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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Verdades duras e inegáveis da vida - e uma versão um tanto cômica de uma delas

Ninguém, nenhum, niente, ser humano algum aprecia passar pela situação de sua(seu) parceira (o) amorosa(o)/sexual. trocá-lo por um indivídudo mais jovem. De fato, ser deixado de lado em favor de uma pessoa com anos, às vezes décadas a menos de existência, é algo que leva nós humanos, criaturas dadas a histeria, imaturidade e falta de sabedoria pra lidar com a vida real, a cometer atos e palavras vexatórios, ainda que compreensíveis, pois essa situação, no limite - por exemplo, a matrona de corpo disforme e humor azedo trocada por uma deliciosa garota no limiar dos vinte, vinte e cinco anos - lembra amargamente que a decadência física é inexorável e o fim, inevitavelmente, virá, ou seja, no extremo, essa situação é um aviso sobre nossa mortalidade. 

Mas, como tudo em nossa inglória existência, isso tem seu lado cômico (ou pelo menos, deveríamos procurá-lo, sempre!) ou uma versão em que há um certo humor.

Ocorreu, caros leitores, que o colaborador-mor desta tranqueira, após encontros e (des)encontros com uma mocinha pelo menos dez anos mais jovem (a mocinha apreciadora de uma famosa - e horrível - beberagem alcoólica, que o desafiava a ingerir da mesma 'fórmula mágica', para se provar macho e digno de desfrutar dos favores dela. Vocês lembrarão facilmente da sequência de postagens aqui na tranqueira que registram as aventuras noturnas do casal...) acabaram por estabelecer um relacionamento nada fixo, sem cobranças, esporádido e livre, 'de boas'. Bem, nada, quando seres humanos estão envolvidos, fica 'de boas' por muito tempo, por vezes nem por pouco tempo...

Meu amigo, utilizando um app de pegação (bem melhor, diferente e mais direto que tinder), conheceu outra mocinha na flor da idade. A pegação evoluiu para um relacionamento que já se assumiu como fixo, namoro para ser exato. Bem, e quanto à mocinha anterior? Houve entre ele e ela conversas maduras e adultas que firmaram: ambos eram livres e caso um deles engatasse relacionamento com outra pessoa, poderiam continuar ficando, desde que isso não atrapalhasse esse eventual relacionamento. Óbvio que não foi assim. A mocinha, ao saber que meu amigo estava de caso firme com outra não demorou a se afastar, a 'dar uma gelada. E certa informação foi crucial para mudança de atitude, ela própria confirmou. 

Que informação foi essa, caros leitores? Simples, ela se sentiu ofendida, ameaçada, reagiu como uma mulher de meia idade trocada por uma novinha ao saber que a nova namorada de seu ficante era uma mocinha na flor dos 18 anos de idade, sendo que ela - que não foi abandonada, descartada, ele deixou claro que ainda poderiam ficar, ocasionalmente - tem a avançada e provecta idade de... 23 anos!

Assim que ele terminou o relato bebemos mais cerveja e passamos a ponderar: esse acontecimento, um tanto engraçado, cômico, não seria expressão de um modo de pensar, de uma sensibilidade e psicologia típicos dos tais jovens de hoje e que nos escapam, que nós, já velhacos rodados e curtidos, não conseguimos compreender?

O que os caros leitores acham? Cartas à redação!

Saudações canalhas e cafajestes   

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Texto curto, fútil, mas, tomara, não inútil a um eventual leitor (ou: AlexB dando uma de autor de...autoajuda)

Jamais tenha medo de vencer seus medos e viver de modo diferente e melhor. 

Não peçam explicações, nada mais a declarar por hora.

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Última reflexão sobre os acontecimentos recentes relatados em outra postagem (ou: uma postagem muito fútil e inútil)

Os acontecimentos narrados em uma postagem de setembro, sobre a 'dama' que se transformou em uma tremenda baranga e assediou este sujeitinho, o qual foi salvo por um amigo que revelou um até então oculto talento para domador de dragões (quá quá quá), geraram posterior observação sagaz de outro amigo, devidamente registrada aqui na tranqueira. Pois aquela pequena desventura noturna  deu origem a mais reflexões, esta da lavra do dono do estabelecimento, o qual, observando tudo, mais tarde comentou com este escriba já aliviado, olhando o movimento da noite na frente do bar e com uma cerveja nas mãos:

'É, tem umas pessoas, umas minas, que não sabem respeitar o espaço dos outros, não se tocam quando não são desejadas e se tornam inconvenientes. Pior que depois a gente acaba ficando com fama de frouxo. Mas tem umas que não dá!'

Nada mais a declarar.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXI

"Deixa o lixo para os  jovens!"

Observação sagaz e precisa de minha amiga mais íntima e querida (e ex-ficante, caso 'rolo', chamem como quiser), proferida na penumbra da pista de nosso porão favorito, após este escriba apontar a 'senhora' que 'requebrava' no extremo oposto da pista e tinha flertado explícita e pesadamente comigo minutos antes, durante a execução de um digamos, sucesso musical, flerte que ignorei e do qual me escafedi.  Usei o termo 'senhora' porque a dama em questão era exatamente isso: já não estava mais na flor da idade - longe disso! - e era perceptível que mesmo quando uma jovenzinha não dispunha de encantos físicos em profusão...

Minha amiga simplesmente apontou que não estou mais na idade de se deixar levar por qualquer olhar, não tenho mais de 'pegar' qualquer sujeita mal ajambrada, apenas porque sou um homem e estou na noite, que a idade e a experiência impõem um certo padrão, nível, dignidade. Ela estava tão certa que mais tarde, minha paciência ou 'pose' - de novo, chamem como quiser! - foi muito bem recompensada.

Saudações canalhas e cafajestes  

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Observação cínica, direta e sucinta (e também fútil, claro)

"Nunca fiz a tal de DR - discussão de relacionamento, essa idiotice moderninha de mulherzinhas metidas a modernas e emancipadas - porque meus relacionamentos, mal começavam a se deteriorar, imediatamente se tornavam uma completa discussão, logo não havia mais relacionamentos, só encrenca, se é que me entendeu."

Este escriba, num momento de iluminação e acreditem, em que estava de todo sóbrio.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Dica cultural de AlexB

 

Loucuras de uma primavera é um filme de Louis Malle, um dos últimos deste grande cineasta francês. Belíssimo filme, que trata das inquietações, hipocrisias e tensões que mesmo os mais esclarecidos burgueses experimentaram diante do terremoto de maio de 68 França e mundo afora. Além desse elemento central, a obra também trata de amor, morte, conflitos familiares, da vida humana enfim. E para convencer o leitor que supõe que este escriba está ficando intelectualóide ou 'cabeça' (sempre fui essas duas coisas, se o caro leitor não percebeu isso antes e está desdenhando, então não leu corretamente muitas postagens desta tranqueira!), segue uma fala do filme, que expressa muito dos valores cultivados e propagados por este blog:

"O casamento é a sepultura do amor."

Saudações canalhas e cafajestes