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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Atualização de postagem - mais um acréscimo ao bestiário que grassa pelo Centro

Há algum tempo, pouco antes do meio do ano, fiz uma postagem sobre as assombrações de carne e osso, muito vivas, habitantes deste plano, que pululam e aterrorizam o centro de São Paulo( não tive paciência em achá-la com exatidão nas quase quarenta postagens do ano, que os estimados leitores me perdoem; estou - estamos todos - naquele momento do ano em que absolutamente nada de mais queremos fazer, me encontro de pernas para o ar, dedicando-me com afinco tão somente a multiplicar as dimensões da pilha de latas e garrafas de cerveja que estão a infestar minha sala/escritório/biblioteca/e outras coisas mais que não vêm ao caso).
Bem, após meses e meses distante do mais notório ponto do Centrão em que a nata dos "from hell" e outros tipos mais, nos quais me incluo com orgulho e louvor, se reúne,  distante por poucos e bons motivos, resolvi visitar o antro, sequioso pela sua atmosfera de decadência, seu ar de encrenca latente, e também sequioso pela descontração e juvenália que lá também se encontram em altas doses. Assim, convoquei um comparsa, tão antigo e notório no antro como este escriba, para lá nos encontrarmos, no início da noite. 
Mal cheguei, e o divisei a uma certa distância, postado na calçada do bar mais próximo do quartel general da esbórnia, cerveja na mão, conversando com um casal a mim desconhecido. Aproximei-me, cumprimentei meu amigo e companheiro de tantas noitadas e prezepadas e apresentei minha pessoa aos dois. A garota, uma tipinha gorducha, feia, mulambenta - calçava chinelos de borracha em um local em que a esmagadora maioria das garotas capricha nos sapatos, sabedoras de que nós homens apreciamos estilo e elegância, seja a mulher roqueira, recatada, patricinha, puta... logo se dirigiu a ambos como se fosse uma velha amiga, em termos para lá de chulos e insultuosos, a ponto de me espantar. Para se exato, o que espantou a todos nós foi a verborragia da sujeita. Era uma dessas pessoas que fala, fala, fala, de uma necessidade febril de ser o centro das atenções e claro, seu discurso se resumia a contar vantagem por cima de vantagem sobre sua vida sexual, afirmando ser uma predadora daquelas. Nada demorou e a criatura deixou claro pelo que ansiava: ter um intercurso íntimo com nós três, o mais breve possível. 
Caríssimos leitores, nós os três homens, rodados e calejados, nos encaramos e no rápido olhar que disparamos uns aos outros, deixamos claríssimo nosso julgamento à proposta e o que pretendíamos fazer. 
A partir daqui, não entrarei em maiores detalhes, pois se o fizesse, nada acrescentaria além do relato de um tedioso vai-e-vem de fugir da figura: ir ao bar-antro pegar uma cerveja, lá se demorar  nas mesas internas e ser pilhado mais uma vez pela pequena anta (tanto nas idéias quanto na massa corporal); inventar uma história de amigo bêbado e ferido nas proximidades necessitado de ajuda para sumir por uma meia hora, torcendo para que ela se apercebesse da nossa falta de interesse;  nos misturarmos a uma roda de conhecidos e ignorá-la na cara dura; e por fim, desesperados diante do desespero da mamífera amebóide em nos assediar, a ponto de dispensar um pretendente(louco?!) apenas para continuar nos cercando, chegamos ao cúmulo de dizer que eramos absolutamente fieis a nossas namoradas e jamais as trairíamos, ainda mais com uma desconhecida (sim, AlexB teve de contar uma cascata dessas, para se livrar de um verdadeira container sem alça!!!Vejam a que ponto o ser humano pode se rebaixar! Mentir que é fiel para se livrar de uma encrenca da grossa!!). 
Após essa "revelação", a pequena anta deu-se por vencida, o desânimo e o sentimento amargo de rejeição dominaram seu já nada apetecível rosto, afirmou que entendia e nos respeitava, deu um 'parabéns' chocho por nossa retidão de caráter(ha ha ha ha ha ha!!!) e se afastou. Fomos para um canto, ela para outro. Mas claro, ela não resistiu a passar por nós mais duas vezes e cuspir palavrinhas inócuas de desdém. 
Pouco mais tarde, encontramos  a pouco metros de distância do desfecho da nossa fuga mais dois amigos, canalhas calejados como nós; como o antro e sua "filial" já iniciavam o processo de cerrar portas, debatemos onde dar seguimento à noitada. Fui voto vencido e o principal ponto de pegação, beberagem, confusão, brigas e idiotices noturnas do Centro de São Paulo, nos dias que correm, foi o escolhido pela maioria - óbvio que me refiro à totalmente decadente rua augusta (minúscula proposital).
Bem, lá fomos, mais beberagens, encontrar mais conhecidos, travar contato com o comportamento cada vez mais incompreensível e idiotizado das adolescente e pós-adolescentes. A noite parecia caminhar para um desfecho mais ameno, quando duas figuras femininas que também estavam no antro e também galgaram as ruas do centro como nós, quando aquele fechara, se juntaram à extensa roda em que estávamos; uma delas era nada menos que a mãe de uma das garotas presentes, e que por vezes comparece aos locais de movimentação noturna que a filha frequenta não para vigiá-la ou cuidar que a honra dela não seja desfeita, mas sim em busca de farra, diversão, rock´n´roll, bebida e sexo, não se importando se a "filhota" está por perto. Pois bem, conversa vai e vem, num dado momento essa criatura se achega a mim, me agarra e diz em alto em bom som que me "pegava" com toda a certeza e facilidade...
Lapso temporal e de eventos proposital (não, garanto que não 'peguei' a "mãe rock´n´roll" de minha conhecida) 
Por fim a noite findava e cada um de nós se despediu dos demais e se dirigiu ao refúgio de sua cama. Meu amigo com o qual começara a noite disparou essa pequena peróla, antes de entrar em um táxi: 
- Cara, confessa: você realizou algum exercício de magia negra para invocar demônios, antes de sair de casa e ir para o antro!! kkkkkkkkkkkkk
  
