Noites Cafajestes à venda

Noites Cafajestes está de novo à venda, agora no site da Amazon Brasil: clique no link abaixo, e digite o nome do livro na pesquisa loja kindle, no alto da página.
Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

domingo, 13 de janeiro de 2013

O retorno triunfal de um grande compêndio de canalhice e sabedoria

Se o caro leitor não reparou no texto postado logo abaixo da imagem de abertura do blog, texto que  informava como adquirir o livro, e estava ausente há tempos, então solicito sua leitura atenta, após esta postagem, claro.
É isso mesmo: o livro que dá título a este blog, o motivo da  criação desta tranqueira, está novamente disponível para ser baixado e lido, agora na Amazon Brasil, na plataforma Kindle, pela fábula de seis paus. E por que um preço tão irrisório, uma quantia com a qual mal se toma uma garrafa de cerveja vagabunda, compra-se dois pacotes  de camisinha e insuficiente para se entrar no bordel mais caído e horrendo? Simples, esse é o valor mínimo para se pôr um livro digital à venda na Amazon se o autor escolher as condições que escolhi. Pois, caros leitores, ao menos por enquanto, não almejo fortuna por meio desses textos porcos, cafajestes e chauvinistas; almejo que minhas opiniões sujas e canalhas sejam lidas, discutidas nos bares, casas noturnas, pulgueiros, randevus, alcovas, motéis e hotéis  - e porque não, também nas casas de famílias burguesas, provocando muita discórdia e brigas nestas! - ou seja, quero apenas o que todo escritor quer: ser lido e que seus textos provoquem algo nos leitores. Claro, se algumas mulheres aparecerem na vida deste canalha, por conta da publicação dessa obra-prima, não importa como entrem na minha vida suja e baixa, serão muito bem-vindas...   
Outra novidade: uma página no inescapável facebook, para divulgar o livro e novas postagens da tranqueira
 Saudações canalhas e cafajestes 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XXXI

"Eu como uma puta, mas não como mulher solteira."

De um amigo canalha muito, mas muito rodado e sábio, mestre em observações curtas, diretas e desconcertantes. A frase foi a resposta que deu a uma "dama", colega sua de trabalho, que quis saber porque ele, após três meses naquele emprego, ainda não tinha se engraçado com nenhuma das moças que ali labutam. O suposto desinteresse dele pelas "beldades" da empresa a intrigou tanto que imaginou ser o rapaz um belo de um baitola (ha ha ha!) e resolveu averiguar a causa do fenômeno.Ocorre que esse amigo, como disse muito sagaz e vivido, não tardou a perceber que as solteiras integrantes das fileiras da instituição constituíam uma manada daquelas de dores de cabeça, encrenca, chaves de cadeia, enfim. Não satisfeito, ele completou a frase com uma reflexão: " E não seria a mulher casada um tipo de puta?"
  

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Como uma mulher ferra a vida de um homem - I: datas ridículas e desesperadas

