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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Serviço de utilidade pública: risco que um homem pode correr ao ficar perto de uma ex-

De um site da área médica:

Reações Adversas ao Meio de Contraste Iodado 

 Os meios de contrastes são as substâncias utilizadas para visualizar estruturas anatômicas e funções fisiológicas. Os meios de contraste são compostos por substâncias químicas, entre eles estão o sulfato de bário e o iodo. O meio de constraste iodado é administrado por via intravenosa para realização de urografias excretoras, angiografias e em exames de tomografia. No entando, os meios de contraste iodados são relacionados aos efeitos adversos como as reações alérgicas e a nefrotoxicidade.   

A maioria dos efeitos adversos relacionados ao uso dos meios de contraste são leves ou moderados, que não expõem os pacientes a risco de vida e não requerem tratamento. A maioria das reações graves apresentam sinais imediatamente após a injeção que permitem o diagnóstico precoce, possibilitando o início imediato de medidas terapêutica eficientes. Por outro lado, quase todas as reações graves apresentam, imediatamente após a injeção, sinais que permitem o diagnóstico precoce, possibilitando assim o início imediato de medidas terapêuticas.

Não é possível identificar os pacientes que terão reação alérgica aos meios de contraste. Então, é fundamental existir uma equipe preparada para acompanhar as reações.

Reação Anafilactóide

As reações ao contraste são idênticas a reações anafiláticas a drogas ou a alérgenos, porém, como não se estabeleceu uma resposta anticorpo-antígeno, chamamos de reação anafilactoide. O tratamento é o mesmo da reação anafilática.
Reação Leve
Reação limitada e sem progressão, os sintomas comuns são: náusea, vômito, tosse, calor, cefaléia, tontura, tremores, alteração do gosto, coceira, palidez, rubor, calafrios, suor, nariz entupido, inchaço facial e nos olhos e ansiedade. 
Reação Moderada
Maior intensidade dos sintomas, os mais comuns são: taquicardia/bradicardia, hipertensão, eritema difuso ou generalizado, dispnéia, broncospasmo, chiado, edema laríngeo e hipotensão moderada.
Reação Grave
Edema laríngeo (acentuado ou rapidamente progressivo), arresponsividade, parada cardiorrespiratória, convulsões, hipotensão acentuada, arritimias com manifestação clínica.


Segundo relatos de alguns amigos e conhecidos deste escriba e da escumalha de canalhas e cafajestes que com ele convive, ser obrigado a permanecer próximo ou no mesmo ambiente que uma ex-qualquer coisa a qual ele não mais suporta, por mínimo que seja o tempo de exposição à pestilência, pode gerar reação alérgica tão grave quando a reação grave ao contraste iodado, descrita logo acima.    

Saudações canalhas e cafajestes
 

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Last Friday Dawn Feeling ou: Outro texto fútil e inútil

Madrugada de quinta para sexta. Este escriba está a percorrer a Rua Angústia com seus amigos canalhas de sempre; assim que se refugiam em um dos últimos bares da sempre decadente e atraente rua, que ainda  mantém o verdadeiro espírito do rock´n´roll, são brindados com este clássico meio esquecido do rock, executado por um grupo ainda mais esquecido, mas cultuado por toda nossa trupe, resgatado das catacumbas por uma benfazeja web rádio. Eis que um dos nossos sugere, bem de acordo com o clima 'hardão pesado empoeirado' dessa pequena obra-prima, uma rodada de Jack Daniels para todos. Já estávamos bastante alcoolizados, sabíamos que o mágico elixir seria a gota que faltava para uma ressaca pesada na manhã que já não tardava, mas, caros leitores, peço que ouçam atentamente o grande Jamul em ação e hão de concordar: embalados por esse som, como negar a sugestão?


Saudações canalhas e cafajestes




sábado, 15 de julho de 2017

Compêndio de cantadas infalíveis(ou quase), forjadas por acaso - II

Utilizei esta cantada quase infalível em mais de uma ocasião, e aquelas nas quais funcionou desdobraram-se em momentos inesquecíveis. Assim, preferi não descrever nenhuma das situações, dos lugares em que essas palavras foram empregadas. A própria cantada fala por si, meio exagerada, meio forçada, mas no bulício da noitada, tentando conquistar os favores de uma musa questionável, isso em nada importa, importa conseguir o que queremos!
Eis a pérola, proferida em situações em que a dama desejada inquiriu este canalha se ele se dispunha a acompanhá-la na pista de dança, em uma beberagem ou outras coisas mais:

"Seu desejo é meu destino, que abraço com todo prazer e ardor!" 

Sim, como disse uma grande amiga, sou um tremendo 'conversinha'!!!

Saudações canalhas e cafajestes

 

sábado, 8 de julho de 2017

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Texto fútil, curto, mas não tão inútil(quem sabe)

Há pouco mais de um mês, eu e um dos companheiros de cafajestagens principais, dos mais frequentes colaboradores desta tranqueira, estávamos em nosso bar favorito na rua Angústia. Eis que reparamos em um entra e sai de belas e curvilíneas mocinhas na flor da idade, meio em polvorosa, agitadas, aos burburinhos, indo e voltando do 'toalete' do boteco e eis que pouco mais tarde surgem na porta do bar dois tipos muito, mas muito inferiores a elas em aparência e modos, dois autênticos molambos da 'perifa', os quais foram recebidos pelas lindas fadas noturnas com um misto de alegria e ansiedade e conduzidos aos fundos do estabelecimento com toda pressa. Este escriba e seu amigo, vividos notívagos, sacamos de imediato o que se passava e ele, sagaz como sempre, saiu-se com essa perfeita definição  para essa cena, meio patética, meio deprimente, presenciada por nós desde nossas primeiras incursões boêmias, já há décadas, cena que se repete desde sempre na noite de São Paulo e na noite de sabe-se lá quantas outras metrópoles mais deste mundo idiota:
'dope show' : quando meninas gostosinhas estão às voltas com uns escrotos para descolar drogas.

