou em outras situações e com outras musas questionáveis e, por incrível que pareça, em algumas dessas ocasiões funcionaram muito bem! Por isso, merecem ser registradas, simples.
À primeira das cantadas quase infalíveis surgidas para uso em uma única noite, então.

Estava esse canalha no dito 'fumódromo' de um lendário ponto roqueiro do Centro de São Paulo, infelizmente fechado há anos e que deixou uma leva de desconsolados e saudosos a vagar por outros pontos, ainda mais sujos e decadentes. Bem, este canalha, nessa noite, teve sua atenção dirigida a uma bela loira de voz rouca e jeito atrevido. Trocamos olhares, dividimos um cigarro e logo entabulamos uma animada conversa. A moça, em questão de minutos, narrou os então últimos tempos de sua vida, com ênfase em um recém-terminado relacionamento com um sujeito que a espancava com regularidade. Detalhou as coisas mínimas que desencadeavam a ira do sicofanta, suas tentativas de fugir da situação e como ela estava vivendo e encarando os homens desde então. Tudo isso aproximando-se de mim a cada minuto. Eis que, inspirado pelas musas da lascívia e dos belos discursos, surgiu em minha limitada cabeça uma fala completa, acabada e lapidar, que brotou como se trazida por Dionísio, Baco, Comus e todas as divindades antigas fomentadoras e protetoras do hedonismo: 
'Meu anjo, um cara que bate em uma mulher como você não merece ser homem, não merece fazer parte da condição masculina!'
O resto aconteceu imediata e naturalmente.
O leitor se pergunta se pode adaptar, alterar e usar essa fala para lá de xaqueveira durante suas abordagens e conversas com as belas fêmeas que tornam nossa vida mais bela? Desnecessário dizer que estimulo e apreciaria isso.

Saudações canalhas e cafajestes         

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXXI

"Só quero ser chata e irritante, como todas mulheres."

O que dizer ou comentar sobre essa frase?

Saudações canalhas e emudecidas