Um casal já não se atura mais, tornaram-se somente sócios na criação dos filhos e na manutenção da casa, do sagrado lar, pois amor (o que é isso?) já se foi há milênios e o casamento está morto, putrefato e fétido tanto e há tanto tempo que todos os amigos próximos e parentes já sentem o mal cheiro e sentem-se incomodados pelo mal-estar contagioso. No entanto, a mulher, a doce criatura feita para a vida familiar e para TER TER TER TER TER um homem SOMENTE  para ELA ELA ELA, um homem que ela agarra e grita, orgulhosa e feliz(?)ao  mundo: MEU MEU MEU MEU!!!!!!, ela não assumirá jamais que esse matrimônio e a vida familiar(?) são um fardo pesado demais até mesmo para ela, apesar das várias e pesadas bandeiras que anda espalhando, assim continua exigindo dedicação integral e absoluta dele.
Para suportar esse mergulho na escuridão, o maridão tenta ter um pouco de vida social, rodar um pouco a noite paulistana com seu amigo de muitos anos e de muitas noitadas (este que vos escreve). Após semanas tentando encaixar as agendas e os compromissos vários de cada um, finalmente acertam uma ida a mais importante casa noturna da vida de juventude e loucuras de ambos, o templo em cuja catacumba escura e féerica, tomada de sons maravilhosos, voltam a ser jovens, poderosos e inconsequentes, em que o tempo e as marcas cruéis que deixou no espírito de ambos são anulados.
Pois bem, o que faz a esposa do rapaz, ao farejar que ele viverá momentos de satisfação e alegria sem ELA ELA ELA, sua contraparte, sua carametade, sua... DONA? Simples: ela o acusa de ser um insensível, um ogro que teve a audácia de esquecer que a data reservada para a noitada com o amigo é uma data importantíssima para o casal, um marco da maravilhosa relação, nada menos que o aniversário do... tchan tchan tchan...primeiro beijo! 
Sim, caros leitores, a mulher fez mimimi, ensaiou choro, chantageou o marido, exigiu a presença dele em casa para comemorarem não o aniversário de casamento ou de namoro, mas sim o do primeiro beijinho, quando eram ficantes eventuais.
Nunca, jamais, soube ou lidei, rodado como sou (qualidade atribuída a mim por muitos amigos e amigas meus, não por mim mesmo) com uma desculpa-chantagem dessa envergadura de sentimentalismo para manter um homem preso no... urgh... lar.. 
Como terminou essa noite romântica? Leitores, não tenho coragem nem estômago para relatar, pelo menos não nesse momento, algum dia, espero fazê-lo.       
P.S. : o espantoso é que há quem me acuse de ser grosso, sem sentimentos, um chauvinista, ao traçar essas reflexões.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos -XXX

"Algumas (muitas) mulheres sofrem e pior, se vangloriam, do pretenso poder mágico de identificar com qual infeliz irão  compor um casal eterno, perfeito e feliz, mesmo, por vezes, sem sequer ter visto o infeliz frente a frente, conhecê-lo apenas de modo virtual. Dirigem suas carências e frustrações para um idiota qualquer e querem convencê-lo de que as estrelas, os poderes do universo e as baboseiras que mandam na cabecinha avariada delas determinaram que ficarão juntinhos por toda a eternidade...E claro que esse sonho é acompanhado de imagens de puro delírio de romântico, bucólico, ameno."

Do amigo de sempre colaborador principal desta tranqueira, refletindo, com a sagacidade que lhe é peculiar, sobre uma profusão de doidas que o atormentou nos últimos, malucas que muitas vezes só conheceram os perfis fakes dele, contas de msn e ainda assim decretaram que ele era o homem de suas vidas... 

