Noites Cafajestes está de novo à venda, agora no site da Amazon Brasil: clique no link abaixo, e digite o nome do livro na pesquisa loja kindle, no alto da página. Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.
Soube há pouco que o mais paulistano dos cineastas brasileiros foi-se na tarde de hoje.Um sujeito como Carlão Reichenbach (pode parecer gaiatice essa intimidade, mas assisti a quatro palestras, bate-papos e encontros com ele nos últimos anos e em todos ele sempre fez todos os presentes se sentirem amigos, íntimos de sua grandeza de espírito e inteligência), que exaltou em sua obra as mulheres, a liberdade de espírito, a vida livre e
sem peias e era paulistano de coração, ainda que não de nascimento, e
também exalta esta cidade doida e viciante em boa parte de seus filmes, deve ser lembrado nesta tranqueira.
Se o caro leitor se interessou pela obra do mestre, comece com o filme cuja capa está reproduzida abaixo, "Lilian M: relatório confidencial", o melhor ataque sob a forma de arte já feito neste país contra a putrefata família patriarcal.
Para um canalha merecer essa alcunha, o estrago que causar na cabeça e na vida de certas mulheres sempre deve ser superior ao estrago que elas poderiam causar nas dele.
O verdadeiro canalha, ao deixar uma mulher, nunca olha para trás, em sentido literal e figurado; não importa quão longa, intensa ou duradoura tenha sido a relação.
Pensamentos baratos de minha autoria, não formulados em uma mesa de bar, durante uma das noites do último feriado, mas em casa, recolhendo-se para o merecido repouso, enquanto o sol se levantava, após muitas atividades noturnas; pensatas que surgiram ao considerar os acontecimentos dessas últimas noites.
Sim, já estamos às portas da quarta-feira, a postagem soa atrasada, mas os ótimos papos em que a obra de arte abaixo foi citada e enaltecida rolaram na última noite de sexta; assim, façamos justiça à noite e a essa ode à grandeza dos que seguem adiante sem olhar para trás, que não são estreitos de espírito, que deixam as mulherzinhas chorosas nos seus cantos se iludindo de que ainda há uma nesga de amor pulsando no fundo daquele coração canalha que a deixou, de que elas nunca (oh!) serão esquecidas. Ha ha ha! Baby, saiba que vem "o vento e te levou".
É cansativo e tedioso ter de explicar mais uma e mais uma e mais uma vez: não sou machista, não sou um porco sexista, não defendo, pelas vias tortas das mal traçadas linhas que empesteiam esta tranqueira, a submissão da mulher, não sou favorável a uma volta aos tempos em que os homens tinham poder de vida e morte sobre as mulheres e seus corpos, jamais!! Já deixei claro em vários textos aqui publicados que as mulheres, para este tipinho, são as criaturas máximas e mais maravilhosas do universo inteiro; mas sou contra, sempre serei, o comportamento e ações de uma parcela das mulheres contemporâneas, mesquinhas e ressentidas, que crêem e praticam uma vingancinha barata e histérica contra os homens, e querem subjugá-los. Isso jamais! Igualdade sempre, nenhum sexo deve se curvar ao outro, entenderam?
Bem, por acreditar pia e irrevogavelmente nesta igualdade e nos direitos das mulheres, faço esta postagem para comunicar: a Marcha das Vadias será neste sábado, no mundo todo. Em São Paulo, a concentração será a partir das 13 hs, na Praça do Ciclista, no final da Avenida Paulista, quase na esquina desta com a Rua da Consolação. Mulheres que acreditam terem pleno direito sobre seu corpo e homens que respeitam as mulheres mas também exigem serem respeitados, compareçam. Mais informações no grupo do evento, no facebook:
Observação muito vivaz feita por um parceiro de noitadas e cafajestadas - e a primeira contribuição dele para este blog. A frase surgiu durante uma conversa em um bar da Augusta, em que nos abastecíamos enquanto planejávamos as ações para a noite que começava e discutíamos música e literatura (canalhas não conversam apenas sobre mulheres, também podemos ser cultos.); comentei meus planos sempre adiados de estudar música e ele, que me considera um bom escritor (é o que sempre digo: tem gosto para tudo nesse mundo!), mandou essa.
Caros leitores desta tranqueira, a frase lapidar logo abaixo não faz parte da série descobertas feitas em mesas de bar e anotadas em guardanapos porque foi colhida numa situação, pasmem, para lá de romântica: este canalha, com a mulher mais sábia e adorável que já conheceu, sentado numa varanda, num começo de noite fresco e agradável, suave, bucólico, ouso definir, diante deles a bela paisagem de uma importante cidade do sul do país, mãos dadas e vinho fluindo entre os beijos apaixonados... melhor parar por aqui, antes que eu decepcione vocês e se convençam que estou apaixonado...
Bem, durante esse inebriante evento a moça disparou a que é certamente uma das mais profundas e sábias frases que já ouvi vindas da boca de um exemplar da suprema e maravilhosa raça feminina:
" Homem que não é safado não presta."
É necessário algo mais, algum comentário ou explicação?
Para muitos, senão a totalidade dos seres humanos decentes e "de bem"(argh), a decadência de uma casa noturna, randevu, boate, bar, pulgueiro, seja o que for, instala-se quando o público "baixa de nível", a qualidade do atendimento e das bebidas caem de maneira inversamente proporcional aos preços, a sujeira e a falta de cuidados passam a impregar os mictórios, as brigas e baixarias tornam-se a principal "atração" do pedaço, ou seja, se o lugar em questão deixa de ser limpo, seguro e respeitável e torna-se sujo, violento e mal-afamado, pronto, eis mais um ponto de diversão noturna que caiu na decadência.
Bem, caros leitores, como já devem ter deduzido, não compartilho muito deste ponto de vista. A maior e a mais verdadeira decadência, para este escriba, é exatamente quando o empreendimento notívago torna-se pacato, normal e principalmente sem sacanagens, sem clima de e propício ao sexo.
Já há algum tempo percebo que meu antro favorito no Centro, tantas vezes aqui citado e discutido, cenário de várias de minhas postagens, caminha para uma decadência preocupante: a quantidade de mulheres diminui, as loucuras que ocorrem lá dentro cada vez mais comuns e "normais" e outras coisas mais.
Neste último sábado, após uma ausência de semanas, retornei ao querido antro e percebi mais um sinal de sua triste decadência: uma boa e empolgante banda cover de Guns n´Roses executou o clássico abaixo e absolutamente nenhuma garota subiu ao palco e iniciou um strip! Nos bons tempos desse pulgueiro, se um grupo executava a canção abaixo, bela homenagens às mulheres da vida, pelos menos duas garotas logo
subiam ao palco, convidadas ou não pelos músicos, e tiravam parte da roupa, se beijavam, se esfregavam, para delírio do homerio presente, claro.
Isto é a verdadeira decadênciam, compreendem? Pouca ou nenhuma sacanagem, meninas na flor da idade apenas assistindo a um show de rock e não viver o que essa música recria?
Quando o parco público feminino presente não se anima a atiçar os machos de plantão, tenha certeza de que o antro caiu na lama.
PS: apesar de tudo exposto acima, o sujeitinho aqui se deu bem.