Caros leitores, encerro o relato por aqui, hão de convir que essa narrativa de terror e ridículo que mostra quão patético é o ser humano é um excelente encerramento para o ano de 2014 no Noites Cafajestes e Alguns Dias Canalhas.  Registro a promessa de iniciar 2015 no blog por meio de um texto ensaístico-filosófico de botequim sobre os sentidos e lições dos eventos acima mal narrados.

Saudações Canalhas e Cafajestes, um 2015 repleto de canalhices a todos

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Texto curto, fútil, inútil e transbordante de alegria e canalhice

Madame Satã Forever!!


P. S. : Nada mais a declarar

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Viva a canalhice!




Estava eu voltando do trabalho com um grande amigo, com o qual compartilho, além de opiniões, conversas e bebedeiras, esse mesmo local de labuta em que garantimos o pão de cada dia (ô termozinho besta!!) e divagávamos sobre o mulherio, munidos cada um de uma poderosa cerveja black IPA; num dado momento, foi citado um dos vários bares especializados em cervejas especiais que tomaram São Paulo de assalto, dos quais somos fãs e frequentadores e relatei que estive no citado local há bem poucos dias, com minha, hã, bem... com meu relacionamento oficial ao mundo, a mulher que declaro como minha, glup, ô palavra pesada... na...mo...ra...da. 
Meu amigo (infelizmente) casado e bom canalha que é, disparou:
" Também preciso arrumar uma namorada para ir lá!"

Será deveras necessário aos leitores explicar por que um sujeito casado precisa de uma namorada?