sábado, 27 de outubro de 2012

Mais uma noite do caçador noturno Ou: canalha sim, mas com princípios

Afirmo com frequência a amigos de ambos os sexos e à maioria das mulheres que passam por minha vida que sou um canalha com princípios, com moral: não pratico a monotoni.., ops, a monogamia, não aceito cobranças ("oh, você não me liga há dois dias!", " ahhh! você fica com outras mulheres, cafajeste!!!"), ofereço tudo isso para a dama com quem divido horas e cama, mas estou sempre em busca de novas companhias, sempre querendo conhecer um pouco mais do mistério sem fim que são as criaturas do sexo feminino, porém sempre evito tratá-las como mero objeto ou ser sacana ou desrespeitoso.
Bem, alguns deles riem, as mulheres geralmente se indignam (por que será, hein?), uns poucos mostram-se intrigados e refletem sobre meu modo de vida, definido nessa formulação que aparenta ser contraditória. E curioso, sempre tenho oportunidades de demonstrar como esse termo, canalha com princípios, não é retórica barata, é uma prática. Segue um relato de uma ocasião, muito recente, em que fui canalha sim, mas honrado!
Uma dama com quem tenho travado ótimas conversas e intercursos íntimos vários pediu-me que a levasse até a entrada de uma famosa casa noturna, onde ocorreria o show de um grupo musical por ela muito estimado.Ocorre que a moça reside longe, muito longe do centrão, e como a apresentação se encerraria ainda durante a madrugada, ela ficaria ao relento, sozinha, desamparada, esperando o reinício das linhas de transporte público e solicitou que eu a recebesse em meu humilde lar, até que a alvorada rasgasse o horizonte. Claro que aceitei o pedido e a deixei na entrada do local, feliz e segura, e com horário para reencontrá-la, ali mesmo, marcado. Nas proximidades há outra casa noturna, na qual um grupo de rock pesado de ótima qualidade, seus membros são todos meus amigos, é uma das maiores atrações. Como tinham me convidado a adentrar o antro e se juntar a a eles no camarim e nas eventuais prezepadas noturnas, para lá rumei, com o intento de usar as cerca de três horas de que dispunha desfrutando da ótima companhia deles. 
E lá fomos nós. Uma rodada de abobrinhas e risadas proferidas no retiro dos grupos que se apresentam no lugar, passeio para observar a fauna local e ida ao fumódromo. Foi neste que  começou o evento que pôs meu caráter à prova...  Ocorreu que encontrei outro amigo lá, tão ou mais canalha que eu. Ele não demorou a anunciar: "estou com uma mina e tem uma amiga dela que está sozinha. Vamos lá, vou te apresentar pra essa!" Tremi diante a possibilidade, expliquei minha situação, que a moça que estava nas proximidades não poderia ser abandonada ou esquecida, que pintar algo com outra mulher era um péssimo evento naquela noite, mas meu amigo de vida noturna não me deixou argumentar muito, ele literalmente me puxou pelo braço e apresentou-me a tal garota, uma linda morena de cabelos encaracolados que, leitores, garanto que agiu assim ao sermos apresentados: seus olhos cintilaram ao me encarar, aproximou-se a ponto de roçar seus seios no meu tórax e anunciou, numa voz molhada de tão lânguida: "oi, meu nome é Celeste."(nome fictício e irônico, óbvio!!!!). 
Atraquei-me com a moça por sei lá quanto tempo até a consciência e os escrúpulos gritarem de que se eles não tomassem já, naquele instante, o controle de minha mente e principalmente de meu corpo, a coisa terminaria mal (ou muito bem, dependeria do ponto de vista). Assim, inventei uma desculpa qualquer, prometi voltar em minutos, e corri para o camarim. Assim que piso o local a namorada de um dos músicos me fuzila com a frase: "Senhor Alex B, não tem vergonha? A moça te esperando aqui perto e você de coxas atracadas com outra, aqui dentro!! ha ha ha ha!!" Pasmo, eu retruco: "Você viu?!!!" Ao que TODOS presentes respondem: " E quem não viu a cena? Quá quá quá!!!"
O que eu poderia ter feito, caros leitores? Ri com eles, tentei me explicar, me sentei num canto, esperei a hora soar, deixei o local, encontrei a dama titular da ocasião, rumei com ela para casa e tivemos um ótimo fim de noite.
Por que fui um canalha com princípios?Oras, porque se eu fosse um canalha qualquer, sujo e desprezível, baixo, teria partido para os finalmentes sexuais com a outra dama, a segunda da noite, e teria mandado à pqp a primeira. Mas o respeito, as regras falaram mais alto: marquei  algo com uma dama, abro mão de qualquer outra para manter meu compromisso!! Discordem, se forem capazes, de que isso é ser um canalha honrado e decente.    
Saudações canalhas e cafajestes              

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos -XXIX

"É possível cometer suicídio uma única vez."