Sem mais

terça-feira, 20 de junho de 2017

Reflexão amarga


Sou um grande apreciador da obra de Joseph Campbell, conhecido pelos leigos, semidesinformados e curiosos em geral sem paciência para leituras exigentes, que se esbaldam com a superficialidade da 'infernet', por ter forjado ou no mínimo tornado mais fácil o conceito da jornada do herói, tão diluído internet em português afora em um sem-fim de sites de escritores iniciantes que por terem escrito um ou dois livros se metem a querer ensinar os segredos da escrita a outros escritores iniciantes. E assim vai a  juventude educada pela internet.
Bem, não sou desses, conheço a obra desse mestre há mais de duas décadas, li vários de seus livros, de cabo a rabo, e o último a ser degustado, lentamente, algumas poucas páginas por manhã (confesso: muitas vezes, já era quase tarde), logo após acordar, enquanto me entupia de cafeína para curar as ressacas brabas de sempre e, evitando a luz do sol a entrar pela janela, repassava os artigos, revisões e trabalhos que gritavam por minha atenção, foi o da capa acima, uma coletânea de textos, ensaios e palestras que ele fez/elaborou durante décadas, sempre versando sobre as divindades femininas e sua importância para as mitologias do mundo e o universo mental e cultural da humanidade. Obra maravilhosa, obrigatória de ler e que me suscitou vários pensamentos e reflexões, pois Campbell, genial e visionário como só ele, aqui e ali em alguns trechos, sem ter previsto ou planejado - os textos datam de um período que abrange de 1972 a 1986 - desfere golpes de morte na boçalidade típica do discurso simplista, radicalzinho e vazio dos radicais que tomaram de assalto movimentos progressistas e 'justiceiros sociais' (feminazis, 'lacradore(a)s', lgbts histéricos, etc, etc, etc), com suas observações muitíssimo lúcidas sobre as relações entre os sexos, os arquétipos que regem essas relações e outras coisas mais interessantíssimas. 
Esses apontamentos ficaram reverberando na pobre cabeça danificada deste escriba por semanas, vezes sem conta eu abria o livro, a qualquer hora, sem motivo definido algum, em busca de alguma dose dessa sabedoria. E eis que,  em uma dessa sessões em que eu bancava o pensador, xícara de café na mão, veio o pensamento que é o verdadeiro tema desta postagem:
Sou parte de uma geração de homens dito 'esclarecidos', aos quais foi ensinado que as mulheres deveriam ser exaltadas, elevadas e até mesmo deificadas, que as mulheres seriam deusas que agraciaram nós homens com sua presença e favores. Certo, nós acreditamos nisso por algum tempo( breve ou longo, depende de um sem-número de fatores, os mais importantes fáceis de serem enumerados pelo leitor sábio) e quando eu e os outros infelizes(muitos milhões, eu temo) que caíram nessa conversa perceberam o tamanho desse papo furado o estrago já estava feito, foi muito grande e até hoje ainda sofremos as consequências de refazer nossos conceitos e relações  sobre e com as mulheres pós essa hecatombe nuclear.  Pois  foi isso que essa leitura me mostrou, ou melhor, pôs em palavras claras e acabadas uma sensação amarga que persegue a nós homens que acreditamos nisso por algum tempo, um mal-estar que nos fustiga há muito: acreditávamos que as mulheres eram deusas e quando descobrimos que elas eram meros seres humanos, como nós, a rebordosa(ressaca da braba causada pelo consumo de 'coisas' pesadas, para os preguiçosos em procurar) foi e ainda é muito intensa. E a leitura desse grande livro também deu contornos claros a outra força, outra a ação que é oposta a esse mal-estar e nos impele a buscar, experimentar  e tentar conhecer todas as expressões do infinito que é  a condição feminina, a saber, o idealismo de crer que algumas mulheres podem sim ser divindades em nossa existência, podem estar muito além e acima da mera, baixa, mesquinha e desprezível humanidade e que um dia encontraremos uma delas por aí, para nos conceder alguns lampejos de sua radiância a nós pobres homens, o que já seria mais que suficiente.

Saudações canalhas e cafajestes      

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXXIII

"Nossa Gaia está aqui no centro."

Frase perfeita, lapidar, fulminante, desferida por um grande amigo, colaborador frequente do blog, parceiro de várias noitadas e cafajestadas noturnas, e morador do Centro da cidade, como este escriba.
Evito repetir  postagens dessa série ou postar dois textos semelhantes em demasia quanto a conteúdo ou forma, mas este é tão preciso, direto e cortante, sua metáfora tão simples e poderosa em definir o a importância do  coração da cidade a nós, que tive de fazê-lo, as forças de Gaia assim ordenaram.