Saudações canalhas e cafajestes.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Postagem fútil, inútil mas hilária

A imagem mais ridícula com que topei no feisibuqui em muito tempo, postada, claro, por uma mulher que se julga poderosa, dona de si, moderna, admirável e que usa e abusa da porra da rede social para expor todos seus rancores para com a maldita (oh!) raça masculina.

 
P. S. : peço desculpas pelos graves e constrangedores erros de digitação, que percebi apenas há pouco... Devidamente corrigidos. 

sábado, 29 de novembro de 2014

O ministério da canalhice noturna adverte!

A advertência a seguir é dirigida a homens e mulheres, a todos os seres da espécie humana:

Nunca, jamais, em hipótese alguma, de jeito manerâ, nem fudendo, de modo algum caiam na burrada de uma transa de despedida, de uma última trepada antes da dissolução do relacionamento, do evento que marcará o fim da estupidez, antes de cada um seguir para o seu caminho, não entrem nessa de final e gloriosa produção de fluidos sexuais para que o amargor do fim seja suportável e lembrado como um evento mais agridoce que triste, para apagar a má impressão de que o relacionamento foi um desperdício.  Não!! Não façam isso!
Homens: não cedam à tentação de mais um aspergir de vossas gônadas,  que vossos sistemas lúbricos espalharão em vosso imbecil e primata corpo para tentar te dominar; Mulheres: abandonem essa prática ridícula e hedionda da "transa de despedida" (título de um contos do meu livro Noites Cafajestes e Alguns Dias Canalhas, inclusive), não se deixem dominar pela idiotice de sempre querer associar sexo a sentimento e poder (não necessariamente nessa ordem, que fique claro!), de usar vossas xotas para deixar alguma marca no idiota que está escapando da encrenca que você é, e deixem de alimentar a vã e pueril ilusão de que, graças a essa última trepada - e outras burrices que ele perpetrou - o sujeito pensará em você em breve e sempre, por exemplo enquanto a madrugada agoniza e a manhã "raia sangüínea e fresca" (quer saber quem é o autor dessa expressão? Vire-se! leia, para variar!), e ele contempla o amanhecer pela janela, a mais recente conquista sexual desse calhorda que ousou te abandonar dormindo em sua cama.  Quá quá quá!!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Eternal Night Feeling

Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Whatever colors you have in your mind
I'll show them to you and you'll see them shine.

Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Stay, lady, stay, stay with your man awhile
Until the break of day, let me see you make him smile
His clothes are dirty but his hands are clean
And you're the best thing that he's ever seen.

Stay, lady, stay, stay with your man awhile
Why wait any longer for the world to begin
You can have your cake and eat it too
Why wait any longer for the one you love
When he's standing in front of you.

Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Stay, lady, stay, stay while the night is still ahead
I long to see you in the morning light
I long to reach for you in the night
Stay, lady, stay, stay while the night is still ahead.

Por que as mulheres são tão céticas, erguem tantos obstáculos contra uma simples demonstração de que somos capazes, se inspirados a tal, de fazer o que os dois últimos versos da primeira estrofe desta maravilha expressam? Não importa se cedem ou não seus favores e companhia a nós, suas expectativas são tão baixas e seu ceticismo tão alto que não há mais possibilidade de beleza e poesia em um relacionamento, do mais "sério" ao mais fugaz. Triste tempo este... 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Texto curto, fútil e inútil

Você é um banana? Um espécime típico do jovem moderno inculto, raso, incapaz de ler um livro inteiro ou de manter uma conversa linear com vivacidade e lógica?, idiotizado pelos badulaques eletrônicos e redes sociais que assolam a inteligência humana? Ou é um tipinho meio gói, abicholado de barbinha, sempre com amiguinhas tão imbecis quanto você,  juntas formam a corja  que tomou de assalto até os porões  mais escuros da noite paulistana? Babaca, eis a sua bebida, o combustível que te energiza nas suas incursões notívagas Saúde! Pois sua mente já era...


P. S.: Textos mais densos e longos em breve, para apagar a má impressão deixada por essa coisa horrenda acima.