Este escriba, ao ser perguntado se pretende casar-se de novo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Mais uma noite do caçador noturno

Meio perdido, desorientado e inquieto, o caçador noturno perambulava pela noite de São Paulo, em busca de um substituto para seu antro favorito, tornara-se mais um saudosista daquele adorável lugar fétido, que tão bem casava com o conceito e atmosfera deste blog.
Seguindo indicações de amigos tão ou mais canalhas que ele, aportou em um galpão na zona oeste da cidade, que era ressuscitado pela segunda ou terceira vez, e para o qual muitas outras viúvas do antro também acorreram, incluindo as mulheres, segundo fontes confiáveis. Assim, adentrou aquele território da cidade um tanto boyzinho e bem diferente do centrão, onde ele reina, se perde e se acaba. aventura esta que arriscou acompanhado de companheiros de jornadas noturnas canalhistícas.    
Felizmente, o lugar em si nada tinha de classe alta ou decente, era um típico buraco do centro, situado em outro ponto da cidade, como ele bem iria descobrir.
O caçador noturno e seus companheiros dispersaram-se, cada um em busca de sua musa de uma noite. As opções, ele logo descobriu, era poucas e a maioria de baixa ou nenhuma qualidade, leiam-se atrativos físicos
 (tentem deduzir o que signifca a maioria de uma pequena quantidade), o que o levou a ousar mais uma vez, a atender, sem pestanejar, sua compulsão para buscar encrencas. Assim, lá foi ele abordar uma criatura de corpo e estilo atraentes e rosto diametralmente oposto a estes dois, uma criatura das trevas com qual já trocara algumas palavras em outras noites no extinto antro favorito, palavras que não se coagularam em atos, para sua sanidade e bem-estar, ele descobriria nesta noite...
Em pouco minutos de conversa ele descobriu coincidências preocupantes para ele e empolgantes para ela; o que tornou a criatura-fêmea muito mais receptiva e aberta, tanto que o caçador noturno percebeu que estava tornando-se caça, pois a boca da candidata a musa aproximou-se bastante da sua, a ponto de ele receber, vindo das profundezas da cavidade oral cada vez mais úmida e ansiosa, um odor típico da boca de carnívoros, de devoradores, que aniquilou por completo sua confiança, pose e lábia, um aroma que lembrou-lhe que o mal, a perdição e o arrependimento eterno residem na noite da cidade, e que enganam os incautos por meio de belos corpos e belos rostos (bem, neste caso, só havia o primeiro belos). Assim, o  caçador noturno conhecia uma versão literalmente putrefata da eterna capacidade feminina de fazer o mais rodado cafajeste se sentir um menininho assustado, pois desabou de todo e percebeu que provocara uma criatura por demais pesada para poder enfrentar.
Da melhor maneira que pôde, aproveitando-se da intervenção de um ser que se assemelhava a uma amiga da entidade, desvencilhou-se dela e seguiu noite adentro, vagando pela casa noturna como se perseguido por uma sombra maligna, enquanto aguardava o início da apresentação de um excelente grupo cover e quem sabe encontrando uma musa de uma noite que afastasse a atmosfera de pestilência que sentia rondá-lo. 
Claro que essa busca foi inútil: nada conseguiu e a alta e esguia fêmea trajada em couro, bafejando seus poderes das trevas, sem trocadilhos, aparecia aqui e ali, estendendo-lhe a mão, tentando continuar a conversa...
Ao encontrar seus companheiros de noitada, no local reservado para consumo de bastonetes cancerígenos, relatou sua história. Um deles, profundamente versado na artes e práticas do ocultismo, transmitiu-lhe a seguinte lição de sabedoria:
 - Quando invocar um demônio, tenha certeza de que seu conhecimento de magia e o círculo mágico que traçou sejam fortes o suficiente para contê-lo. Saber uma ou duas coisas sobre um demônio, incluindo seu nome, não basta para dominá-lo.
Ou: você invoca o mal e depois não tem força nem coragem suficiente para domá-lo?
Esta a lição da vez que este canalha lhes passa por meio deste relato.

Saudações canalhas e cafajestes